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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

22
Fev14

Miúda de 95 8#

Lembro-me bem do dia em que foram à minha escola primária dar a conhecer a revista "Nosso amiguinho". Entusiasmei-me, assinei, e posso dizer que desfrutei bem dos seus conteúdos durante uns bons anos. Acho que ainda as tenho lá em cima, guardadinhas, na esperança de que um dos meus sobrinhos um dia goste de as folhear. Acho-as - ainda hoje - extremamente educativas e giras. Ensinam receitas fáceis de fazer em casa, trazem anedotas, fábulas cheias de morais (que eu a-do-ra-va), partes da bíblia (que eu não gostava assim tanto), jogos, cartas de meninos, informações sobre os mais variados animais... enfim, muita coisa. Acho que não me lembro de ninguém que também assinasse a revista, pelo que não sei até que ponto esta revistinha será conhecida. Mas era algo que eu adorava ler (e receber no correio, que eu sempre adorei receber cartas), e que sentia que de alguma forma me cultivava - e eu sempre gostei de sentir que aprendia, sempre fui autodidacta quanto baste. Há por cá leitores desta pequena maravilha (que, pelos vistos e felizmente!, ainda existe)?

 

22
Fev14

Mais uma coisa boa da faculdade

Achares, convictamente, que vais reprovar a uma disciplina e no fim ficares com 13. Depois daquela espera horrível, daquelas semanas que não passam, da ansiedade e fazer refresh no email de meia em meia hora, daquele nervoso miudinho antes de abrir a pauta.... ver um 13, é algo quase tão divinal como a aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos.

Isto para dizer também que o primeiro semestre está oficialmente completo, sem reprovações (achei sinceramente que não ia proferir esta frase). Viva! 

21
Fev14

Follow Friday 4#

Apesar de já estarmos em modo fim-de-semana, ainda é sexta-feira e por isso ainda há tempo para o follow friday! Hoje não destaco nenhum blog... mas sim um vlog - o da Inês.

Conhecia o blog - e mais tarde o vlog - dela mesmo ntes de a conhecer, em condições muito engraçadas. Um dia fui com uma amiga visitar uma amiga (que era a Inês); quando a vi percebi que a conhecia de qualquer lado, mas quando vi o seu sofá, aí sim, tive a certeza que a pessoa que tinha à minha frente era a mesma que fazia as reviews dos livros que eu via no YouTube. A partir daí passei a conhecer um bocadinho melhor a "rapariga do Youtube" e ela ficou a saber que eu também ando por estas andanças virtuais.

O vlog dela não é para todos os públicos - é, para quem, como eu e como ela, é amante dos livros. Ela dá opiniões e descreve os livros que lê (que são muitos!) para quem a quiser ver e ouvir. A mim já me ajudou muito em momentos em que estava encravada, indecisa sem saber o que ler ou a decidir se deveria ou não ler um certo livro. Material precioso para quem gosta destas coisas!

O vlog da Inês.

 

21
Fev14

A máquina que tira fotos sozinha

Eu tenho uma máquina fotográfica muito especial e só reparei nisso algum tempo depois de ma terem oferecido. Porquê, perguntam vós. Pois que ela tira fotos sozinha! E boas fotos (pelo menos para o meu gosto, que às vezes dá-me para coisas assim mais artísticas): às vezes fotos que utilizo como fotos de perfil, backgrounds e coisas que tais. Arrisco mesmo dizer que ela fotografa melhor que eu (não fosse ela uma máquina fotográfica).

Só dei conta disto o ano passado, em Bruxelas. A certa altura, enquanto passeava de máquina na mão pronta para capturar qualquer momento, começo a ouvir uns barulhinhos estranhos. Com o passar do tempo é que percebi que esses barulhinhos eram a máquina a fotografar - isto porque a tinha mantido ligada, assim como a opção de tirar fotos clicando apenas no ecrã e este, ao mínimo toque, dispara (o que só entendi mais tarde). Se sei tirar essa opção? Não. Se me interessa tirar essa opção? Nem pensar! A verdade é que ao longo de todas as viagens, passeios e visitas, a máquina dá o ar da sua graça e presenteia-me com fotos nunca antes vistas e que são sempre uma surpresa de cada vez que abro o cartão de memória no meu computador. É ver para crer. 

Bruxelas:

Paris:

 

Lisboa:

20
Fev14

Postais de categoria! 2#

007, mais uma categoria de postais que recebo com fartura. Curiosamente, nunca fui grande fã do "Bond, James Bond", mas devo admitir que gosto dos postais que recebo a propósito destes filmes. Por serem a preto e branco (a maioria das vezes), por terem o seu "quê" de antigo e, como tal, um charme especial. Felizmente, as minhas capas estão recheadas de postais dedicados ao mundo do cinema. 

 

   

 

19
Fev14

Aquele feeling

Ponho as minhas mãozinhas no fogo como já toda a gente já saiu de casa meio atrasada e pensou "sinto que me falta algo!". Verdade ou mentira? 

O que me intriga não é pensarmos isso. Intriga-me é o facto de, pelo menos no meu caso, 95% das vezes faltar-me mesmo algo! Esse é o momento em que, ainda a andar com pressa e cheios de coisas na mão, começamos a fazer uma lista mental daquilo que precisamos para fazermos aquilo que planeamos ao sair de casa. E, de repente, cai-nos a ficha e lá nos lembramos que a garrafa de água ficou no frigorifico, ou que a prenda do aniversariante ainda está na dispensa ou que os brincos ficaram na bancada da casa de banho.

Mas o facto de ter aquele feeling de que algo está em falta intriga-me até às entranhas. Das duas uma: ou termos um cérebro para cima de espectacular ou isto é trabalho dos deuses. Certinho, direitinho.

18
Fev14

Ser do charco é que é fixe!

Depois de nove horas de viagem no lombo, estou cansada. Mas, ainda hoje, não queria deixar de dizer algo muito importante - porque acho que se dizemos mal de tudo e de todos (e eu, em particular, sou perita em criticar), também devemos saber apontar as qualidades. E a malta do Sapo está cheia delas.

Não o digo sempre aqui, mas ponho sempre no facebook do blog (quem é que ainda não fez like, hun???) quando a equipa me destaca na página principal dos blogs. Enche-me sempre o coração ver um quadradinho com o nome do meu blog e um excerto de um qualquer post que agradou a alguém em particular. É sempre bom ser apreciado e reconhecido.

Mas hoje, para além da página dos blogs, apareci na homepage do sapo. Como é óbvio, quando recebi a notícia, fiquei mais do que feliz. Se estar na página dos blogs, para mim, já é uma festança, estar na homepage principal de um site como o sapo é a loucura! E pronto, hoje lá andava eu a dar pulinhos de alegria entre tablets e smartphones (que era o que tinha à mão, pois não estava em casa). Obrigada pelo reconhecimento que dão, pela forcinha que fazem para que as pessoas continuem por estas bandas e dêem o seu melhor. É muito, muito importante. E eu não tenho dúvidas que muitos dos utilizadores que por aqui pairam nos dias de hoje cá vieram parar às custas da equipa maravilhosa que está por detrás de toda esta tecnologia. 

Tenho muito orgulho em pertencer a este charco!

 

 

17
Fev14

Lisboa

Lisboa são amizades estranhas mas duradouras e especiais, dias de sol a pé na calçada portuguesa ou de chuva por debaixo do cobertor polar. Lisboa são gelados bons, e aqueles arrepios na espinha - mesmo aqueles que os gelados não são capazes de dar. Lisboa são miradouros, o Tejo e aqueles pastéis de nata divinais! Lisboa são tostas mistas a metro, o Arco da Rua Augusta e as mensagens inesperadas. Lisboa são os olhares, o medo, a alegria, o rio, a diversão, as fotografias e os sorrisos. É apreensão. É a solidão e a companhia no seu estado mais puro. Lisboa é ouvir o comboio chegar e saber que está na hora de partir, mas também são aqueles minutinhos de ansiedade antes da hora da chegada e de pôr o pézinho na estação do Oriente. Lisboa são as melhores visitas guiadas, os taxistas simpáticos, os escaldões na cara, uma passadeira vermelha. Lisboa é uma flor numa noite fria. É um adeus muito sentido. Um olá sempre tão feliz. E uma grande fonte de inspiração.

Até amanhã, Lisboa.

17
Fev14

Há coisas fantásticas, não há?

A minha faculdade não tem bar. Nem reprografia. Nem uma secretaria decente onde nos possamos inscrever para os recursos. Mas, atenção, sempre tinha máquinas de comida! Tinha. Porque apesar de continuarem lá, ou cospem as moedas, ou não as aceitam ou informam-nos à partida que estão fora de serviço.

Agora digam lá: têm uma faculdade assim tão porreira que se esforça para que levem a vossa dieta avante através do método "das duas uma: ou passas fome ou passas um frio de morrer por ires ao café de lá de fora - agora escolhe"? Ah pois. Por aqui é tudo muito fixe e avançado. Até nem temos bar, uma coisa do passado!

17
Fev14

Decisões

Acho que sou um bocadinho paradoxal. Se por um lado sou conformista e me deixo estar no meu canto em alguns casos, noutros não me consigo deixar ficar e procuro uma mudança para melhor. O pior das mudanças são as decisões prévias que se tem de fazer. Custa-me tanto, tanto, tanto tomar decisões! E depois eu fico moída por dentro, penso desde que acordo até que me deito e se for preciso ainda sonho com o assunto. É horrível.

Mas mesmo as decisões pequenas são um pequeno problema: coisas como "o que vou jantar?". E depois não quero nada, já não sei nada, fico insatisfeita e começo a procurar comida quando nem sequer sei o que quero, enfim, uma canseira. Com sorte, acabo por nem comer: só como horas depois, porcarias que nem sequer devia tocar, mas naquela altura a fome já é tanta que nem penso na dieta que comecei há não sei quantos dias.

Portanto, se isto é assim com coisas mínimas, imagine-se o que é mudar de curso, mudar de turma ou algo mais pesado. É o terror. Penso, peso os prós e os contras, escrevo-os, choro, rio com a minha própria estupidez e angustia, penso, desespero, penso mais um bocadinho, falo com pessoas mais experientes e torno a pensar. E uma tortura chinesa, quase. E a verdade é que, nos últimos tempos, tenho tido a necessidade de me pôr neste tipo de situações que, para mim, são difíceis de enfrentar, porque tenho noção de que não estou bem, que preciso de mudar, nem que seja de atitude, pensamento ou objetivos. 

Por acaso, e antes de mudar de curso (se é que vou mudar, isto está tudo num gigante banho maria) estou a pensar mudar de turma. Pelo que parece, a minha é a mais desejada de todas e cresce a cada dia que passa: ou são alunos de erasmus que assistem às aulas, ou alunos de outros cursos ou alunos de outras turmas que também já se mudaram. Tanta gente que já nem há computadores para todos. E a verdade é que eu gosto da minha turma, mas também gosto de pessoas que andam na outra em que estou a pensar mudar. Mas depois penso nos prós e nos contras e nisto e naquilo e a minha cabeça fica cheia de macaquinhos e a minha decisão adiada(que nem seria decisão porque nem uma autorização tenho para fazer o que queria, mas enfim). Sou uma chata, tão chata, que até me chateio a mim mesma.

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