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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

10
Mai17

Review da semana #20

O partidor de ovos ou CoisasSupostamenteInúteisQueComproNoEbay, parte 2#

 

Há uns meses tive uma insónia e, já em desespero de causa, liguei a televisão em busca de algum consolo e companhia, uma vez que o sono não estava para chegar. Calhou nas televendas. Entre fazer zapping e não fazer, vi um anúncio de uma ferramenta “partidora de ovos” e delirei com aquilo. Custava uma pequena fortuna para aquilo que fazia (podemos partir os ovos à mão e sem custos, não é verdade?) mas eu achei a ideia hilariante.

Passado uns tempos, nas minhas pesquisas por gadgets-giros-e-potencialmente-não-funcionais no ebay, lembrei-me de pesquisar pelo partidor de ovos e, como é lógico, encontrei (há alguma coisa que não exista no ebay?). Estava a um preço muito mais simpático do que nas televendas e, numa de gozo, mandei vir.

Quando chegou já nem me lembrava do que aquilo era e fiquei um bocadinho a olhar para aquele objeto estranho como um boi olha para um palácio. Quando percebi, fui a correr ter com a minha mãe – outra experiente em gadgets-de-cozinha-giros-que-servem-para-pouco – para lhe perguntar se adivinhava o que era aquilo. Não chegou lá. Ri-me que nem bandeiras despregadas enquanto lhe explicava e ela resmungava que a dita ferramenta não servia para nada.

Mas bom, eu estava era em pulgas para a pôr em prática. Ansiava pela minha próxima tarte ou bolo para levar a uma festa de família só para ter de partir ovos. Estava híper curiosa para saber se aquilo ia funcionar – e, pelo aspeto, achei mesmo que ia ser um flop. Por isso filmei a minha primeira reacção, quando estreei o partidor de ovos.

 

 

Funcionou! E funcionou tão bem que não consegui não rir – muito! – com o sucedido. No vídeo não se vê porque a peça não estava encaixada, mas pode acrescentar-se uma pecinha por debaixo do sítio onde o ovo é aberto de forma a separar a gema da clara – o que torna isto ainda mais completo e “sério” (se é que isso é sequer possível).

Já testei mais vezes e foi muito raro o ovo em que isto correu mal. É óbvio que não é uma ferramenta essencial em todas as cozinhas, as nossas mãos fazem perfeitamente este trabalho… mas tem piada. E as gargalhadas que dei enquanto abri estes ovos, já valeu os três euros que dei por isto.

Podem comprar aqui.

09
Mai17

Hoje o palco é do Salvador, mas o Salvador é todo nosso

As melhores chapadas são aquelas dadas com luva branca. Aquelas que não se vêem, em que não se ouve o “plash”, mas que doem para caraças na cara daqueles que a apanharam. E hoje, independentemente do resultado, Salvador Sobral vai dar um chapada de luva branca a todos aqueles que diziam que a sua música não era “música de festival”. Porquê? Porque conseguiu aquilo que há muitos anos ninguém conseguia em Portugal: pôr os portugueses a ver a Eurovisão, a acreditar que é possível e – acima de tudo – fazer com que não tenhamos vergonha daquilo que levamos lá fora.

Sim, porque “sucessos” como  “Quero ser tua” podem ter sido hits do YouTube, mas toda a gente sabe que não foi por boas causas. Não estou a dizer que a música pimba não tem fãs e que não mereça um respeito generalizado, mas é pimba. E isso nota-se – mesmo para quem não percebe português. Há toda uma aura ali envolta, o timbre daquelas vozes e a própria música “barata” que faz com que o género seja quase internacional – e mau. As pessoas da minha geração não se identificam com aquilo, a menos que seja para gozar, para servir de gifs, memes e gozo eterno – e assim, ao longo dos anos, toda aquela magia da Eurovisão que os nossos pais e os nossos avós viveram e hoje nos contam (o país parava, segundo dizem) perdeu-se. A minha geração já não se identifica e as gerações mais velhas também não, porque aquilo é malta jovem, a maioria a cantar inglês com um estilo um tanto ao quanto alternativo que não agrada nem a gregos nem a troianos – ou, neste caso, nem aos velhos nem aos novos.

Acima de tudo, a sensação de não ter vergonha daquilo que vamos mostrar é a melhor de todas. E depois são todos os “pormaiores” restantes: o facto de sermos os únicos a cantar na nossa língua, num gesto tão simples como poderoso; de ser uma música nua e crua, sem aquele espalhafato que muitos acham ser característica das “músicas de festival” (que, na verdade, é uma característica pimba); e por ser uma boa música, uma letra linda e mostrar aquilo que de bom se faz em Portugal, numa altura em que a música Portuguesa está a renascer pelas mãos de tão bons músicos, que com muito custo conseguiram conquistar o público e deixar para trás aquele terrível estigma sobre a nossa música (também alimentado por este festival).

Por tudo isto e muito mais, eu admito que, pela primeira vez, estou curiosa para ver o que aí vem. Admito que é bem provável que veja a Eurovisão pela primeira vez na minha vida. Admito que vou torcer com muita força para que o Salvador ganhe – e, se não ganhar, não importa. Porque nós já ganhamos. Ganhamos todos. Ganhamos o Salvador e isso já é prémio suficiente.

 

P.S. Caso não queiram ouvir o resto do pessoal a cantar coisas que a, nós, nada nos dizem, podem sempre trocar a Eurovisão por este concerto do Salvador, passado há dias na RTP. Eu já ouvi, re-ouvi e vou voltar a ouvir – quanto mais não seja na Casa da Música, quando ele cá vier atuar.

 

08
Mai17

Os ajustes da vida, as dificuldades e um pedido de desculpa

Se por um lado é verdade que quem corre por gosto não cansa, por outro é inevitável que qualquer alma - em algum momento, mesmo que faça aquilo que ama - fique cansada. Chego à conclusão que a resposta "um conjunto de factores" é sempre a correta para qualquer tipo de questão, e aqui não foge da regra: o meu cansaço deve-se a muitas coisas, todas elas tendo que ver com desgastes de alma, que me tiram o sono, devolvem-me lágrimas, me agitam os dias e me apertam o estômago. Nada de grave - é ao estilo dos cortes de papel: são cortes pequenos na imensidão do nosso corpo, mas doem como se todas as nossas células estivessem lá depositadas.

Eu não tenho escrito tanto porque durmo; porque em vez de estar sozinha a escrever no quarto, prefiro estar na sala na companhia dos meus pais; porque quero aproveitar esta fase bebé do meu cão e pegar nele ao colo tanto quanto possível; e, ultimamente, porque os olhos me doem ao fim de muitas horas em frente ao computador (a idade não perdoa, meus amigos). Mas escrever menos não quer dizer que tenha deixado de gostar de o fazer ou que a paixão tenha diminuído - é simplesmente uma consequência (momentânea) das circunstâncias da vida.

Até porque, além do mais, agora escrever é aquilo que eu faço na vida. É estranho escrever isto, sabem? Há dias em que acordo e não acredito que o meu dia é passado a escrever textos - porque a miúda de nono ano que disse que não precisava dos testes psicotécnicos porque sabia que o seu futuro era a informática ainda está muito presente e eu ainda não percebi muito bem como consegui fintar esse destino, escolher outro pelo caminho e - o mais notável de tudo - concretiza-lo. 

O meu dia é passado entre a página branca do word, entre as paginas dos outros (entre revisões e sugestões para textos que não são meus) e, acima de tudo, entre as centenas de textos mentais que tenho na cabeça, já delineados e pensados, a maioria para escrever aqui. E eu adoro escrever, mas isto cansa. Porque para além de eu, neste momento, viver basicamente para o trabalho, a minha cabeça está sempre a trabalhar (que é como quem diz, escrever). É um processo irracional e muito enraizado em mim: os textos que aqui vêem são fruto do meu dia-a-dia, das peripécias, das minhas dores, das minhas alegrias e conquistas. E mal eu sinto que há um tópico, começo a explora-lo - tanto em termos de escrita "mental" como em explorações pelo meu próprio ser. Por outras palavras, penso muito. Passo a vida a auto-analisar-me, a auto-descobrir-me e isso cansa - embora eu não saiba ser de outra forma (nem queira).

Já há muitos meses que tenho deixado emails por responder e que a minha interação tem sido menor - e eu peço desculpa por isso. Fui-me um bocado abaixo das canetas. Houve uma altura em que o trabalho estava de tal forma intenso que eu escrevia desalmadamente para o blog durante o fim-de-semana - o que, de segunda a segunda, dava um total de dezenas (sem exagero) de textos escritos. Aceitar a diferença custa e eu penso muitas vezes "porquê que na altura conseguia manter este ritmo e agora não? Porquê que estou a falhar?". As circunstâncias mudam e, lá está, "por um conjunto de fatores". 

O que vale é que os cães ladram e a caravana passa e eu sei que tudo isto tende a ir ao sítio. Eu, pelo menos, estou a esforçar-me para que assim seja. Até lá, desculpem a ausência, a falta de respostas e, por vezes, a falta de retribuição. Acreditem que não faço por mal.

04
Mai17

Olá fotos com boa qualidade no instagram!

Cometi dois erros quando, há cerca de dois anos, comprei uma nova máquina de fotografar: primeiro devia ter comprado uma que tivesse o ecrã móvel, uma vez que tiro muitas auto-fotos e às vezes gosto de ser meia artística; segundo foi o facto de esta não ter wi-fi, o que me obrigava - até agora - a ter de estar num computador para ver e partilhar as fotos que tirava.

Este último pormenor era particularmente chato porque fazia com que, em alguns casos, eu pedisse a quem me tirasse fotos para o fazer com a máquina (para ter qualidade) e com o telemóvel, para poder partilhar e mandar para a família. No cruzeiro, por exemplo, adotei a política "uma foto por dia num país diferente" e eram sempre tiradas com o smartphone; só quando cá cheguei é que consegui ver as fotos boas. Já tinha tentado contornar a situação ao ligar o cartão de memória ao meu tablet, através de uma peça exterior, mas nem por sombras aquilo funcionou. Até que um dia vi, num grupo que tenho de fotografia, que alguém estava a vender um cartão com wi-fi - coisa que eu nem sabia existir.

Fui procurar, vi preços e alternativas, ponderei comprar pela net aquele que me pareceu melhor, mas dado o entusiasmo desta descoberta, corri para a Fnac mais próxima para ver o que tinham. Deste tipo de cartões só tinham um modelo, de 16 Gb: o FlashAir, da Toshiba - custava cerca de 35 euros (o que, dada a capacidade de armazenamento e a tecnologia associada, não me pareceu caro) e eu trouxe-o para casa, para experimentar.

Estava mesmo cheia de esperança, já a imaginar as próximas férias com fotos de alta qualidade e essas coisas e... aquilo não funcionava. No fundo, introduz-se o cartão, liga-se a máquina e ele começa logo a emitir um sinal (estilo router, aparece nos dispositivos móveis na zona do wi-fi); depois instala-se uma aplicação no smartphone ou no tablet, ele associa a conta que criam na altura ao cartão de memória e sempre que a máquina é ligada em simultâneo com a aplicação, as fotos podem ser vistas (e transferidas, se assim entendermos). As instruções são claras e chega-se a bom porto com facilidade. Mas eu encontrava o sinal e ele ia logo abaixo, o que não me dava sequer tempo de ligar a aplicação.

Fiquei furiosa, todas as minhas expectativas defraudadas, e fui a correr para fóruns de fotografia para ver se alguém tinha tido um problema semelhante. E, claro, eu não era a única neste mundo. Tentei várias soluções dadas pelas pessoas e nada. Até que encontrei um comentário, que passava despercebido e foi ignorado no meio da discussão, que tinha a solução: era preciso ligar o ecrã da máquina para o cartão funcionar. Penso que só acontece nas Nikon (a minha é a D3200), mas o que a máquina faz, para poupar bateria, é cortar o fornecimento de energia ao cartão sempre que não o estamos a utilizar - ou seja, mesmo que a máquina esteja ligada, o wi-fi do cartão não liga porque, na prática, este não está "ligado". O que se tem de fazer é ligar o modo de visualização no ecrã e aí tudo funciona na perfeição.

Nos últimos tempos, com o novo cão, tenho-me fartado de utilizar isto e estou hiper contente com o produto. Já falei com várias pessoas e ninguém sabia da existência destas pequenas maravilhas, por isso não pude deixar de partilhar, embora saiba que apenas um nicho de quem me lê é que poderá interessar-se por isto (embora seja uma tecnologia usável por toda a gente, porque normalmente qualquer pessoa tem uma máquina fotográfica, mesmo que compacta). Deixo também aqui o link do site onde vi a explicação e a diferença de uns cartões para os outros, caso queiram explorar o assunto mais a fundo.

 

01
Mai17

Um ovinho da Páscoa por dia, nem sabes o bem que te fazia

Apesar de me auto-intitular uma lontra, não sou pessoa de comer muito nem tenho daquelas pancas ao estilo "devorar uma barra de chocolate por dia". Há coisas de que gosto muito, mas no geral sou muito esquisita e não há nada que me faça mais feliz do que a comidinha da mamã, pois só ela é que sabe aquilo que gosto. Nunca escondi aqui a minha predileção por doces - e, acima de tudo, por os fazer - mas hoje em dia estou mais numa de "petiscar", porque enjoo rapidamente tudo o que são doces. Como mais do que devia e gostaria, é verdade, mas reduzi bastante e agora preciso é de saciar as vontades de açúcar que às vezes me dão.

E, nos último tempos, a solução tem sido sempre a mesma: uns ovos/amêndoas de chocolate da Chocolataria Equador, que são um pedaço de paraíso na terra. A minha irmã, por ocasião da Páscoa, ofereceu-me um patinho de porcelana (ao estilo Bordalo Pinheiro) dessa chocolataria, que trazia meia-dúzia destes ovos - de chocolate preto, de leite e branco. Eu estou longe de ser louca por chocolate, passo anos sem tocar numa única tablete, mas naquela altura apeteceu-me experimentar a prenda dela e... bom, não é preciso tecer grandes comentários. No fundo, são amêndoas inteiras envoltas em chocolate (em forma de ovo) - mas este é mesmo muito bom, ou não viesse de umas das melhores chocolatarias da cidade. Infelizmente eu não gosto de chocolate preto, por isso só comi os ovinhos de chocolate de leite e branco e, ao contrário do normal, apeteceu-me mais.

Por mero acaso, passado uns dias, passei na Rua das Flores e decidi parar na loja que eles lá têm em busca de mais ovinhos. Fiquei de coração partido, pois só tinham naqueles saquinhos de seis, dentro dos patos de porcelana e eu queria a granel (quer dizer, eu gosto de patos, mas não ao ponto de ficar com a casa cheia deles...). Dois dias depois, quando fui à padaria do El Corte Inglés, dei de caras com um corner da Equador e, guess what... havia uns frascos enormes com os ovos! Vi-me obrigada a parar, comprar e desembolsar, porque não é todos os dias que se descobrem chocolates que se gostem tanto.

Eu nem sequer costumo gostar muito da mistura de chocolate com amêndoa, mas sinto que aqui as coisas estão num estado muito mais puro e por isso sabem muito melhor (ao contrário daquelas de saco, vendidas massivamente na Páscoa). Ao contrário do que se possa pensar, isto não aumenta a minha lontrisse-aguda - acho que até ajuda a evita-la. Sempre que me dá a fome de algo doce, como um ovinho (e são pequenos) e fico consolada para o resto do dia - e como enjoo sempre que exagero, não caio na tentação de comer mais do que um, por isso isto até pode ser considerado terapêutico (ahahah).

Como sou amiga e gosto de ver toda a gente feliz, deixo aqui a sugestão. Não sei se ainda encontram estes ovinhos este ano, uma vez que se deve tratar de um especial Páscoa, mas vale a pena tentar. Ou então façam uma nota mental para não se esquecerem, na próxima semana santa, de dar um salto às lojas Equador. Isso ou façam uma petição do género "A Páscoa é quando um homem quiser e exigimos ovinhos durante o ano inteiro". Se assim for, contem comigo. Eu assino.

 

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