Os haters
Ter um blog com o mínimo de visitas é não só sinónimo de alguma exposição mas também de um alvo predilecto a críticas e haters - ou seja, perfeito para crescer e definir a noção de respeito pelo próximo e os limites que não temos ou não temos.
Eu sou a típica pessoa que responde a tudo, que alimenta uma discussão, que não aguenta ficar de boca calada quando me atacam (a mim ou aos outros) injustamente - gosto de defender as minhas posições até ao fim e luto por elas com unhas e dentes. Mas aqui (e principalmente no meu mundinho Twilight) aprendi que ficar calada é, muitas vezes, a melhor opção. Ou isso ou clicar directamente no delete, que é o que faço na grande maioria das vezes, principalmente por estas bandas.
Apercebi-me que não vale a pena discutir com pessoas que se escondem por detrás de um nome fictício ou do temível "anónimo", que ganhou força com estas novas tecnologias - é, muitas vezes, violência virtual gratuita. Magoam à primeira, magoam à segunda, mas à terceira já nem lemos, para evitar ferimentos eminentes - é uma questão de hábito e de aprendizagem.
A minha vontade de responder à letra continua cá, mas aprendi a controlar-me. Nem àqueles que comentários que aceito, mais desagradáveis, eu respondo - porque sei que há pessoas que, simplesmente, não gostam de mim e me querem acertar de alguma forma; porque sei que há pessoas que têm inveja de algo que eu supostamente tenho e, doridas, procuram atingir-me através da melhor maneira que encontram: aqui, criticando pontos que me são mais frágeis e que vão, provavelmente, captando através dos meus posts: a minha aparência, a minha escrita, algumas das minhas escolhas... E eu sei que tal não vai mudar por responder às críticas que me deixam.
Enfim. Há dias em que reflito no assunto e agradeço por aprender mais do que sofro - felizmente, já são poucas as vezes em que me apetece apagar o blog quando estas personagens decidem aparecer. Penso, sim, que por um lado, o facto delas emergirem reflete o maior sucesso deste meu bebé - por outro, que o facto de já não me afectarem tanto transparece o meu crescimento ao longo dos tempos. E isso são só coisas boas.