As sardinhas mais bonitas
Se olharam bem para a minha lista de presentes de Natal, puderam ver que pedi Sardinhas, da coleção da Bordallo Pinheiro.
A verdade é que me apaixonei por elas mal as primeiras imagens saíram (até escrevi um post sobre isso aqui) e foi uma paixão que não foi só à primeira vista: durou, durou, durou, até que um dia as vi na montra e me apaixonei perdidamente. Não trouxe nenhuma para casa, na altura, mas dois dias depois a minha mãe chegou do shopping e disse que me tinha trazido uma prenda. Como se de uma premonição se tratasse, a imagem das sardinhas surgiu-me na cabeça e comecei a falar como as tinha visto ali há dias, como eram lindas - tudo perante o olhar incrédulo da minha mãe, que só me perguntou como é que eu tinha adivinhado. Acho que foi o destino. No saco tinha a Amparo, a sardinha-fadista.
Noutro dia qualquer, num passeio rápido num shopping em mais um dos tantos dias maus que temos tidos, tornei a parar em frente à Vista Alegre. Mais uma sardinha, desta vez a dos Correios.
E ali estão elas, em cima da minha estante, dentro das suas caixas lindas, à espera que eu tenha uma epifania sobre como as pendurar e mostrar ao mundo sem o risco de as partir. Ainda assim, sinto que estão sozinhas, e que precisam de companhia, daí ter pedido mais como prenda de Natal. É oficial: quero criar um cardume com as sardinhas mais bonitas de que há memória.