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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

12
Dez14

Sugestões de prendas de Natal até 10 euros

Todos os anos faço uma seleção de presentes de Natal para que as pessoas possam dar algumas prendas, sempre dentro das suas economias possíveis. Há muita gente que define o seu limite de preço nos dez euros e, como tal, decidi dar exemplos de vários presentes até esse preço. 

Normalmente gosto de dar sugestões individualizadas, alguns "do it yourself", mas este ano está a ser completamente impossível devido à falta de tempo. Assim, deixo-vos um apanhado geral de coisas giras, coisas que também eu gostaria de receber, e que estão bem tanto para o irmã que tanto amamos até àqueles jantares de amigos secretos onde nunca sabemos o que havemos de dar.

Não minto: eu adoro receber e dar presentes e, acima de tudo, de ver uma árvore cheia de coisas e embrulhos. Tenho por hábito dar à minha família mais próxima um presente a cada um e, a cada um dos meus tios, um miminho feito por mim, como bolachas ou compota. Estamos em crise, a vida está cara, com com uma boa dose de boa vontade conseguimos encher a árvore com coisas boas e, se calhar, mais úteis do que as coisas que antes oferecíamos e onde gastávamos balúrdios. É uma questão de imaginação e vontade de fazer algo!

Sem mais delongas, espero que as minhas ideias sirvam para ajudar alguém desesperado a quinze dias do Natal!

 

prendasdezeuros1.jpgprendas3.jpg

 

 

11
Dez14

Na pista do gelo

O passado sábado deixei-me de estudos (depois lixei-me no feriado, que nem para almoçar parei) e fui a uma das pistas de gelo que estão agora na cidade, a propósito desta época festiva. Já lá tinha passado, já me tinha rido muito com as quedas dos outros, mas também eu queria experimentar. Não seria a primeira vez, que já tinha andado no MarShopping há uns quatro anos, mas estava cheia de vontade de reviver a experiência.

E ri, ri muito, como já não ria há muito tempo. Com as quedas e o medo dos meus amigos, com as minhas pernas trémulas, com as quedas dos outros e com o temor constante de vir com menos dentes para casa. Andei os primeiros dez minutos bem agarrada ao corrimão, e só depois me comecei a aventurar nos cantos. Só atravessei a pista meia-dúzia de vezes, estilo pato, só para não dizer que não fiz nada. Isto é como os carros e aquilo que os pais nos dizem vezes sem conta: "eu em ti confio, não confio é nos outros!". E havia lá loucos que bastassem, que se estavam a marimbar para se os outros sabiam andar ou não, caindo e fazendo malabarismos onde quer que fosse. Temi pelos meus dentes, as minhas pernas, os meus braços. E, claro, pelo meu cóccix, essa zona abundantemente afetada nas quedas no gelo.

Mas não caí! Mantive-me firme! Tão firme que saí de lá com umas dores nas pernas que achei que não me ia mexer no dia seguinte. Ainda assim, valeu a pena, e quero muito voltar a patinar (ou fingir que o faço) antes da pista fechar, para ver se melhoro um bocadinho as minhas capacidades patinadoras e se perco o medo (estar uma ambulância a sair do recinto e outra miúda a sair em braços a chorar copiosamente quando entrei na pista não ajudou a ficar desinibida). E, claro, para me rir mais um bom bocado.

 

gelo.JPG

 

 

09
Dez14

Então e o comic-con?

E lá passou este fim-de-semana de azáfama no norte do país. Comic-con para trás, Fox para a frente, toda as séries na boca do mundo. Uma festa! Já tinha falado aqui sobre a minha indecisão entre ir ou não ir, e o medo que tinha se alguém das minhas séries favoritas viesse e eu não estivesse lá. Acabei por não comprar bilhete e, sorte ou azar, por não ser selecionada para o programa de voluntáriado, onde me candidatei logo no primeiro dia. Resumindo: não fui.

E ainda bem. Já vi muitas fotos, li muitas notícias, e percebi que - pelo menos este ano - aquele não era evento para mim. De pessoas famosas que gostasse, só foi o Paul Blackthorne - do Arrow - e, pelo que percebi, foi uma confusão desgraçada para receber autógrafos ou sequer ir ver os painéis onde estavam as estrelas. A maioria das séries lá representadas não me diziam nada (Walking Dead, DaVinci's Demons), havia confusão para dar e vender e filas de horas para entrar no evento. No fundo, livrei-me de boa!

Aproveitei o fim-de-semana para trabalhar e pôr um bocadinho o sono em dia, o que valeu bem mais a pena. 

07
Dez14

Os malandros dos jornalistas

No meio de toda a polémica gerada pela detenção e posterior prisão preventiva do Eng. José Sócrates e do excesso de informação - total e completamente desnecessário - com que fomos bombardeados nos primeiros dias, o que me incomodou mais não foi saber o que é que o ex-primeiro-ministro almoçou, quem o visitou ou o número de prisioneiro que lhe atribuíram. Foi a visita do Dr. Mário Soares.

Não sendo fã do ex Presidente da Republica e não concordando com o que afirmou após a visita a José Sócrates, penso que o maior erro aqui foi por parte dos jornalistas, por terem dado tão grande ênfase a uma figura pública que, na minha opinião, apresenta sinais de alguma perturbação própria da sua provecta idade. É verdade que se trata de uma figura importante no domínio político, alguém de interesse nacional e que serviu o nosso país durante parte da sua vida - nos tempos em que ainda estava em condições de o fazer – algo que, na minha opinião, já não se verifica.

Muito se tem falado em humilhação em praça pública por aquilo que tem sido dito (e desdito, repetido e esmiuçado) sobre a detenção de ex primeiro-ministro, mas ninguém parece falar na vergonha que foi terem dado da palavra – e a atenção, diretos, reportagens, seguidas de entrevista – a alguém de quase 90 anos que já não parece medir a importância das palavras que profere. Isso sim, foi um explorar teatral com quem – goste-se ou não – nos merece respeito e que em nada contribuiu para a informação sobre o acontecimento. Pareciam estar ali à espera de mais uma grande manchete, com uma frase dita por alguém de relevo, ainda que já não no seu melhor estado... mas que daria, ainda assim, uma notícia fabulosa!

E assim foi, Dr. Mário Soares não os desiludiu. Emocionado e irritado saiu do Estabelecimento Prisional de Évora dizendo que tudo isto é um caso orquestrado por “malandros que estão a combater um homem que foi um primeiro-ministro exemplar". Mais: apelida este caso de uma “bandalheira”, uma “infâmia” e que José Sócrates é um homem digno e uma grande figura de estado.

Uma coisa é certa: algo não está bem com o nosso ex Presidente da Republica – não sabemos se é a memória, o discernimento ou a razoabilidade. Mas isso, tendo em conta as suas últimas aparições, já não era novidade para ninguém. Novidade foi o facto de um batalhão de jornalistas estar à espera destas pérolas como um cão esfomeado espera um osso, não percebendo depois que o osso é oco e o conteúdo, para além de ser pouco, já passou de validade.

06
Dez14

Snake original de volta aos nossos telemóveis

Ainda aqui há tempos falei nas saudades que tinha daqueles joguinhos mais simples tipo snake, que jogávamos no nossos antigos telemóveis, que pesavam como calhaus, mas que têm um lugarzinho especial no nosso coração.

Pois que, enquanto pesquisava jogos novos para me entreter nos minutos mortos, encontrei um jogo snake igualzinho ao original! Tem até a possíbilidade de escolherem por entre os vários telemóveis antigos, sendo que o jogo se adapta às (pequenas) diferenças que existiam entre eles. E, claro, joga-se clicando no teclado "original", através dos números do antigo telemóvel que escolhemos. Uma maravilha. Como diz a outra, "bateu forte cá dentro". 

Matem as saudades, descarregando esta aplicação (para android, não sei se há para iOS).

05
Dez14

O início do fim

Já me perguntaram várias vezes - inclusive aqui - porquê que, em vez de passar a vida a cortar o cabelo para mudar o meu visual, não o pinto. Pintar seria menos radical, mais fácil de mudar, por isso faria todo o sentido. Mas desde cedo que disse a mim mesma que pintar o cabelo seria uma das últimas coisas que queria fazer ao meu cabelo; reparei logo que as mulheres usavam e abusavam das tintas e que o diferente era ter a nossa cor original e não pintar com as mil e uma cores que existem no mercado.

Sorte para mim, calhou-me na rifa uma cor que adoro e não é muito comum: é castanho mas a cair para o preto, cor que - façam o que fizerem - nunca fica igual num cabeleireiro. Assim sendo, disse para mim que só quando precisasse é que pintaria o cabelo - até lá ia fazendo os possíveis para mudar o look mas dentro da minha cor natural. 

Infelizmente, e vendo a parte da família da minha mãe, sei que isto não vai durar muito. Aos vinte e tal anos já os meus tios - e agora os meus primos - tinham brancas, sendo que se notam ainda mais num cabelo tão escuro como o nosso. Tenho de aproveitar enquanto posso. E o tempo encurta a cada dia que passa... literalmente. Porque hoje, 5 de Dezembro de 2014... encontrei o meu primeiro cabelo branco. Já não vou para nova. É o início do fim dos meus cabelos escuros.

04
Dez14

A falta de tempo e como era bom ser um polvo

Há uns tempos ligou-me uma amiga que está em direito, com quem só falo muito raramente. Quando lhe perguntei pelas aulas ela disse-me: "Vão bem. Acho eu. Eu raramente vou, só leio os livros que nos são aconselhados e depois vou a exame". Acho que o meu estômago, quando acabou de "ouvir" isso, até deu um nó.

Eu não estou a brincar: eu passo meus meus dias todos a trabalhar. E não posso faltar às aulas, porque tenho trabalhos para entregar, constantes dúvidas práticas para tirar. Até ao ano passado os fins-de-semanas eram sagrados para mim - muitas vezes nem sequer trabalhava durante esses dois dias e, se o fizesse, era somente durante a tarde. A manhã? Era para dormir. A noite? Para ir ao cinema, ver filmes e séries, ficar a ler e a chocar por aqui por casa. Agora acordo cedo aos fins-de-semana para trabalhar, a televisão não liga nem para veros meus programas preferidos e as tardes, essas, é na certa que são passadas em frente ao computador.

Por isso por entre aulas, estudo, trabalhos e ginásio (este último que fica para trás quando é preciso e já estou às portas do desespero) e, claro, comer e dormir, sobra-me pouco ou nada. Sinto-me sufocada e, quando ouço coisas destas, um bocadinho revoltada. Porque eu há dois meses que estou em modo non-stop

E mesmo o blog ficou prejudicado. À noite lá me lembro de teclar um bocadinho, mas às vezes passa-me, ou estou demasiado cansada ou embrenhada noutro projeto qualquer. Não é falta de temas nem de inspiração: pelo contrário, até porque todos os dias me lembro de coisas novas para escrever. Prova disso é a minha agenda, onde vou apontando as coisas que quero ir escrevendo e, à medida que o faço, vou riscando. Tenho textos em atraso há quase dois meses - um desses exemplos foi o texto das sardinhas que, estive a contar!, estava em "lista de espera" desde há seis semanas atrás.

Às vezes dava jeito ser um polvo. Se fosse, juro que dedicava um dos meus oito tentáculos só à escrita... Como não sou, tenho de dividir o tempo de cada uma das mãos da melhor forma possível.

 

IMG_20141204_122306 (1).jpg

04
Dez14

Fui à FLUP e caiu-me a ficha

Como sabem, e embora o meu curso seja oficialmente da FLUP, o pessoal de ciências de comunicação são os excluídos lá do sítio - como tal, estudamos na baixa, perto de Cedofeita, longe de tudo e de todos, num pólo sem qualquer tipo de condições.

Eu digo isto todos os dias, mas a verdade é que não tenho termos de comparação, nunca estudei numa faculdade "a sério" - e, apesar do curso ser uma parceria entre quatro faculdades, nunca pomos o pé em nenhuma delas, por isso estamos longe de qualquer realidade (se calhar é um bocadinho como a China ou a Coreia do Norte - sabem que a liberdade existe (ou se calhar não), mas é uma realidade intangível). 

Mas hoje tive de ir à FLUP tratar de uns assuntos, coisa que faço duas ou três vezes ao ano. Era um dia normal como todos os outros, longe daquelas confusões das inscrições e dos dias mais anormais, e por isso caiu-me a ficha. Meu deus, eles têm um bar" Têm MONTES de comida. Têm um anfiteatro com aquecimento e bancos almofadados. Têm pátios com sol. Têm mesas para se sentarem a comer. Têm uma livraria e uma biblioteca de 6 andares. Têm estacionamento! Enfim. É triste, mas é verdade: tudo isto me parece incrível porque lá no pólo nem um raio de um bar temos.

Se é fixe estudar na baixa? É. Se preferia ir para FLUP, ou para a FEUP, ou para outra faculdade qualquer? Sem dúvida. E logo eu, que adoro a baixa. Acho incrível pagar as mesmas propinas e não ter nem 1/5 dos serviços que todos os outros têm. E não são só os serviços: é o conforto, a acessibilidade - tudo o que os outros parecem ter menos nós. É revoltante mas, honestamente, não sei de nada que possa fazer para mudar isso. 

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