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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

11
Jul15

Estou de férias!

Depois de na quinta me ter deitado às 4 da manhã, de ontem ter acordado às 8,me ter metido no comboio, feito um em exame e de me tornar a meter num comboio de volta... Estou de férias. Férias. Férias. Férias!!!!!

 

[no domingo escrevo sobre como é andar em praticamente todos os transportes públicos em menos de 24 horas - avião, comboio alfa, metro, autocarro, comboio urbano, só faltou mesmo o barco -, sobre o que achei do festival, se Lisboa ainda está no sítio e sobre uns outros trinta temas diferentes que tenho pendentes desde que, no início desta semana, decidi "hibernar". Hoje é dia de passeio e, logo, o momento mais esperado da viagem: SAM SMITH. Se virem alguém a chorar baba e ranho no meio da multidão, devo ser eu. Até lá!] 

 

IMG_6525250346749.jpeg

 

09
Jul15

4 dias de loucura

Tenho andado apática, sem força de vontade para nada - nem escrever. Não me apetece fazer nada, nem o que quero nem o que devo. Enfim, é aquela depressão pré-verão que me dá sempre. Mas está na altura de abanar comigo... a sério.

Hoje sigo de avião, para Lisboa, para o primeiro dia do NOS Alive. Amanhã de manhã meto-me num comboio, venho para o Porto; de tarde faço o exame e, mal acabe, torno a meter-me no comboio, diretamente para o recinto do festival. Sábado é dia de "descanso", que vai terminar em beleza com a voz do Sam Smith a entrar-me pelos ouvidos (basicamente, a razão porque vou ao festival). No domingo volto a meter-me no avião para voltar para casa.

Nem dá para acreditar que tenha falado em apatismo no parágrafo anterior. Os primeiros quatro dias de roda viva começam... agora!

05
Jul15

Um último esforço

Esta está a ser a época de exames mais complicada para mim. O semestre passado, embora cansada e arrasada emocionalmente com uma morte muito próxima, foquei-me nas aulas e nos exames e dei tudo de mim, até acabarem as baterias. Os resultados foram muito bons, mas implicou que não houvesse grandes pausas entre um semestre e outro.

Agora, com dois exames pela frente e mesmo tendo tido aqueles dias no Algarve... só me apetece encostar as botas. Dizer que já chega, que já tive a minha conta à custa do programa, do jogo de javascript e tudo o resto. De tal forma que o meu objetivo máximo deste ano ("tens de entrar em assessoria", repetido aí um trilião de vezes) se está a dissipar e eu estou a perder o rumo.

Para além do mais, sei que não faço uma boa gestão de estudo/descanso. Castro-me e castigo-me. Se não estudo, fico em casa na mesma, porque devia ter estudado; mesmo que sabia que não vou estudar, continuo aqui fechada, porque era o que devia estar a fazer. E isto entra num ciclo vicioso que é muito pior para mim, porque fico cada vez mais farta, irritada e chateada comigo mesma.

Hoje o lema é "tu vais entrar em assessoria" e é para ser repetido de cada vez que me apetecer largar os resumos. Não há cá abébias para ninguém. Let's do this.

 

Fuck+this+shit.+Just+kidding+I+need+to+pass+fuck_f

04
Jul15

Miúda de 95 36#

O intervalo noturno do canal Panda

 

Eu já fui uma sortuda por ter televisão quando era miúda (os meus pais não podem dizer o mesmo) e de ter, como é óbvio, o Canal Panda para me fazer companhia. Era isso e as cassetes em espanhol, com os filmes da Disney e etc (que não gostava tanto porque, já na altura, me deprimiam com aquelas histórias tristes). Nada comparado com o que há hoje, como é óbvio - agora há Disney Channel 1 e 2, o Panda normal, o Panda Biggs, o Cartoon Network com dobragem em português, o Baby First e devem haver tantos outros que me estou a esquecer. 

Na minha altura era só o Panda e a RTP2 e não era durante vinte e quatro horas por dia, como se vê agora. A RTP2 era de manhã (como ainda penso que é), o Panda era só durante o dia. Chegava a uma hora da noite (se calhar era mesmo à meia-noite) que fechava a loja e a aparecia uma imagem horrível, a dizer que só voltavam amanhã; mesmo como quem diz "vá, vão para a cama que já são horas de dormir e já estamos fartos de vos aturar". Era triste, principalmente se não conseguíamos adormecer e nos aparecia aquela imagem do demónio.

Eu não gostava, porque era escura e parada, mas conheço muito boa gente que tinha horror àquilo. Tinham mesmo medo! Ainda por cima ouvia-se um panda a dormir e a ressonar. Ou seja, à noite, com tudo escuro, aquela imagem e aquele som... eram mesmo razões para fugir. Ou trocar de canal num ápice, mas correndo o risco de apanhar coisas ainda piores pelo caminho.

Enfim, a verdade é que muitos dos pesadelos das crianças da minha geração deveram-se a esta imagem de fim de emissão. As crianças de hoje em dia não sabem o que nós sofremos com isto.

 

 

03
Jul15

Uma súbita falta de fome de doces

Para o lanche apeteceram-me panquecas. Fiz a receita que mais gosto, de que resultaram, nada mais nada menos que... dezasseis panquecas. Só para mim. E eu olhei para aquela torre de panquecas e só comi duas, não tive fome para mais.

Agora ando numa fase em que me apetece cozinhar (doces, claro), mas nem sequer lhes toco. Faço-os de livre e espontânea vontade, mas longe de mim come-los - no máximo provo-os e não consigo mais. Enfrentei a mesa do pós-programa Fora da Caixa, do aniversário da minha mãe, do churrasco que fiz com os meus colegas de turma aqui em casa e até do São João (onde só me aventurei na tarte de maracujá que adoro de paixão) e raramente toquei em doces. Tenho feito imensos gelados e a única vez em que toco neles, para os experimentar, é quando os tiro da sorveteira; fiz tartes de amêndoa, tarte gelada, natas do céu, mousse de chocolate. E... nada. Imaculada!

Desde há uns meses para cá que me mentalizei que tinha de emagrecer uns quilos. Já consegui o objetivo (perdi cerca de quatro quilos, resultando assim nuns maravilhosos 59 quilogramas - que bem que sabe ir à balança!), mas acho que o meu corpo perdeu a tolerância que tinha ao açúcar. Não sou de fazer dietas rigorosas, mas quando me mentalizo, é para levar à séria - e o que fiz foi aproveitar-me da chegada do verão para comer muita fruta, excluir os cereais de pequeno-almoço (bombas escondidas), trocar os iogurtes normais pelos magros, cortar um bocadinho no pão e, claro, jantar sempre sopa e pouco mais. Nada de exageros, nada de fome - e nunca abdicar de nada que me apetecesse realmente. E enquanto andei stressada e a mil a hora nem tinha tempo para pensar em comer, o que ajudou neste processo todo. 

Agora, com a fase de exames, já não se passa isso. Ando ali às voltas na cozinha, com fome de algo bom. Vingo-me na fruta (ainda hoje fui, com as galinhas, comprar fruta fresca e deliciosa à feira), mas há sempre aquela fome de coisas desgraçadas que nunca se mata. E que, ao contrário do costume, não são coisas doces (nem panquecas!) - são pizzas, são francesinhas, são lasanhas. E é sempreee à noite, um verdadeiro inferno. Mas o curioso é a minha falta de apetite doceiro que se evaporou, enquanto que me continua a apetecer cozinhar essas porcarias. Há cenas estranhas nesta vida.

02
Jul15

Chávena de letras - "As investigações de Poirot"

 Este foi o primeiro livro que li de Agatha Christie. Quando o comprei - já há uns anos - esperava que fosse uma história completa, mas tratam-se afinal de onze pequenas histórias distintas, todas elas desvendadas por Poirot com o auxílio de Capitão Hastings.

Penso que é um bom primeiro livro para quem se inicia com esta autora, pois mostra-nos uma amostra daquilo que serão as obras "a sério". Ao fim destas 170 páginas já se conhece razoavelmente bem a personalidade "fina" de Poirot e o seu método mais utilizado - o célebre uso das "célulazinhas cinzentas".
Não é, no entanto, um livro para se ler de uma só assentada. Uma história por noite é o ideal. Ler tudo junto torna o livro maçador e demasiado previsível - a certa altura já estamos nos calcanhares do Poirot e a desvendar os casos tão bem quanto ele, o que faz com que perca toda piada.
Fiquei curiosa por mais e, acima de tudo, de também conhecer a tão afamada Miss Marple.

01
Jul15

Um caderno para a vida? Nem pensar!

Há uns dias andou por aí um sururu nas redes sociais (através de vários sites de notícias) por causa de um caderno reutilizável. O mote era "um caderno para a vida", onde se podia escrever várias vezes nas mesmas folhas (metendo o caderno no microondas e tendo a possibilidade de as digitalizar automaticamente), não havendo necessidade de passar a vida a comprar cadernos, gastando mais papel. 

E eu, apesar de achar graça à tecnologia, achei a ideia vinda diretamente do inferno: então querem que eu escreva no mesmo caderno a vida toda? E todos os milhões de cadernos com capas lindas, com texturas fabulosas e padrões fantásticos, de folhas bonitas e tamanhos diversos, quem os comprará? Seriam desprezados para toda a vida? Não pode ser! 

<>Eu admito - sou uma caderno-maníaca. Não sabem o que me oferecer?  Um caderno para juntar aos trinta que já tenho (sem qualquer tipo de exagero) é sempreeeeee uma boa opção. De linhas, quadrados ou liso, de argolas ou colado, com capa mole ou dura, lisa ou com textura, com uma cor ou com os desenhos mais diversos, dos que custam cêntimos aos que custam uma fortuna. Adoro todos e escrevo em todos - nem que seja um par de linhas, não vá algum sentir-se interiorizado. E há tantos cadernos lindos que é um crime só ter um!

Posto isto, e tendo em conta todos os caderno-maníacos que conheço... Diria que esta é uma ideia condenada ao fracasso. Os caderno-maníacos unidos jamais serão vencidos!

 

(podem ler a notícia sobre o caderno aqui

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