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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

03
Abr16

A síndrome da página em branco

Há uns dias, a falar com um amigo, futuro engenheiro, ele perguntava-me aquilo que mais tenho ouvido nos últimos tempos: "como está a correr o estágio? O que estás a fazer lá?". Eu expliquei o que fazia e ele respondeu-me, a torcer o nariz: "isso parece uma seca, passar os dias a olhar para páginas em branco com o cursor sempre a piscar". E eu achei imensa graça, porque nunca tinha pensado nas coisas dessa forma - de facto, 90% das atividades que faço passam pela escrita, mas têm todas um cariz, tons e objetivo tão diferentes que nunca me parecem a mesma coisa.

Se formos a pensar bem, eu começo normalmente as minhas manhãs com um press release. Depois vou pensando em formas de alimentar as redes sociais, escolho e edito imagens, escrevo as descrições e preparo planos de uma semana. A seguir sou capaz de escrever uma notícia ou acabar um relatório sobre o último evento; ou então um plano de comunicação para os eventos que vêm aí. Sou capaz de fazer uma pausa pelo meio para ler, fotocopiar e scanar notícias que saíram nos últimos dias sobre o setor, mas provavelmente já tenho outro press para escrever no email. Pelo meio vou lendo o muito que se escreve no facebook, partilho algumas coisas e vou tendo ideias para textos meus aqui no blog - se forem coisas pequenas, até já vou adiantando trabalho. Quando chego a casa, sento-me mais uma vez em frente ao computador e escrevo o que consigo, o que me apetece, o que me vem da alma. E assim passo o meu dia, a escrever.

Há uma blogger bastante conhecida aqui no pedaço que diz que "a vida resolve-se sozinha". A verdade é que não sei como vim aqui parar; sei é que no 12º ano eu não tinha nenhum curso para onde quisesse ir e a única coisa que dizia era: "quero escrever". E hoje escrevo, em muitas coisas, em muitos registos, em muitos suportes, de muitas formas e com vários objetivos. Enfrento todos os dias o "drama" da página em branco. E adoro. A minha vida, por estes meses, resolveu-se mesmo sozinha.

02
Abr16

Um puro desejo de consumo

Quando há uns meses andei por essa internet e YouTube fora a ver penteados e, posteriormente, a perceber como podia fazer as tais ondas que tanto queria, descobri uma máquina que roubou completamente o meu coração.

Posso jurar-vos que é raríssimo isto acontecer-me; não sou de me ficar a babar por um aparelho ou gadget qualquer, mas fiquei com os olhos em bico só de perceber que esta máquina fazia caracóis de forma automática, ser termos de andar a enrolar o cabelo com onduladores ou placas, com o risco de nos queimarmos (a nós e ao cabelo)! Basicamente colocamos uma mecha de cabelo numa abertura da máquina, clicámos num botão, a máquina "engole" o pedaço de cabelo durante "x" segundos e depois, voilà, o caracol está feito! Parece pura magia!

Enfim, como em tudo nesta vida, esta Rowenta So Curls tem as suas desvantagens: primeiro, pelo que percebo, têm de se utilizar pequenas mechas de cabelo de cada vez, o que torna o processo um bocadinho demorado; segundo, não tem um preço muito apetecível - convenhamos que dar 100€ por aparelho destes é um bocadinho abusivo. Talvez em breve, quando deixar de ser uma novidade, o preço desça um bocadinho e que as máquinas comecem a abundar no OLX com preços ainda mais apetecíveis. Ate lá, vou continuando a sonhar.

(em baixo deixo um vídeo da Alice Golden Locks em que se explica como é que isto funciona)

 

 

01
Abr16

2016, o ano dos médicos

Hoje acordei às 7 e pouco da manhã e o mundo rodava - rodava muito. Mesmo tendo os olhos fechados, os meus olhos pareciam não querer parar de girar - e se me atrevesse a abri-los, tinha a sensação de - pela primeira vez na vida - ter uma visão a 360º sem sequer mexer a cabeça. Um autêntico inferno, que melhorou uma hora depois, embora ainda não me conseguisse pôr de pé; daí até à hora de almoço, só me levantei uma vez para ir à casa de banho e a "zonzisse" foi tanta que achei que ia vomitar mal consegui voltar à cama.

A verdade é que ando com uma crise de vesícula há coisa de duas semanas: uns dias melhor, outros pior. Ando a cortar com tudo, acabei com os doces, os chocolates e todas as asneiras e tenho voltado à vida saudável que tanto queria, embora à força. Isto já não é uma coisa nova para mim, que já há vários anos que sofro de fígado e da vesícula ao mínimo deslize que tenha (é de família, todos temos problemas neste "setor"), mas é sempre chato - e a crise de hoje, com tonturas (algo raro: normalmente só tenho enjoos, dores de cabeça e muito cansaço), foi má o suficiente para não me levantar durante a manhã inteira e de ter de faltar ao estágio*.

E como duas semanas já começa a ser muito tempo para uma crise do género... 'bora para o médico. O pior é que já ontem tinha ido para o dentista graças a um dente que parti com uma amêndoa de Páscoa. E nem vale a pena falar da quantidade de vezes que fui para o hospital em Janeiro, à custa da operação. (E, se quisermos ir mais atrás, em Novembro, na altura da lancetação). Espero que esta brincadeirinha acabe aqui, porque ainda estamos no início de Abril e já dá para perceber que 2016 vai ser o ano dos médicos. Já chega, tá, querida vida? 

Porque eu sei que tinha dito que queria parar de comer porcarias da Páscoa - e tu, muito atenciosa, como me ouviste, partiste-me um dente. Eu sei que também me ouviste queixar de que estava uma baleia e tu, fofinha, deste-me uma crise de vesícula tão valente que eu nem fome tenho e fico-me por uma dieta restrita. E por fim, como sabes que deste pequenita que tenho fobia de médicos, vai de fazer um tratamento de choque e pôr-me a visitar médicos a torto e a direito, até que isto passe. MAS ESTÁ NA ALTURA DE PARAR, OK? 

Agradecida.

 

*sabes que estás a gostar mesmo do estágio quando ficas triste por estares doente e não poderes ir

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