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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

31
Mai14

Mulher que é mulher, consegue o que for preciso

Ontem fui a um hipermercado com a minha mãe, tratar de comprar uma série de coisas para o jardim e para a piscina, que de ano para ano há sempre baixas no que diz respeito a espreguiçadeiras, guardassóis e etc. Importa dizer que eu sou a voz da consciência da minha mãe: passo a minha vida a dizer "não precisamos disso", "já temos uma", "é demasiado grande, não cabe no carro", "não nos faz falta", "é muito caro". Mas também é importante referir que ela não ouve metade do que eu lhe digo.

Resultado: dois carrinhos. O meu com uma espreguiçadeira, um guarda-sol, uma base de guarda-sol e uma mesa e o dela com um puff gigante. Chegamos ao carro (uma viagem atribulada, tendo em conta que ver para lá do carrinho não era tarefa fácil) e tínhamos um problema pela frente: meter tudo lá dentro. O carro da minha mãe não é uma carrinha, nem um monovulume - tem 5 portas, os bancos rebaixam; é espaçoso para um carro daqueles, mas não deixa de ser um carro normal! Começamos por meter a mesa, a base de guarda-sol, o guarda-sol e a espreguiçadeira. E o puff? O puff teve de entrar pela porta. E entrar pela porta? Uma a puxar de um lado e outra a empurrar doutro.

A questão é que tínhamos audiência. Dois homens, na casa dos seus 30, fumavam o seu cigarrinho pacíficamente enquanto nós nos víamos gregas para meter tudo dento do carro. Riam-se como perdidos. Ajudar? Pffff. Eu ria-me com eles, que nestas situações não me consigo conter; a minha mãe teve um acesso de raiva, porque eles estavam literalmente a gozar com a nossa cara, como quem diz "nem nos vossos melhores dias vão conseguir meter isso tudo aí dentro".

A verdade, meus amigos, é que demos muitas voltas, empurramos muito, tentamos várias formas, mas entrou tudo lá dentro. Fechamos as portas com um estrondo, eles abanaram a cabeça e provaram se uns novatos nisto: as mulheres, quando querem, conseguem. Nem que uma de nós fosse a pé. Novatos, idiotas e com uma falta de cavalheirismo astronómica, é o que é.

30
Mai14

As minhas sobrancelhas

Eu juro que, se pudesse, fazia as sobrancelhas a laser. Não para as diminuir, não para as tirar - como é óbvio - mas para que elas aguentassem mais do que 15 dias sem ter de estar a arranja-las! 

Infelizmente puxei a parte dos pêlos ao meu pai, portanto sofro muito com esta questão. A depilação é, sem dúvida, o meu maior gasto mensal (até porque faço a laser em vários sítios) e eu odeio o facto de pagar para sofrer. Porque, digam o que disserem, o laser dói - e eu já falei sobre isso aqui e de um truque que tenho para doer menos. Mas ao menos dura mais tempo e é de alguma forma eficaz. 

Já devem ter reparado que eu tenho a sobracelha grossa e bem escura, e eu luto para a manter arranjada durante o maior tempo possível. Em casa só lhe dou uns retoques, deixo o resto para a minha estéticista, em quem confio plenamente. Não gosto de mexer nas sobrancelhas: tira-se um bocado numa, depois noutra, mas depois não ficou igual e é melhor retocar mais um bocadinho, e no fim vai-se a ver e metade da sobrancelha foi ao ar. Eu não me posso dar a esse luxo. Não reparamos, mas as sobrancelhas são uma parte muito importante da cara, e se as alterarmos tudo muda. Já esteve na moda te-la fininha, agora é grossa e despenteada, mas eu mantenho-me sempre na minha, gosto dela assim, tal como é, apenas com uns retoques. A questão é que os retoques ainda são consideráveis e notam-se mais do que seria desejável passadas duas semanas. Para além de em quantidade e "qualidade", as minhas sobrancelhas crescem a olhos vistos. E de todas as vezes que ponho os pés naquele cabeleireiro, seja porque razão for, tenho de as retocar.

Da última vez que lá fui, perguntei, só assim por descargo de consciência, se não havia laser para sobrancelhas. Disseram-me que não. Parece que vou ter de continuar a sofrer.

29
Mai14

À atenção de todos os que não sabem o que fazer da vida, aos que querem escrever e aos que querem ser jornalistas

(nota: fiz um post mais recente sobre o curso, após o ter terminado, que pode ser lido aqui. A leitura desse post não invalida a leitura deste, uma vez que se complementam.)

 

Ultimamente tenho recebido muitos emails e comentários a perguntarem-me sobre o meu curso, como é, como não é, onde é, se estou a gostar e todo esse tipo de coisas. Estava a pensar fazer esta publicação mais daqui a uns tempos, mas tendo em conta que estão a surgir muitas questões, mais vale despachar já a coisa. Percebo que, nesta altura do campeonato, muita gente que está a acabar o secundário ou o primeiro (ou segundo, nunca sabemos) ano de faculdade e não está a gostar do curso, esteja tipo barata-tonta sem saber o que fazer. Foi mais ao menos o meu caso e percebo perfeitamente o desespero que é estar perante uma decisão dessas. Vou abordar todo o tipo de questões aqui, e mais para diante vou repetir o foco em algumas delas, para reavivar a memória de quem vai - e conseguiu - entrar em CC. Sintam-se à vontade para fazer questões sobre aquilo que eu deixei escapar ou expliquei menos bem. Por fim, deixem-me dizer que eu não sou a pessoa acertada para vos dar uma visão apaixonada e fantástica sobre este curso: esta será a minha visão, como aluna que não quer - nem pode ver à frente - jornalismo, que não pretende trabalhar na área da comunicação no futuro e cuja vida universitária se revelou uma profunda desilusão.

 

  • ONDE ESTOU Antes de mais, importa dizer que eu estou no curso de Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Este é um curso lecionado por 4 faculdades: letras, economia, belas artes e engenharia, o que o torna único no país. As aulas são todas dadas num pólo à parte, que se localiza na baixa da cidade. No terceiro ano, todos os alunos têm de escolher uma vertente: jornalismo, assessoria (que é, mais ao menos, relações públicas, que trata da parte das comunicações de empresas e etc.) ou multimédia.

 

  • O CURSO Na sequência do que disse acima, é importante referir que o facto de ter 4 faculdades é uma grande mais valia. Torna o curso abrangente, falam um bocadinho de tudo e têm professores especializados nas áreas: desde economia a design, direito e programação, entre tantas outras coisas. Mas desenganem-se: este curso é totalmente focado no jornalismo e quem não tiver esta área em vista ainda vai sofrer um bom bocado. Não há como escapar às disciplinas de rádio, imprensa, TV ou online, que podem ser horríveis para quem não está para ali virado, e deixam sempre a sensação de que não nos vão servir de nada.

 

  • O PÓLO, AS PESSOAS O facto de se estar num pólo à parte não ajuda. O pólo é pobre - como já referi aqui, não tem café, cantina, reprografia, papelaria ou qualquer outro serviço. Se quiserem esse tipo de serviços, têm de se dirigir à faculdade de Direito. Tem casas de banho e podem dar-se por contentes. É relativamente pequeno, não tem "recreio" e o único sítio onde se pode estar e/ou fumar quando está chuva é à entrada, num espaço com três metros quadrados. Isto faz com que não conheçamos pessoal de outros cursos ou malta de outras faculdades, embora Direito seja mesmo ali ao lado. Somos nós e só nós. Não é bom para quem gosta de conhecer mais pessoal ou está, eventualmente, atrás de um namorado. É um curso com muitas mulheres, poucos homens, e muitos deles são homossexuais. Há, por isso, muitos grupinhos e, dependendo da sorte, mesquinhice quanto baste.

 

  • QUEM GOSTA DE ESCREVER Quem quer e gosta de escrever, escusa de vir para CC com esperanças de melhorar as suas capacidades. Não há nada neste curso que nos ajude a escrever melhor, a aprender novas técnicas de escrita, a ter mais inspiração ou a adquirir mais vocabulário. A única coisa que se faz neste aspeto é aprender a escrever notícias para os diferentes meios, que passa basicamente por não usar os gerúndios, por usar frases curtas, ser direto e conciso e mais outras coisas que não interessam muito para aqui (se ficaram interessados nisto, força, vão para CC).

 

  • CURSO PRÁTICO Se querem um curso prático e em letras, esta deve ser das poucas opções. Não conheço os outros cursos de comunicação pelo país, mas quase ponho as minhas mãos no fogo como este é o mais prático deles todos, também por ter tantas faculdades à mistura. Por muito mau que seja, a verdade é que logo no primeiro ano têm fotografia, vídeo, informática, design, todos eles com componentes práticas muito vincadas.  Há algumas disciplinas bastante teóricas, mas ao todo há mais trabalho prático para fazer.

 

  • OS TRABALHOS Por falar em trabalhos.... há muitos, em demasia, e às vezes mais difíceis do que seria de esperar. Suponho que agora quase todos os cursos, em todo o lado, tenham esta componente rídicula, que é dar-nos trabalhos a todas as disciplinas até nós não aguentarmos mais. Contem com isso. Uns mais difíceis que outros, uns mais chatos que outros, mas quase todos eles trabalhosos. Às vezes não se vê a luzinha ao fundo do túnel... mas ela aparece.

 

  • PRAXES No que diz respeito à praxe, nunca fui posta de parte. Há mais um grupo no curso que dá alternativa à praxe e onde poderão recorrer se quiserem integrar-se e não fazer aquelas palhaçadas todas, e poderem olhar para os olhos dos "doutores" e essas coisas rídiculas que a praxe tem de base. A parte de humilhação fica de fora, mas são na mesma batizados, têm padrinhos, trajam, vão ao cortejo e tudo mais. Aquilo que a praxe mais fala é da integração, mas a verdade é que os grupos formados lá são sólidos e pouco recetivos; se não entrarem, é provável que a vossa relação com os colegas de praxe seja meramente cordial, mas é uma questão de pensarem se vale mesmo a pena (eu adianto-vos a resposta: não vale). Alerto (e vou alertar mais para a frente) sobre a questão da "apresentação" que nos foi feita mesmo no início do ano, e que era um embuste feito para nos pressionar a ir-mos todos para aquele festim. Podem ler mais sobre isto aqui. Não sei se esta façanha é comum, mas tenham muito cuidado nas matrículas se vos pedirem o número de telefone para "lanches", "apresentações" ou "sessões de esclarecimento" organizadas por alunos. Se são anti-praxe, não tenham medo de assumir a vossa posição e não se deixem levar pela carneirada só porque se encontram numa situação desconfortável.

 

  • PROFESSORES Há professores para todo os gostos: mais teóricos, mais chatos, mais maus, mais divertidos. Não contem com grande ajuda ou simpatia, porque na sua generalidade não abunda por aqueles lados.

 

  • ACESSOS Em termos de acessos aquele sítio é particularmente mau. Para quem tem carro, há um parque de estacionamente à frente, mas que está sempre cheio: arrajar lugar é uma sorte, a menos que seja antes das nove da manhã ou depois das cinco da tarde. De resto, há normalmente lugar na Praça da Républica. Ambos os sítios têm parquímetro, embora eu, em frente à faculdade, nunca coloque papel - durante este ano, só vi duas vezes a polícia a vasculhar. Já na Praça da Républica coloco sempre, tendo em conta que os rebocamentos são mais frequentes - a verdae é que mesmo colocando papel, ultrapasso sempre o limite de horas, tendo em conta que fico sempre mais de duas horas no pólo, mas até agora nada de mal aconteceu. Quem vai de autocarro é quem tem mais sorte, pois há um que passa mesmo em frente ao pólo e vários que param na Praça da Républica. Quem vem de metro, em dias de chuva, vai chegar um tanto ao quanto molhado, tendo em conta que a estação mais próxima é a da Trindade e ainda têm uma bela de uma subida pela frente até chegarem à faculdade. Mas não se acanhem: não serão os únicos.

 

  • SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS Temos uma secretaria e uma engenheira que é quem resolve os problemas de tudo e de todos. Mas para marcar recursos tem de se ir ao pólo do Campo Alegre, assim como para resolver assuntos mais graves. Basicamente, há uma secretaria, mas pouco serve para os alunos. Também temos uma biblioteca, provavelmente com um tamanho semelhante à vossa do secundário. É sossegada, espaçosa e ampla, e tem bastantes computadores (que vão abaixo a cada 20 minutos, mas vamos esquecer isso). Há também um espaço onde podem alugar materiais para os vossos trabalhos, como câmaras de filmar, máquinas fotográficas, tripés e tudo mais. A faculdade está equipada com 5 ilhas de rádio, onde podem gravar as vossas coisas e eventuais programas onde queiram participar.

 

  • JORNAIS E RÁDIOS DA CASA Na faculdade funciona o P3 (suplemento do jornal Público), o JPN, o JUP e várias rádios em forma de podcast. Em todos eles os alunos podem participar mas, para mim, alguns só funcionam para o orgulho próprio da faculdade, como quem diz "esta rádio já funciona há 10 anos, que orgulho". Ou seja, algumas destas estruturas têm qualidade, mas a verdade é que ninguém as ouve/lê. Como já disse aqui fiz parte de uma rádio, achei piada à primeira e à segunda vez, mas a verdade é que é trabalho que cai em saco rôto, tendo em conta que ninguém nos presta atenção. Nunca escrevi para um jornal, não sei se a sensação é semelhente, mas creio que sim - à excepção do P3, de quem já sou fã há vários anos e que já tem pessoas mais séniores a trabalhar. Ou seja, se quiserem experiência, podem tê-la; mérito e reconhecimento é que é capaz de não ser proporcional ao trabalho.

 

  • PERTINÊNCIA DAS MATÉRIAS Acho que depende tudo um bocadinho dos gostos de cada um, mas diria que, na sua generalidade, o curso está bem construído, embora demasiado direcionado para a prática do jornalismo quando este não é um curso de jornalismo, mas sim de Ciências da Comunicação. Embora muita gente possa não gostar, economia dá sempre jeito, saber dar uns toques no html e photoshop dá sempre jeito, assim como saber trabalhar num editor de vídeo. Podemos não gostar, mas é uma mais valia. As disciplinas teóricas são as que, na minha opinião, são mais dispensáveis, e algumas em que tudo o que se aprende não serve para rigorosamente nada (e eu já não me lembro de nadinha, tal a "importância" que lhes dei). Mas isso, julgo eu, existe em todos os cursos, pelo que é um mal menor.

 

Alguma questão que queiram fazer, estejam à vontade. Se entretanto me lembrar de alguma coisa, acrescentarei  mais um ponto.

29
Mai14

Mais um ano, menos um festival

Ainda estive tentada a ir ver o Justin Timberlake ao RiR, este ano, mas a coisa acabou por não se compôr. Não tinha companhia certa (a companhia, para mim, é sempre o maior problema), ainda eram sessenta euros que iam "ao ar", mais a deslocação para Lisboa e todos esses "pormenores" que no fim saem caro.  Por outro lado, também gostava de ver o Ed Sheeran. E há sempre o problema de comprar os bilhetes com antecedência, nunca podendo adivinhar quais os afazeres que nos aparecem mais em cima do acontecimento.

Por acaso, sábado tenho uma reportagem para fazer, pelo que tomei a decisão mais acertada. Se preferia ir ver o Justin a lançar charme? Ai se preferia! E também vai estar no RiR o Ami James, o famoso tatuador do Miami Ink, que eu adorava do fundinho do meu coração. Nunca fui apreciadora de grandes tatuagens, mas nunca descorei o facto de aquilo ser pura arte - e ele um grande, grande artista. Se um dia fizesse uma mini-tatuagem, ele bem podia ser o escolhido. E, last but not the least, iria ao festival, coisa que nunca tive oportunidade de fazer. Ora porque é Lisboa, ora porque não tenho companhia, ora por não ter tempo ou porque simplesmente o cartaz não me atrai. Vai ser mais um ano sem lá pôr os pés, com muita pena minha.

Restam-me uns quantos no verão, onde me posso aventurar. Ainda não sei se vou a algum (mesmo o Optimus Alive está em banho-maria), mas vontadinha não me falta.

28
Mai14

Miúda de 95 20#

Tenho a dizer que a Tiger tem sido uma grande fonte de inspiração para esta minha rubrica - acaba por ter muitos brinquedos e coisinhas com que brincava antes e hoje em dia já nem me lembrava. Ou seja: ainda se vendem, mas não quer dizer que estejam em voga. Se calhar até nem são para crianças, mas já para jovens adultos que, com saudades, acabam por comprar certas tralhas. Porque uma coisa é certa: há imensas coisas que eu adorava em criança que, hoje, os meus sobrinhos olham e ficam com uma cara de "WTF" como quem diz "mas que raio é que isso tem de especial?". 

Mas bom, hoje venho cá falar das lapiseiras push up. Assim de nome são capazes de não estar a ver o que é, mas tenho a certeza que tiveram uma ou tinham algum amigo que a tivesse. Eram umas lapiseiras que tinham pequenas parcelas de lápis (carvão ou cor) que funcionavam tipo seringa: tirava-se de cima, punha-se em baixo, e aquilo tudo subia. Quando ficava sem mina, quando não se tinha mais que fazer ou se queria pintar de outra cor, ia-se trocando, até ao dia em que se perdia uma daquelas parcelas e a lapiseira deixava de funcionar. Era o que hoje se chama - e sem qualquer tipo de ofensa a quem faz panelas ou a outros a quem possa servir o barrete - uma "paneleirice".

 

27
Mai14

Os trapos dos outros

Há dias estava-me a lembrar daquela escandaleira que armaram por causa da "Xêpa querer uma chanel". Lembram-se disso? Que a rapariga, com um tom de voz particular, disse numa campanha da Samsonite que, com o seu dinheiro, queria comprar um dia uma daquelas carteiras Chanel, que era um dos seus sonhos? Caiu o carmo e a trindade, ela foi chacinada pelas redes sociais e chegou até a ir prestar esclarecimentos no telejornal da SIC (é para se ver como o jornalismo está em alta... ou não). Enfim, isso passou, alguém que não gostava dela teve o seu prémio e espalhou a palavra e a blogger, naquele período de tempo, apanhou com uma avalanche em cima, mas a coisa acabou por passar.

Mas diziam que aquilo era uma afronta, que com o país em crise aquilo era quase gozar com as pessoas, que há gente sem comida na mesa e ela ali a desejar uma mala que custa não sei quantos mil euros. Mas a verdade é que ninguém fala ou diz um "ai" sobre looks de bloggers igualmente (ou mais) famosas, que ultrapassam - e bem! - um milhar de euros. Camisolas que custam 400 euros, vestidos de 700 para cima, sapatos à volta dos 500. Nisso já não vem mal ao mundo, já não tem mal porque são looks inspiradores, porque peças "similares" podem estar no mercado a preços muito mais em conta. Já não é esbanjar na cara dos outros aquilo que eles não têm nem nunca poderão comprar.

Enfim. Estas incoerências fazem-me comichão, porque conheço muito boa gente que criticou a rapariga por um desejo mais do que comum. A mim não me aquece nem me arrefece que a blogger X use os sapato Y ou o vestido da marca Z - desde que tenha sido pago com dinheirinho justo, só fico feliz (e às vezes com uma pontinha de inveja, claro) -, mas irrita-me que se aplauada e se façam avés nuns casos e que noutros se exagere de uma forma astronómica e façam disso polémica e assunto nacional. 

27
Mai14

Limpeza geral

Com os exames a aproximarem-se a olhos vistos, tive de tomar medidas em relação a esta minha secretária. Não conhecem o meu espaço de trabalho, mas muito do que faço na minha vida acontece aqui neste quarto. Eu leio, escrevo, estudo, sublinho, grito, canto, danço, vejo TV, estou no computador, durmo, faço o tratamento ao pé, tiro fotografias e tantas outras coisas aqui neste meu "habitat natural", como lhe costumo chamar. Apesar de ser um quarto bastante grande, calhou-me na rifa uma secretária relativamente pequena e com pouca organização, pelo que depois de um mês de faculdade em modo intensivo, esta resumia-se a papéis em cima de papéis que, por sua vez, também estavam em cima de papéis.

Eu uso muito folhas de rascunho para escrevinhar coisas, fazer esboços de notícias, gráficos e outras coisas que preciso para trabalhos, por isso há muitos "pedaços" de papel espalhados por todo o lado. Depois há os artigos que temos de ler para os trabalhos, que se vão acumulando mas que nunca se deitam fora porque podem dar jeito. E no fim resulta uma pilha.

Fiz uma limpeza geral, deitei algumas coisas fora, arrumei outras tantas (tenho de as arquivar... em conjunto com as do semestre passado que ainda não arquivei, cof cof). E, finalmente, tenho uma secretária decente para receber mais tralhas, mais papel, mais livros muito desinteressantes e que não interessam a ninguém mas que tem de se passar os olhos. Está tudo a postos para isto acabar bem rapidinho e as minhas férias chegarem em bom. Ready, set, go!

26
Mai14

As hamburguerias

Se há coisa que agora está na moda são as hamburguerias - principalmente lá para baixo, que aqui no Porto há uma ou duas e não estão propriamente na berra. Também já chegaram ao Algarve, que quando fui lanchar ao bar de praia só havia hambúrgueres e coisas desse género.

Lanço desde já aqui a minha opinião: acho horroroso. Aquele queijo a derreter (e que me parecem daqueles queijos todos XPTO - e eu não gosto de queijo), a forma toda torta, aquelas ervas todas ali para o meio qual hambúrguer no meio de uma salada e as batas fritas "gordas" (que eu não gosto). Eu cá deixo-me de chiquezas (e de pagar mais caro) e vou diretamente ao McDonalds, que sempre foi um sítio onde fui - e ainda sou - muito feliz (e não quero saber se a carne tem minhocas ou outra treta qualquer). 

Tenho o meu Big Mac do costume, as minhas batatas salgadinhas e sem recheio (sim, eu gosto de batas falsas), a minha coca-cola geladinha e, muitas vezes, os meus amigos como companhia, com preços que todos podemos pagar. Claro que depois não posso pôr no Instagram fotografias todas catitas dos espaços bem decorados desses restaurantes, ou do hamburger-torto, mas é para o lado que durmo melhor. Nesse aspeto, sou do mais popular que há: hambúrgueres é no McDonalds e não se fala mais nisso.

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