Ídolos
Ando desde o inicio do "Ídolos" para escrever um post sobre o assunto (agora reparem bem na extensão da minha preguiça - só o escrevo agora, porque escreve-lo depois seria demasiado inoportuno). Nunca tinha visto o Ídolos antes, pois o formato nunca me agradou por aí além, mas uma colega de escola estava no concurso e decidi acompanhar o percurso dela.
Era ver a escola em alarido e cartazes espalhados em apoio à Mariana. E todos os domingos eram posts no facebook sobre o assunto a encher-me o mural. Até ontem. A Mariana chegou à final e não venceu. Já a ouvi ao vivo, na escola, e gostei do que ouvi. Mas a verdade é que ela nunca me agarrou e torcia por ela porque era uma mulher do norte e uma "conhecida"; na minha opinião, a evolução do Diogo foi muito mais significativa e foi uma das suas músicas que eu estive a ouvir em repeat mode durante toda a semana anterior. Achava que o Diogo ia ganhar, e ganhou, e mereceu.
Mas este post não é só sobre isso. É também para dizer o quão mau aquele programa é. Podemos começar com o guarda-roupa: que coisa rasca era aquela, todas as semanas? Vestiam os concorrentes mal que só visto. As raparigas, que é onde se pode puxar mais pela imaginação, iam, a maior parte das vezes, com vestimentas de bradar aos céus. E o júri? O Manuel Moura dos Santos é a má educação em pessoa (chamar gaja à Barbara Guimarães e a mandar bocas foleiras em pleno directo?). O Pedro Abrunhosa, ontem, passou-se dos carretos e pôs-se a mandar vir com a Vanessa da Mata. Enfim, para meu espanto, o Tony foi o único que se safou. A Claúdia Vieira, embora goste muito dela, não tem espírito de apresentadora - fica a olhar para a câmara com o sorriso congelado, à espera que o Manzarra salve a situação. E, diga-se de passagem, os concorrentes em si também não eram nada de por aí além. Todos eles, colocados no American Idol, iam de vela logo na primeira gala.
Os meus domingos vão, finalmente, voltar à sua paz e normalidade.