"Destralhadora" ao serviço
Hoje a primeira coisa que fiz no trabalho foi destralhar. O projeto que arrancamos foi tão repentino e havia tanta, tanta coisa a fazer numa primeira fase que não havia tempo para nos preocuparmos com pormenores; sentamo-nos todos numa secretária e tudo o que precisávamos era de comida, bebida e abastecimento de eletricidade. Só agora é que as coisas estão a começar a acalmar e hoje foi a primeira fase de um mini extreme makeover lá no escritório.
Quando lá cheguei tinha uma série de coisas para ver e para decidir se eram para o lixo ou qual o destino que se davam àquelas prendas ali deixadas pelos anteriores "habitantes" lá do sítio. No meio daquilo tudo e da minha satisfação em atirar, literalmente, as coisas para o balde do lixo, disse: "adoro deitar coisas fora!". E deu-me um clique, que até aqui ainda não tinha dado: há anos que ando a destralhar a biblioteca, o meu armário e o meu quarto de uma forma geral, mas nunca tinha percebido que adoro a sensação de despachar coisas. Já aqui tinha falado que diminui para metade a minha roupa, em vários acessos de loucura que vou tendo, mas a "limpeza" tem-se estendido a várias áreas - ainda este fim-de-semana tornei a encher o meu balde do lixo de catálogos e tralhas e só eu sei o prazer que me dá chegar ao fim do dia com o dito balde a abarrotar pelas costuras.
No fundo já sabia há muito tempo, mas hoje racionalizei tudo isto: destralhar é do mais relaxante que há (tenho de me lembrar disto quando achar que a comida é a solução para todos os problemas e stresses) e, juro-vos por tudo, que comecei o meu dia muito mais animada depois de andar a atirar coisas para o saco do lixo. Posto isto, resta-me mostrar a minha total disponibilidade caso o TLC precise daqueles destralhadores profissionais para limpar e deitar literalmente toneladas de coisas para o lixo em casas alheias. O meu email está ali ao lado e eu prometo ser implacável, ok?