Invejas, o destino e uma pitada de rebeldia
Ainda há dias pensei no quão invejosa estava por os Kodaline irem ao Coliseu de Lisboa e nem sequer darem um pézinho aqui ao Porto. É a velha história de Lisboa ter muito mais eventos deste género, quando o resto do país fica a penar e toda a aquela lenga-lenga que toda a gente sabe e que ninguém pode mudar.
A verdade é que, nos últimos meses, tenho vindo a gostar cada vez mais desta banda e - antes dos bilhetes esgotarem - até me tinha passado pela cabeça ir vê-los à capital. Supostamente já os "vi" no Alive, mas cheguei precisamente após o termino do concerto, uma vez que foi no dia em que vim ao Porto para fazer um exame e voltei logo de seguida para Lisboa. Mas ontem, enquanto passeava pelo facebook, percebi que anunciaram há três dias que eles vêm ao Marés Vivas dia 15 de Julho! Acho que é o destino a juntar-nos, ainda por cima é só passar ali a ponte!
A única coisa menos perfeita é que o concerto é precisamente no dia anterior a eu ir de férias, com um avião para apanhar pelas 8 horas da manhã. Ainda assim, e como a vida são dois dias e eu ainda tenho muitos galões de "rebeldia"* para gastar, acho que vou comprar bilhete, até para completar o ciclo. Faltei ao primeiro concerto pela "rebeldia" de ter desistido de um exame e de o ter ido a fazer em recurso, o que implicou sair de Lisboa de manhãzinha e voltar do Porto ao fim da tarde, direta para o festival; agora vou ao concerto por "rebeldia", mesmo sabendo que tenho um voo para apanhar poucas horas depois. Rebeldia paga com rebeldia. Mal posso esperar!
*sim, eu sei que tenho um conceito de rebeldia um pouco diferente e mais "soft" que o geral: daí as aspas, não querendo eu ofender os "verdadeiros rebeldes"! de qualquer das formas, este é o único tipo de rebeldia que consigo ter.