Uma semana de Algarve
Já voltei do Algarve. Como de costume, soube mais que bem. Quase como uma prescrição de um qualquer medicamento, cumpri à risca a minha "cura": acordar cedo, deitar cedo e cumprir, pelo menos, umas seis horas de praia diárias.
Fugir dos problemas não é solução, mas ajuda a dilui-los; e, acima de tudo, dá-nos o distanciamento necessário para pensarmos, repensarmos e fazermos "reset" em nós próprios. Dá para respirar fundo, descansar e depois voltar à luta.
O Algarve vive em mim e é quase uma segunda casa. E, se por um lado, enquanto lá estou, impera a calma e o descanso dentro de mim, por outro a constante presença do mar e do trilião de memórias que lá tenho trazem até mim muita coisa em que pensar, dando-me algumas chapadas de realidade que por vezes preciso de enfrentar. Mas, enfim, desta vez foi tudo na dose certa: tive os meus momentos de melancolia e saudade, mas acima de tudo esta semana ficou marcada por uma paz de espírito que já nem conhecia em mim e muita, muita leitura (como também já não me lembrava de acontecer).
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