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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

19
Abr16

Uma decisão pouco estratégica de que não me arrependo

Se há pessoa que ouve os pais sou eu. Tenho mesmo muito em conta as opiniões deles - embora possa argumentar e refilar, tudo o que eles me dizem fica em "fermentação" cá dentro e muitas vezes acaba por evoluir para uma opinião que coincide com a deles ou, pelo menos, se aproxima àquilo que eles acham.

Que eu me lembre, de todas as grandes decisões que tive de fazer na vida, só fui contra as indicações deles uma vez: no 11º ano, quando abandonei as ciências e tecnologias e passei para línguas e humanidades. Nesse caso, tomei a decisão contra a vontade deles e de 90% das pessoas que me rodeavam - foi provavelmente a maior luta que tive até hoje, também por levar as suas opiniões tão a sério. Ao contrário do que sempre tentei fazer, mudar de curso não foi uma decisão estratégica, não foi uma decisão a médio/longo prazo, com olhos postos no futuro; foi um dos raros momentos em que disse "logo se vê", "seja o que deus quiser", "é aquilo que sinto que devo fazer". 

E fiz. E ainda hoje não me arrependo - mas sinto que é uma decisão que, ainda assim, me persegue. E isso é das coisas que, de certa forma, me magoa. Porque passo os dias a ouvir pessoas a dizerem-me para aproveitar a vida, para viver o dia porque não se sabe o que vem amanhã, para levar a vida com descontração sem pensar demasiado no futuro. Tudo coisas que eu, pela minha personalidade, sou praticamente incapaz de fazer - mas nos poucos momentos em que sinto que o fiz, quando fiz aquilo que o meu coração dizia e deixei um bocadinho a racionalidade de lado, sou criticada.

Apesar de sempre ter crescido com a ideia de querer continuar os negócios da família, na altura em que mudei de curso, a situação era bem diferente da de agora - e não me apetecia ter quatro anos de sofrimento pela frente só para jogar pelo seguro. E isso fez com que o 12º ano fosse um dos melhores anos da minha vida - e sem dúvida o melhor que passei na escola - e que escolhesse um curso multidisciplinar, que apesar de não aprofundar muita coisa e de não ser a área de especialidade que devo exercer pela minha vida fora, me deu ferramentas essenciais e momentos que não esquecerei. 

E por isso, independentemente de todos os olhares e perguntas julgatórias como "se sabias que tinhas de gerir uma empresa porquê que seguiste jornalismo!?", eu vou levar a minha avante. Tomei a decisão certa, na altura em que precisava de a tomar; foi tomada mais com coração do que com a cabeça, num desespero latente, mas correu-me bem - independentemente do que venha a seguir na minha vida para emendar esse "erro". E sim, erro entre aspas, porque para mim não se trata disso: foi apenas uma fase da minha vida que precisei de viver, de experimentar, de tentar e de conhecer. E de que, repito, não me arrependo nem um segundo.

18
Abr16

Das minhas leituras pouco inspiradas

Ando um bocadinho chateada comigo mesma porque não ando numa de leituras. Nada me entusiasma - nem para ler, nem para comprar (é só a mim que parece que há meses que não chega nada de entusiasmante às livrarias?). 

Tudo começou com "A Tia Júlia e o Escrevedor", que até estava a gostar mas que, por causa das letrinhas pequeninas, me dava uma soneira desgraçada e me tirava a vontade de continuar. Fiz uma pausa, com esperança de lá voltar quando me sentisse com "lanço" e capacidade para o acabar. Depois li o "Everything, Everything", que até nem foi mau, mas não foi o suficiente para me fazer pegar na leitura outra vez; seguiu-se o "The Year I Met You", que já tinha comprado há um par de meses e que no início me entusiasmou bastante - percebi depois que o entusiasmo tinha sido em vão, porque toda a dinâmica da escrita é estranha e, acima de tudo, o livro não desenvolve. 100 páginas depois e está tudo na mesma - uma seca, principalmente quando já não estás numa de ler o que quer que seja. Impus mais uma pausa (esta não sei se há possibilidade de voltar, vou precisar mesmo de estar inspirada) e comecei aquela que, para já, foi a minha última tentativa - "Eversea", de Natasha Boyd. Descobri esta autora há coisa de um mês no Goodreads e as críticas eram muito positivas - para além de que escreve romances adolescentes, que para mim são o desbloqueador perfeito.

Detesto passar por fases do género mas, uma vez por ano, cá estou neste impasse terrível. E sinto rapidamente os seus efeitos secundários: a minha vontade de escrever diminui assim como a fluidez e qualidade de escrita. Ler, a meu ver, é mesmo essencial para quem escreve - e quando estou em fases em que nada "pega", em que nada parece ser do meu agrado, entro quase em desespero. Não é só a escrita que fica afetada, mas também uma série de rotinas e de "vontades" que ficam pelo caminho. Não há nada tão bom e tão saudável como ler um capítulo que seja antes de deitar ou de aproveitar aqueles minutos que nos sobram na hora de almoço para avançar um bocadinho mais na história. 

17
Abr16

Tanta coisa para escrever, tão pouco tempo para o fazer

Arrisco em dizer que nunca a minha agenda teve tantos títulos de posts acumulados. O trabalho é um terreno fértil para ter ideias de escrita - só não ajuda em ter tempo para as escrever e desenvolver (e não, não consigo escrever em pleno trabalho - mesmo nos dias com menos coisas para fazer, sinto-me sempre observada e sem privacidade para escrever com a paz que preciso). 

Entre acordar, tomar o pequeno-almoço, ir para o trabalho, voltar para almoçar e regressar ao escritório, voltar de novo para casa ao fim da tarde, empacotar as coisas para ir para o ginásio, voltar para jantar e tomar banho... não sobra muito tempo de qualidade em frente ao computador para escrever - e também não sobra vontade, porque estar no computador é o que já faço o dia inteiro. Normalmente só mesmo depois de jantar mas, para além da falta de vontade, a necessidade de dormir decentemente tem falado mais alto e feito com que me deite a horas que fazem envergonhar qualquer jovem de 21 anos. Mas a verdade é que só assim é que consigo enfrentar o dia seguinte com força, energia e boa disposição - caso contrário, chego ao fim da tarde a arrastar-me pelos cantos.

Quando o estágio acabar vou querer fazer uma desintoxicação de computador, porque só agora é que percebo o quão mal é que isto me faz (e estou muito agradecida por, há uns ano atrás, ter mudado de ideias quanto a ir para engenharia informática - acho que, com o cansaço que o computador me provoca, não me ia safar muito bem nessa profissão). Ainda assim, e porque sinto que a minha cabeça é um autêntico viveiro de textos que "falam" uns por cima dos outros de forma incessante, vou tentar, nos próximos dias, riscar uns quantos temas pendentes que estão à espera de serem escritos há demasiado tempo. 

13
Abr16

Review da semana 7#

BBCream da Garnier

 

É sabido que eu não sou uma pessoa dada a maquilhagens. Primeiro porque gosto de me manter natural (e, por outro lado, de marcar bem a diferença quando me maquilho), segundo porque não tenho jeito nenhum para me maquilhar e terceiro porque de-tes-to desmaquilhar-me no final do dia. Ainda assim, durante este Inverno, pensei muita vezes em meter alguma tinta na cara, tão feia me sentia.

Por eu estar um copinho de leite e detestar ver-me assim branca; por as minhas olheiras terem tomado de assalto a minha cara de forma permanente; por algumas imperfeições que todas as peles têm mas que, em dias maus, parecem autênticas tragédias. Houve mesmo dias em que me recusei sair de casa assim, com a auto-estima a arrastar o chão, e ao contrário do costume maquilhei-me de forma muito soft e natural - que, mesmo assim, me melhorou a olhos vistos. Mas é das poucas coisas que de facto sei fazer, no que diz respeito à maquilhagem. Às vezes ainda entro em lojas de maquilhagem - muito por culpa da minha mãe, que vai comprar isto e aquilo - e eu fico olhar para todo aquele esplendor de produtos como um boi olha para um palácio; não sei para quê que metade das coisas servem mas quase todas me fazem arregalar os olhos de tão caras que são. A verdade é esta: mesmo com produtos de marca própria de certas lojas (como a Sephora), a maquilhagem continua a ser caríssima. Por vezes até me apetece comprar qualquer coisa, experimentar, mas para alguém que, como eu, é um leigo no assunto e não se maquilha muitas vezes, não compensa o risco.

Mas enfim, também por isto é que aquelas amostrinhas que vêem nas revistas são maravilhosas. Foi isso que a minha irmã e a minha sobrinha me deram, em conjunto com um souvenir que trouxeram das suas férias da Páscoa: para além de uma bolsinha super querida, deram-me um tester do BBCream da Garnier. Eu já tinha ouvido falar (apesar de leiga, vou lendo umas coisas sobre o assunto) mas a minha irmã lá me explicou que é um hidratante com tinta, tipo base líquida - e eu achei que experimentar era uma ideia, numa altura em que mais pareço uma morta viva (e aliando o facto de ser hidratante, coisa que eu nunca ponho na cara).

Eu gostava de vos descrever tim-tim por tim-tim como é que é aquilo, se tem ou não uma cobertura fantástica, uma cor para lá de espetacular... mas não percebo do assunto o suficiente para entrar nesse tipo de peculiaridades. Posso-vos dizer, sim, que gostei bastante e que me tem ajudado nos dias piores a enfrentar o espelho e a luz do dia. Apesar do tom "médio" ser um pouco mais escuro que a minha pele (quando não está espalhado parece mesmo muito escuro), a diferença não é grande e dá-me um ar muito mais saudável. Fiquei cliente!

12
Abr16

Os anos passam, o aperto é o mesmo

Esta manhã não me apeteceu ir trabalhar, mas fui. Acordei desanimada e triste, a par de um sono terrível provocado por uma noite de tempestade que não me deixou dormir. Abusei tanto da história do "só mais cinco minutos" que tive de tomar banho, vestir-me e secar o cabelo no tempo recorde de 15 minutos para conseguir cumprir, minimamente, com os meus horários normais.

Olhos doridos, nó na garganta, aperto no peito, cansaço geral. Um daqueles dias em que o projeto mais divertido parece ser o mais chato, em que o pequeno pormenor vira tragédia, em que toda a comida do mundo não é a suficiente para nos matar o desconforto e a fome de algo que não sabemos o que é. 

A diferença é que eu sabia.

Esta manhã não me apetecia ir trabalhar e podia ter dado uma desculpa. Se não me tivesse contrariado, teria ligado e dito "hoje não posso ir". E quando me perguntassem porquê, eu diria a verdade: "pré-saudades agudas de uma parte de mim". 

 

O meu irmão voltou hoje a Inglaterra.

11
Abr16

Quando a publicidade é mais que os conteúdos

Eu adoro conduzir, mas uma das melhores partes de andar de carro é mesmo ouvir rádio. E vocês dizem: "mas se gostas assim tanto de ouvir rádio, porquê que também não ouves noutros sítios?". Porque na maioria dos sítios não posso cantar em plenos pulmões, não posso chorar de rir ou não posso simplesmente chorar por uma música me lembrar um momento especial qualquer. Já para não mencionar a acústica que tenho no Smart, que é só a melhor coisinha do mundo - enquanto conduzo, fico fechada numa pequena bolha de música e parece o resto do mundo fica em silêncio. É maravilhoso. 

Mas enfim, isto para dizer que, apesar de eu adorar ouvir rádio, sinto que a publicidade me arruina cada vez mais o prazer que dali retiro. De manhã e ao fim da tarde são os momentos em que mais ouço rádio; por default o carro está sempre na Comercial, que tem um leque de músicas que me agrada bastante mas últimamente dou por mim a fazer constatemente zapping radiofónico à procura de música. É estranho, tendo em conta que os rótulos da maioria das rádios incluem "música" pelo meio - mas nos dias de hoje, o que menos se ouve é mesmo aquilo que eles tanto apregoa. O que se ouve é publicidade - e então na Comercial a quantidade de anúncios é absolutamente absurda. 

O que continua a safar a Comercial são os locutores, que dão uma boa disposição matinal como nenhuns outros. Mas, ainda assim, pouco os ouvimos - e quando ouvimos, com sorte, também estão a fazer publicidade a uma porcaria qualquer. Por isso, mesmo tendo bons animadores e boa música nas pausas da publicidade, agora passo a maior parte do tempo a fazer zapping entre as rádios do que a ouvir uma estação em específico. Ando entre a MegaHits, que neste momento é a que mais ouço a seguir à Comercial mas que peca pelos locutores fraquinhos; a Cidade que passa alguma música antiga, ao bom estilo dos Morangos com Açúcar e que me faz reviver bons tempos; e a RFM, embora menos, porque entre os radialistas que me enervam até às pontas dos cabelos e as kizombadas que já não se podem ouvir, ainda vai passando alguma música decente.

Não me admirei, por isso, quando há uns dias vi uma notícia que dava conta do equilíbrio das audiências entre a RFM e a Comercial, quando esta última, há dois anos para cá, ganhava com uma margem segura. A Comercial é, na minha opinião, em tudo melhor que a RFM, mas está a perder o equílibrio entre a quantidade conteúdos e a quantidade de publicidade que emite; não sei se é por necessidade ou por pura "gula" monetária, mas tenho para mim que este desiquílibrio lhes pode sair caro. Por um lado lembram-se bem de que têm uma audiência, porque não passariam a quantidade absurda de anúncios que passam se assim não fosse; por outro, parecem esquecer-se que essa mesma audiência procura ser agradada e que o acesso à concorrência é grátis e está à distância de um clique a poucos centrímetros de distância. A mim, perdem-me para todos esses "botões vizinhos" a cada dia que passa.

 

10
Abr16

Sobre os meus futuros livros

Muita gente me pergunta para quando vem um livro. Acho que a culpa é minha, porque sempre que me perguntam o quê que eu quero fazer da vida (e depois de eu responder, primeiramente, "é complicado") eu acabo eventualmente por explicar que, embora saiba que não é disso que vou viver, o que eu quero é escrever. Não digo "escrever livros", mas é isso que todos assumem - e não é errado.

A partir daí, sempre que me encontram, lá me fazem a perguntam da praxe: "então e já escreveste um livro?". Dependendo do quão bem me conhecem a da quantidade de vezes que estão comigo, há pessoas para tudo: há quem me fale em editoras, que editam livros assim ou assado; dizem-me que viram um texto meu que era digno de livro, que tenho mesmo jeito, que tenho de começar a pensar nisso; prometem estar na fila de autógrafos quando for o grande dia; ou, no caso extremista do meu pai, espera pacientemente para me ver ganhar o Nobel (ah ah ah). No fim de tudo isto, a conclusão que eu chego é que toda a gente à minha volta está mais confiante no facto de eu um dia escrever um livro* do que eu própria.

Não é que eu não acredite, mas não é para já. Eu acho que ter jeito e gosto pela escrita não é o suficiente para se escrever bem livros - talvez num blog seja o bastante, num par de crónicas também. Mas os livros exigem uma estrutura diferente; exigem planeamento, técnica. Exigem paciência, muito pensamento à mistura e, acima de tudo, experiência de vida - e é por isso que, na minha opinião, os grandes escritores são quase todos mais velhos. Não me estou a lembrar de ninguém a quem confira real valor e importância na literatura que não tenha mais de 30 anos (e já estou a ser generosa). Porque no dia em que eu escrever algo quero que seja a sério, de valor - não necessariamente aos olhos dos outros ou da crítica, mas pelo menos aos meus. 

Mesmo que tivesse uma história, uma linha condutora por onde me guiar - que não tenho, tenho alguma dificuldade em pensar história do início ao fim-, ia faltar-me tudo o resto. Pelo lado da narrativa, falta-me conhecer o ser humano, as suas reações; falta-me conhecer trinta mil coisas desta vida para as poder perceber e descrever. Falta-me ter a visão do escritor e não do leitor, preciso de aprender a olhar uma história de cima e não do ponto de vista de uma personagem; preciso de saber algumas manhas e truques, de esquematizar personagens, de conseguir pôr uma história inteira numa linha reta. E pelo lado mais técnico, falta-me saber escrever eximiamente; falta-me saber usar a pontuação de uma forma muito correta (que ainda não sei), falta-me ainda mais vocabulário. No fundo, falta-me um mundo de coisas.

O meu único medo é não perceber quando for o momento certo. Acho que a minha veia de perfecionista me vai sempre dizer que faltam sempre coisas para aprender, para aperfeiçoar. Sou menina para chegar aos 60 e achar que ainda tenho de ler mais livros porque ainda não estou no ponto certo para escrever algo "a sério" - mas isso só o tempo o dirá.

 Até lá, faço questão de ir aprendendo. Todos os porm(aiores)enores que falei acima aprendem-se não só treinando, escrevendo e lendo romances mas também através de obras que nos ensinam a escrever melhor, a construir histórias e personagens. Acredito que existam escritores que nunca tenham precisado de auxílios destes, mas eu sinto que esta parte não me sai naturalmente e quero muito aprender a fazer as coisas como deve ser, para um dia ter em mãos precisamente algo como deve ser. Os livros que comprei na wook foram para isso mesmo e este verão vai ser dedicado à escrita criativa e à construção de narrativas.

Um livro meu não deve ser lançado para breve, mas a construção dele começa aqui.

 

*quando falo em livro, falo num romance ou uma história ficcional; um livro de crónicas, por exemplo, seria algo que poderia lançar a curto prazo - mas que, sinceramente, não me atrai por aí além

06
Abr16

Review da semana 6#

A semana passada aproveitei a promoção de 30% da Wook para comprar dois livros. Quando cheguei à parte do pagamento, dei de caras com uma nova opção: o MB Way. Até aqui sempre paguei por MB Net - tanto na Wook como em todos os ouros sites de compras online-, pois sempre achei um serviço fácil e super prático, que nunca me deu problemas; mas já tinha aderido ao MB Way, que desde o início me pareceu mais uma ferramenta útil e prática que poderia dar jeito numa eventualidade e achei que era hora de experimentar.

Pois que foi tão rápido como inserir o meu número de telemóvel na plataforma da Wook, entrar na aplicação do MB Way, dar o "ok" ao pagamento e... estava feito. Ainda mais rápido do que o método que utilizava, sem toda aquela confusão dos números, do CVV e do prazo de validade. Uma autêntica maravilha.

Vou esperar que este serviço invada ainda mais plataformas (embora já esteja em algumas marcas de peso, como a FNAC, Lanidor, Jumbo, H3, Continente Online, Parfois e etc.) para começar a utilizar massivamente. Antes ainda se usava a desculpa de que comprar online era difícil, que era perigoso, que era imprevisível - agora, com a agilização de todos estes serviços, uma pessoal mal tem de sair de casa. Eu cá acho espetacular.

04
Abr16

Fios, fios e mais fios

Eu posso não ser a pessoa mais arrumada à face da terra, mas a verdade é que não consigo viver na desarrumação. Ou está mesmo arrumado ou está num meio-termo harmonioso, porque nunca me consegui concentrar em ambientes caóticos - tento, por exemplo, que a minha secretária esteja o mais limpa possível; quando não está, todas as manhãs e todas as noites tento empilhar as coisas de forma a que o ruído visual não seja assim tanto.

Se há algo que, por esta razão, sempre mexeu comigo são os cabos dos computadores. Há tanto, tanto, tanto cabo que é impossível fazer com que, ao nível do chão, aquilo não pareça um ninho de ratos - principalmente quando tinha o computador fixo, uma vez que todos os cabos iam dar praticamente ao mesmo sítio e era uma salgalhada descomunal. Eu bem que os atava, punha fitas, mas eventualmente aquilo ficava sempre um emaranhado terrível.

Agora, com o portátil, o problema é outro: quando os cabos não estão ligados ao computador, ficam a navegar pela secretária, até eventualmente caírem ao chão e ficarem lá estilo serpentes descompostas. Para além de ficar esteticamente feio e de dar uma ideia de desorganização total, o pior é que eles ficam ali à espera de serem calcados (e estragados) por alguém. Como ainda tenho aqui o computador fixo, tinha os dois problemas juntos - e sempre que olhava para a zona de onde saem os cabos dava-me náuseas. Por isso, pelo menos no que diz respeito ao problema do computador portátil, encontrei uma solução.

Mandei vir do ebay umas peças de borracha que se colam à mesa e que seguram os nossos cabos, de forma a que eles não caiam e fiquem sempre à mão de semear, de cada vez que precisamos deles. Custaram-me pouco mais de um euro (um pack de seis) e, para além de funcionarem impecavelmente, dão um aspeto visual muito giro e moderno - isto porque há outras soluções no mercado, inclusive aquelas molas que usamos para segurar os papéis, mas que no meu caso (para além de serem feias) não me agradavam, uma vez que tenho uma mesa de vidro que não quero que esteja sob constante tensão. 

O resultado final foi este (como vêem na foto) e o lado prático da questão também me convenceu. Para pessoas a viver o mesmo drama, aconselho vivamente. Comprar aqui.

 

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