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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

24
Abr14

Chávena de letras - O jogo

Ora aqui está um livro que me custou a ler - aconteceu pela primeira vez este ano. 

A única razão porque não considero este livro mau (duas estrelas em vez de uma) é só pela enorme metáfora em que ele é baseado - ou, pelo menos, eu assim o vejo, não querendo extrapolar as ideias do autor para outra coisa mais filosófica.
A escrita é relativamente pobre e há muitos erros de edição - penso que a tradução ajuda à má qualidade do livro neste aspeto, embora não tenha lido o livro em sueco para ter um termo de comparação. As passagens são confusas, as personagens não muito atraentes e cheguei a perder o fio à meada em algumas partes porque não percebia em que contexto se inseriam.
Atraiu-me apenas a ideia de "o jogo" ver tudo, saber tudo e estar em todo o lado - um pouco a ideia do "Grande irmão", mas desenvolvida num aspeto diferente. No fundo, e apesar de não ter gostado do livro, conseguiu pôr-me a pensar no fim; e só por isso já valeu o esforço.

 

23
Abr14

Dia mundial do livro

Por ter passado o dia fora, não consegui fazer este post mais cedo - mas mais vale tarde que nunca! E eu nunca poderia deixar passar este dia, que tanto tem que ver comigo e reflete uma das minhas maiores paixões, em vão! 

Ler é só assim a melhor coisa do mundo - assim como escrever, no que a mim diz respeito. Ler e escrever são, provavelmente, as melhores formas de eu relaxar - não há cá banhos quentes, massagens ou televisão. Descobrir os livros - primeiro que a escrita - foi maravilhoso. Devo-o à minha irmã que me impingiu a série do Triângulo Jota, que foram as primeiras obras que li de fio a pavio. A partir daí nunca mais parei. Só mais tarde comecei a escrever, quando me vi presa dentro de mim, porque falar com as outras nunca foi algo a que fosse muito boa - com muita dificuldade em me expressar e tendo "dores" internas, comecei a passar tudo para o papel. E foi assim que aqui cheguei, e espero nunca mais parar - que este caminho pelas letras seja sempre a subir. Porque é aqui que sou feliz.

São os livros que me dão mundos para viver quando o meu me sufoca, são os livros que me oferecem bilhetes de avião grátis para outras cidades e países, são os livros os únicos que têm a capacidade instantânea de me fazer apaixonar por um rapaz (não real, para mal dos meus pecados), são os livros que me dão os amigos que nunca tive, enfim... são os livros. Resta-me agradecer a quem, tão bem, os consegue escrever e me levar por todas estas coisas boas.

Termino dizendo que hoje andei de metro (não o fazia desde que tirei a carta!) e passei na estação da Trindade, onde me deparei com uma iniciativa de troca de livros onde tive imensa pena de não poder participar. Para além disso, estavam lá a passear-se "personagens" giras: um porco engravatado, uma senhora com uma gaiola na cabeça e outras coisas meias bizarras (mas giras!). Quero mais iniciativas destas na minha cidade e muitos, muitos livros espalhados por aí! Para quem é de Lisboa, sei que também tiveram uma iniciativa semelhante (ver aqui). E viva os livros!

 

 

23
Abr14

Naked and Afraid

Título sugestivo, hun? Se ainda não conhecem, eu apresento-vos: Naked and Afraid é um programa da da Discovery onde um casal de desconhecidos é deixado numa selva sem comida, água e... sem roupas. Têm de sobreviver durante 21 dias a tudo o que lhes apareça à frente - e arranjar água, comida e um sítio para "viverem" (ou sobreviveram, diria eu).

Já vi quem fosse para a Amazónia, para África... quem tivesse hienas a poucos metros ou aquelas cobras simpáticas que, com uma mordidela, se morre em poucos minutos. É incrível ver como as pessoas emagrecem de forma brutal, como comem o que quer que seja que lhes passe pela frente (normalmente comem insetos e só têm uma ou duas - com sorte - refeições de carne durante toda a jornada), ver as suas prioridades principais (é sempre a água, acima de tudo), a forma como se comportam com a nudez do outro e etc. Têm um dois membros de uma equipa a filma-los, mas que estão completamente proibidos de os ajudar a menos que estejam em perigo de vida.

É... impressionante. Eu é que não me metia numa destas!

 

22
Abr14

A famosa camisola

Vou comprar a camisola o meu curso. O que é curioso, tendo em conta que não me vou vangloriar com ela na queima - sítio onde não vou meter os pézinhos - ou que não a vou usar para mostrar que adoro todo este mundo. É só mesmo para dizer "eu estive aqui!", tendo em conta que para o ano não sei bem como será a minha vida, se estarei neste curso ou mesmo nesta faculdade. Uma recordação para, mesmo quando for velhinha, mostrar aos meus netinhos (se tiver filhos - questão à parte e deveras problemática) e dizer que, mesmo só por um ano, eu estudei jornalismo.

22
Abr14

Miúda de 95 17#

Eu sempre tive uma memória inesgotável no que diz respeito à televisão. Ainda hoje é assim, sei tudo de cor. Mas este programa era o cúmulo dos cúmulos. A floresta mágica era o programa mais "raw" que se pode imaginar; básico, sem grande interesse, sem grandes floreados, mas que eu adorava de paixão. Principalmente as músicas! E, claro, metia animais lá pelo meio, portanto eu tinha de gostar.

A verdade é que ainda hoje sei as músicas dos animais. Infelizmente algumas já se desvaneceram da minha memória e embora eu procure no YouTube por vídeos que me auxiliem a memória, há muito pouca coisa por aí, tendo em conta que aquilo passou no inicio da década de 2000 (embora já tenha apanhado repetições na RTP2 e memória há relativamente pouco tempo). Lembro-me de adorar as músicas do papa-formigas e do macaco, mas já não me lembro nadinha daquilo que diziam. O mesmo não se pode dizer da música da onça, do sapo Cururu, das garças, da coruja, da arara e, claro, o genérico inicial. Ainda hoje tenho saudades e vou cantarolando as músicas que eram tão engraçadas. Alguém se lembra?

 

 

21
Abr14

Preferências clubísticas em grandes entidades

Eu vivo muito e sou muito entusiasta em relação àquilo que gosto: tecnologias, futebol, família, animais, livros e tantas outras coisas, tendo em conta que não sou pessoa de ter poucos interesses. Às vezes sinto que me entusiasmo demais, que as pessoas me interpretam mal pelo meu aparente "descontrolo" por causa de coisas que gosto muito (ou não gosto nada, depende dos casos). E, também por isso, evito alongar-me em alguns assuntos - porque sei que vou discutir, porque sei que alguém vai argumentar por cima e, provavelmente, ninguém tem razão. O futebol é um exemplo perfeito disso - são discussões, a maioria das vezes, irracionais. São pouquíssimas as pessoas que conseguem não se envolver emocionalmente e, como tal, com muito pouco, começa tudo ao estalo. 

E eu admito que é por isso que, aqui, não falo mais sobre futebol - é quase como uma tática para não perder visitantes. Não me importo que deixem de me visitar porque eu tenho uma opinião formada sobre a praxe, sobre política ou o que quer que seja - porque isso, para mim, são coisas importantes e que eu não me importo de me levantar, pronunciar e dar a cara por uma causa. Mas pelo futebol? Pffff. Eu vou sempre defender o Porto e vou ser sempre contra o Benfica - é crónico, não há nada, nada, nada a fazer. E, tal como eu, há tantas outras pessoas, que até podem ser de clubes opostos, que os defendem tanto quanto eu, fazendo com que ninguém saía daqui a salvo. Eu não posso abusar da sorte, porque não tenho 25 mil visitas por dia - tenho muito orgulho nas que tenho, e sonho um dia que as minhas palavras cheguem a muito mais pessoas; mas enquanto ainda sou assim, pequenina, não vou perder pessoas que me lêem (e que se calhar até gostam de mim, porque eu sinto muito amor vindo desse lado do ecrã) porque sou do Porto, porque embirro e porque vivo as coisas de uma forma intensa. Ajo assim por experiência própria: muito honestamente, já deixei de ir a blogs à custa do festejar desenfreado dos bloggers: se um em cada três posts tem um cachecol do Benfica lá pelo meio, ou um comentário qualquer anti-Porto ou outra coisa assim parecida, parece-me lógico que a vontade de visitar o blog em questão vá diminuindo gradualmente - e eu não quero que isso aconteça aqui.

Mas enfim, os blogs são pessoais, cada um sabe de si e aquilo que quer fazer do sei lugarzinho online e da forma como quer lidar com os seus visitantes. Para mim, a história só muda de figura quando se tratam de entidades maiores. Vi um post no facebook da RFM (feito por um dos locutores) a festejar a vitória do Benfica no campeonato (merecido, verdade seja dita): e isso eu acho mal - é o equivalente a um jornalista da TVI gritar "ganhamos!!". Aquela pessoa está a dar a cara por aquela marca - e é ouvida e lida por muitas  outras que são e não são benfiquistas. Que eu saiba, a RFM não tem um clube, nem a TVI, nem a RTP, nem o Público nem a Comercial - são marcas, não têm preferência clubística e devem manter-se imparciais no processo. Mas, infelizmente, com aquela publicação e mesmo sendo por culpa de uma só pessoa, a RFM "escolheu" uma cor, um lado. E eu, infelizmente, tenho visto muito disso por aí (tanto que já me apeteceu andar aí a clicar no botão "dislike"). Para mim, resume-se a isto: falta de profissionalismo.

21
Abr14

Como mudaram os reality shows

O facto de o primeiro Big Brother estar a dar no +TVI é uma boa oportunidade para comparar o primeiro reality show com os actuais. E a diferença é tão grande!

Eles fumavam dentro de casa, viam-se marcas por todo o lado (e eles bebiam redbull que era uma coisa inacreditável), havia câmaras na casa de banho e no duche (onde alguns entravam todos nus sem qualquer tipo de pudores - qual biquíni qual quê!), andavam todos mal vestidos e mal arranjados, muitas vezes com o cabelo totalmente desgrenhado e de fato de treino, eram eles que tratavam da sua roupa e havia um estendal no meio da casa para o efeito, podiam levar livros para ler e escreviam nas paredes e pintavam tudo o que podiam, tudo aquilo era uma bagunça total... e tantas outras coisas! 

No fundo, era muito mais real. Aquela era a casa deles e comportavam-se como se estivessem, precisamente,  em casa e da forma como se vivia na altura (porque hoje em dia já não é tão normal fumar dentro de casa com a maior das descontracções). Eram mesmo ratinhos de laboratório sob escuta e olhares de toda a gente. Não havia missões parvas, não havia caminhos secretos para o confessionário que era só a coisa mais simples e minúscula de sempre. Era tudo tão mais normal, natural... e acho que foi por isso que marcou a televisão e toda uma geração (sim, porque eu ainda me lembro do BigBrother, da Teresa Guilherme e as dezenas de televisores em frente dela, do Pedro Miguel Ramos e outras cosias que tais!). É claro que não deixa de ser um reality show, que continua a ser considerado lixo... mas foi o primeiro e ninguém sabia o que sairia dali. Mudou a televisão. E se aquilo era lixo, os que hoje passam conseguem ser muito piores.

20
Abr14

Algo está muito mal aqui...

Recebi uma mensagem à tarde:

- "O Augustus morreu :o".

Minha resposta muito entusiasmada:

- "Estás a ler o livrooooo?" 

 

Isto é a "prova provada" que eu cada vez vivo mais no mundo dos livros. É que nem me passou pela cabeça que o Augustus pudesse ser uma pessoa. Pensei simplesmente que a minha amiga estava a ler o "A Culpa é das Estrelas". Só me apercebi uma hora mais tarde quando a minha mãe veio exactamente com a mesma história e eu entendi que alguma coisa ali estava mal. A minha amiga deve ter achado que eu fiquei louca, quando viu a minha mensagem.

Quão grave é isto?

20
Abr14

Benditas amêndoas!

Nestas últimas semanas mandei dois quilinhos à vida. Como perguntam vocês? Bem, a fazer dieta não foi de certeza. Verdade que não tenho abusado (vamos esquecer uns pães com manteiga que às vezes devoro ao lanche, sim?), mas também não ando aí na linha. Curiosamente, para além do exercício físico (que, se tudo correr bem, vou redobrar!), acho que foram as amêndoas de Páscoa as culpadas por este meu emagrecimento.

Lamento desiludir-vos mas ainda não foi desta que descobri uma guloseima que emagrecesse. A questão é que em vez de comer um gelado, um belo pão com manteiga ou fazer um crepes com geleia, como duas amêndoas de chocolate e fico saciada. No fundo, aqueles docinhos acabam por ter muito mais chocolate que açúcar (falo daquelas que são coloridas e que só têm mesmo chocolate por dentro, o nome "amêndoa" é só mesmo pela forma) e, como tal, engordam muito menos do que aquilo que eu comeria se não as tivesse aqui por casa.

Eu, que nunca fui uma entusiasta desta altura do ano, estou fã e feliz da minha vida. O mesmo não se pode dizer da minha mãe, que é quem  paga as amêndoas todas que por aqui por casa comemos. Sorry... é por um bem maior!

20
Abr14

Boa Páscoa com um novo look!

Antes de mais, a todos uma boa Páscoa (mesmo aqueles que, como eu, só o fazem por tradição e não pela religião e aquilo que esta celebração significa). Encham-se de amêndoas, chocolates e outras porcarias que depois estamos cá nós para isso (eu cá acho que mereço todas as amêndoas que apanhar à frente, tais são as dores que ainda tenho nos abdominais à custa da aula de quinta-feira).

Também graças a esta época festiva - que me deu uma semaninha de férias para arejar as ideias - consegui, finalmente, mudar o look aqui do estaminé. Ainda não está terminado, faltam uns retoques e umas tentativas (mais...) de mudar aquilo que ainda não consegui. Mas, para já, fica assim. Quem ainda não disse nada (desde já obrigada a quem já deu a sua opinião), que diga aqui o que acha deste espaço renovado! 

 

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