Paris - os cafés e restaurantes
Uma coisa que se repara logo, mal se dá uma volta pela cidade, é o facto de existirem cafés e restaurantes por todo o lado. No entanto, os cafés são muito diferentes dos de cá. Têm requinte. A maioria possui uma esplanada com as cadeiras viradas para a rua, onde os turistas se sentam e apreciam a cidade e o seu movimento. É aí que uma pessoa sente que está em Paris.
O serviço - tanto em cafés como em restaurantes - não é do melhor. Demora-se a ser servido e atendido, porque os empregados são muito poucos. E os preços, esses, são impensáveis. Algo como pagar 5€ por uma coca-cola ou 15€ por uma tosta mista (e estou a poupar-vos...).
Só num dos jantares é que jantamos num restaurante que imaginamos como tipicamente parisienses, com cortinas de veludo, empregados vestidos de fatinho, luz amarelada e retoques em madeira. Fomos ao Au Chien Qui Fume, onde comemos umas ostras (hum, muito boas) e eu comi um bife (e foi no melhor que fiz!). Foi giro e inspirador, de certa forma, porque é assim que imagino Paris. Não esquecendo também a Brasserie Lipp - que é mencionada no Midnight in Paris - que já é um estilo diferente, mas que também não deixa de ser bonito.
Nas restantes refeições, comemos em restauranets acafézados, o que não quer dizer que não tenhamos pago pequenas fortunas. A quem quiser visitar a cidade mas não têm muito dinheiro para gastar, que corra para os super-mercados! Conselho de amiga!