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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

31
Dez21

Em 2021 eu...

- Comecemos pelo mais óbvio: casei-me!

- Fui às Maldivas, a Barcelona e aos Açores;

- Passei férias no Algarve com os meus sogros, os meus pais e só com o Miguel - três semanas, umas autênticas "férias grandes" à antiga. Fizemos várias paragens: desde Portimão, passando por Albufeira, Almancil, Olhão, Tavira, Cacela Velha e Vila Real de Santo António;

- Tendo em conta estas três semanas, fiquei com um moreno de meter inveja (mas só durante uns tempos...);

- Demos passeios ou fizemos fins-de-semana em Chaves, Évora e Lisboa;

- Repeti dois "programas" que já não fazia há muitos anos: fui ao Oceanário e ao Zoomarine;

- Viajei pela primeira vez em primeira classe;

- Perdi a conta aos testes Covid que fiz - mas, felizmente, todos deram negativos;

- Comecei a fazer terapia;

- Vi várias séries: La Casa de Papel, Sex Education, The Nevers, Lupin, Quem Matou Sara?, The One, Baking Impossible, Squid Game e, em português, Glória e as Doce;

- Fiz, pela primeira vez, o Natal em minha casa, onde juntei os meus pais e os meus sogros num dia muito bem passado;

- Voltei (aliás, voltámos) às festas em família: este ano já consegui festejar o meu aniversário, já fizemos magusto e desfolhada, assim como o Natal;

- Vi muitos documentários sobre a casa real, outros tantos sobre crimes - Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime, Night Stalker, Sophie: Crime em Cork, Abducted in Plain Sight, Shiny Flakes: O traficante adolescente - e outros, sobre os mais variados temas, como o Three Identical Strangers, Aeroporto do Dubai, 100ft Wave, Athete A e La Casa de Papel: de Tóquio a Berlim;

- Tornei-me numa jogadora consistente (não disse "boa", atenção) no padel - e, reitero o que disse o ano passado, "surpreendentemente não odeio"!;

- Para além disso comecei a fazer cycling em casa. Isto sim: odeio, mas faço;

- Apesar de não terem havido feiras medievais ou de artesanato, descobri um sítio que tinha pães com chouriço na Arca de Água, onde fui três vezes, naquelas que foram das melhores do meu ano. Foi demasiado tempo sem saborear a 8ª maravilha do mundo...

- Consegui o certificado ISO 9001 para a fábrica, depois de um ano e meio de muito trabalho;

- Voltei aos escape rooms, com duas fugas de sucesso!;

- Dei mais alguns passos importantes naquele que é o meu sonho para a fábrica: inaugurei os novos balneáreos/ casas de banho para o pessoal, assim como um refeitório e uma serralharia nova. Já no final do ano terminamos o novo gabinete do diretor técnico. Uhooo!;

- Escrevi pouco, muito pouco, mas consegui documentar fielmente (e extensamente...) o percurso até chegar ao dia do meu casamento;

- Se escrevi pouco, li ainda menos. Mais precisamente... dois livros #shame;

- Não cortei o cabelo;

- Consegui tocar algum piano, mas vi-me grega com peças maiores e mais consistentes - mas o Canon está afinado e o Rudolph the RedNose Raideer está a chegar lá. A música da Mia e do Sebastian, do LaLaLand ficou pelo caminho;

- Não fui ao campismo de família;

- Fui várias vezes ver o Porto ao estádio;

- Mantive-me consistente na crianção de álbuns de fotografias: fiz os álbuns do meu casamento, um álbum pré e pós casmento (ou seja: despedida de solteiros e e lua de mel) e um best of de 2020;

- Tomei as duas doses da vacina do Covid;

- Aumentei (ou aumentaram...) consideravelmente a minha coleção de plantinhas - algumas já são felizes cá em casa, outras estão a aprender (e eu com elas...) e as que definitivamente não se dão, eu recambio para a minha mãe, também conhecida por milagreira das plantas ;

- Comecei a ouvir podcasts, principalmente quando arrumo a casa e trato das tarefas domésticas;

-

 

 

30
Dez21

Com cinco palavras apenas se descreve 2021

A hell of a ride.

É assim, com cinco pequenas palavrinhas, que eu descrevo este 2021. É um bocadinho triste que a frase que primeiro me surge no pensamento quando reflito sobre este ano seja em inglês... mas até isso espelha os meses que até agora atravessamos: de pouca leitura em português, muitas séries estrangeiras e, de uma forma geral, pouco sumo que se aproveite.

Gosto sempre de refletir e olhar para trás no final do ano, fazendo logo a ponte para o ano seguinte, mas este ano vou fazer diferente. Não quero estipular resoluções de ano novo com objetivos específicos nem tão pouco rever as coisas que escrevi o ano passado. Porque, honestamente, fiz o melhor que pude - e esse melhor, mesmo podendo representar um falhanço quando olho para aquilo a que me tinha proposto, é uma vitória. Porque representou muita luta. E cumpriu com o objetivo máximo, que foi manter-me à tona da água.

Espero daqui a uns anos conseguir olhar para trás com leviandade e desdramatizar o ano que passou (quanto mais não seja por comparação, pois sei que coisas bem piores podem acontecer). Mas, caraças, foi mau! É difícil explicar a dimensão deste "mau", pois não pode ser medido através de meia-dúzia de acontecimentos isolados que me entristeceram ou mandaram abaixo. Foi o culminar de um conjunto de processos mal resolvidos que, à enésima picada, arrebentaram com a bolha. Foi o nó cego definitivo dentro de um novelo de lã já muito mal amanhado, que teve de ser todo desfeito. Foi a dor de viver e a dor que tem de ser feita para reavermos a nossa vida conforme a imaginamos - aquela porque temos de passar para recuperar bem, sem nós cegos ou soltos, envoltos com casca rija, com cicatrizes e marcas, tal e qual como todas as cascas que vemos na natureza.

Todas as frases feitas que cabem nesta realidade não me enchem as medidas. Uns exemplos: "deixa lá, sais deste ano mais forte!", "o que não nos mata torna-nos mais fortes!" ou, em versão futurologista, "melhores tempos virão". Os tempos mais negros da nossa vida tornam-nos sempre mais fores, mas não necessariamente melhores ou mais felizes. É verdade que aprendi muito - sobre mim, sobre os outros, sobre a interação humana e, acima de tudo, sobre como romper ciclos (mentais, naturais, da vida, impulsionados por traumas ou por simples gatilhos) - mas ganhar... só ganhei experiência. E rugas. E brancas. 

E se as coisas acalmaram dentro de mim, muitas delas já resolvidas (embora ainda muito dorida)... a verdade é que, pelo menos a nível de trabalho, 2021 fechou cheio de problemas e 2022 não espreita com coisas boas. Por isso deixo a futurologia de lado e fico-me pela esperança de coisas melhores, acreditando na força do trabalho e da fé que me fez chegar até aqui. 

É lógico que não foram só coisas más! Casei-me com o homem que amo e que salvou os meus dias, que me amparou em todos os momentos e me deu a mão a cada minuto que esteve presente; solidifiquei uma rotina que me faz feliz, tornei a minha casa no meu lar, passeei mais do que esperado (dadas as circunstâncias pandémicas) em sítios mágicos e rodeei-me de amor. No meio do caos, tive algumas grandes conquistas. Acho que não tive muitos dias bons mas, no meio deles, consegui guardar momentos felizes: um abraço apertado, o festejo de uma boa venda, a festa dos meus cães quando entro em casa, uma piada dos meus sobrinhos, prendas incríveis, o sorriso dos meus pais ou um almoço bem servido. Porque talvez a essência esteja mesmo nestas pequenas coisas.

O meu desejo para 2022 é que ele seja diferente de 2021. Acima de tudo que traga, a todos, estabilidade e saúde - mental e física. Que não nos arrebate a perseverança, a coragem e a força de querer continuar a lutar por mais e melhor. Que seja sinónimo de esperança e serenidade.

Boas entradas (e cuidem-se!)!

Obrigada por continuarem desse lado - prometo que tenho coisas para escrever nos próximos tempos.

 

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