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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

06
Ago14

3 anos de blog

Faz por esta altura cinco anos que entrei na blogosfera do sapo (já tinha tido blogs antes), mas este blog - com este nome - só surgiu lá pelo (que é agora o) meio do caminho. Foi a minha abertura ao mundo, a altura em que escolhi que partes de mim podia ou não revelar aqui e que decidi que escrever um blog não seria apenas uma terapia para mim, mas também o entretenimento dos outros.

A verdade é que já lá vão três anos. Certinhos, direitinhos, na muche. No dia seis de Agosto de 2011 abri mais esta porta, que tem sido um diário, uma companhia, uma fonte de alegrias e algumas desilusões, um sítio de partilha de opiniões (e galhardetes), onde escrevo desde os dias piores aos melhores, das coisas mais sinceras e sérias, às mais parvas e que não cabem na cabeça de ninguém.

3 anos na vida de alguém com 19 anos, a escrever (quase) todos os santos dias, é muita fruta. O blog até pode ser uma treta, mas estou de parabéns pela perseverança. Hurrah!

04
Ago14

As redes sociais complicam as coisas...

No meio deste bloqueio total no que diz respeito à escrita (e todas coisas boas que esta estação poderia ter, diga-se de passagem, que este verão está a ser inacreditavelmente mau), só me têm passado coisas parvas pela cabeça. Ainda ontem estava a pensar na trabalheira que as pessoas que mudam de namorado como quem muda de cuecas, hoje em dia, graças às redes sociais, devem ter. 

Quer dizer, enquanto andam publicam fotos aos beijinhos, no café, a partilhar a torrada, de mãozinha dada, na discoteca com as línguas de fora... mas depois, puff, acabou e é preciso limpar esse histórico todo. É facebook, é instagram, é twitter... uma canseira. E o pior disto tudo é que, normalmente, é em tempo recorde; não há cá tempo para recuperar da perda e do desgosto amoroso: muda-se logo para outro. O que, diga-se, torna todo o processo muito mais complicado, pois tem de se apagar as fotografias, uma a uma, num tempo limitado.

Os coordenadores das redes sociais deviam pensar nisto e facilitar o processo a estas pobres pessoas (coisas como: apagar todas as fotos em que a pessoa "x" é identificada). É que com o tempo que demoram a apagar as fotos dos ex, ainda perdem a oportunidade de arranjar outro namorico lá pelo meio. E todos sabemos que há uma longa lista para completar...

02
Ago14

Verão atípico

Este Verão tenho sentido algo que nunca havia sentido nesta vida: obrigação de estar ao sol. Quero com isto dizer que se acordo, saio do meu quarto e vejo que está um dia solarengo lá fora, o meu instinto é pôr-me de bikini e estender-me em frente à piscina - e se por ventura está demasiado calor e eu penso em ir para a sombra, quase me culpo, com o diabo em cima do meu ombro a gritar-me "mas vais-te pôr à sombra depois destes dias todos em que quase choveu?".

O tempo está tão mau que eu sinto-me no dever de aproveitar cada segundo que S. Pedro nos dá de solzinho. Juro! Encharco-me de protetor, leio dentro da piscina, faço trinta por uma linha: mas deixar de estar ao sol não é uma opção nestes raros dias de Verão (verdadeiro) que se fazem sentir. Nunca vi estação tão fraca, com dias tão cinzentos, tão carregados de nuvens. É uma tristeza acordar e ver que naquele dia não nos está destinado piscina ou praia, mas sim a enclausura dentro das paredes de nossa casa (como se o Inverno já não nos bastasse).

01
Ago14

Esse deus que não existe

Considero-me uma cristã cultural e interesseira. Explicando: cultural porque fui educada segundos os princípios cristãos, porque uso expressões como "valha-me deus" (e nunca com letra maiúscula, porque não o considero um nome próprio); interesseira porque só me lembro da religião quando me interessa (ou, deverei dizer, quando estou desesperada). Fora isso, considero-me ateia, porque não acredito em nada. Não vou a igrejas (a não ser para apreciar a arquitetura, estilo, beleza), nunca fui à catequese, nunca assisti a uma missa, nunca me senti ligada a qualquer entidade superior. E, a cada dia que passa, acredito menos em qualquer poder divino, num deus todo poderoso e grandioso e bondoso e omnipresente e, e, e...

Porque olho à minha volta, para as pessoas, para as notícias, para os blogs, e vejo tanto mal a correr nestas páginas e na televisão. tanta morte, tanta tristeza, e tanta desgraça e sei que não pode haver nada de grande a "olhar por nós". Pode haver quem mereça, pode haver povos que o peçam, pode haver maldade suficiente que compense alguns grandes desgostos. Mas eu tenho a certeza absoluta que há gente que não merece tamanhas tristezas na vida, que qualquer maldade que tenham feito não se equipara à que "Deus" lhes devolveu a elas. 

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