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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

26
Jan14

Miúda de 95 3#

Os furbys! Quem não se lembra dos furbys? Se sim, é porque ainda são daquela época em que os bonequinhos que vinham no Happy Meal até tinham piada. Lembram-se que, com aqueles hambúrgueres meios desenxabidos, vinham uns mini furbys que tinham uns sensores quaisquer nas patinhas e que só em contacto com outro furby é que tocavam (ver imagem e olhar para as patas)? Era tão giro!

E os furby verdadeiros, maiores, e tão chatos que não se aguentavam? Eu nunca cheguei a ter um, mas lembro-me perfeitamente de ir a casa de umas primas e lá estar o bicho, branco, sempre a abrir e a fechar os olhos e a chatear-nos enquanto tudo o que queríamos era brincar. Já não sei se falava, se cantava ou se berrava (se alguém se lembrar, que me elucide quanto às suas funções, por favor), mas lembro-me de gostar de o ver ali, em cima da cómoda, mas passado uns minutos já me estar a irritar. Bons tempos esses, em que tudo o que tínhamos de aturar eram corujinhas a pilhas e os pais a chamar-nos para a mesa!

Mas a verdade é que eu estou a falar disto como se fosse uma coisa muita antiga e desaparecida mas, pelo que sei, e ainda há pouco tempo, os Furbys estavam outra vez na moda, agora com novas funcionalidades. Provavelmente ainda mais irritantes. Mas, vá lá, sempre fofinhos.

 

26
Jan14

12 anos escravo

Pode conter leves spoilers.

 

Cheguei agora do cinema, com o "12 anos escravo" acabadinho de ver. Não fui ver o filme de ânimo leve e pensei bem antes de o fazer - com tantos filmes que quero ir ver que estão em exibição (o meu plano é passar os próximos dias metida nas salas de cinema, tal é quantidade de filmes excepcionais em exibição), bem que poderia ser outro. Mas foi este. Queria estar acompanhada quando o visse e não queria ter comida no estômago, por isso estavam reunidas as condições necessárias. Não levava lenços, mas fiz questão de trazer uma resma de guardanapos do cinema, just in case. A verdade é que não precisei deles (o mesmo não se pode dizer de mais de metade da sala).

Acho que é um filme chocante, pesado, cru, duro, mas não é um filme de chorar. Diria que não apela à mágoa, à tristeza, mas sim à raiva e à revolta. Chama-nos muito à razão: como raio é possível alguém achar outra pessoa nos pode pertencer, que é nossa propriedade - que podemos fazer-lhes aquilo que quisermos, só porque eles são pretos e não têm dono.  É uma barbaridade. E ver imagens explicitas de raparigas nuas a ser chicoteadas, outros a serem enforcados e a personagem principal a ser espancada... é duro. Mas, para mim, a sequência mais desesperante do filme é quando um homem é praticamente enforcado, está preso pelo pescoço sem se poder libertar, mas com as pontinhas dos pés ainda no chão, aguentando-se; são várias perspectivas dele ali, num silêncio aterrador, enquanto toda a gente continua a sua vida: as mulheres a lavar a roupa, os homens a andar por ali, as crianças a brincar. É verdadeiramente perturbador e apeteceu-me gritar, levantar-me, e dizer para alguém fazer alguma coisa, porque um homem estava ali a morrer aos poucos, caraças!

É uma obra com paisagens lindíssimas, com actores fantásticos, com uma banda sonora magnífica (o Zimmer é exímio naquilo que faz, e eu reconheci-o no primeiro momento em que ouvi a música) e que é fácil de classificar com bons adjetivos. Mas acho que não é para todos, e exige uma reflexão depois de o ver. É a história da força e da esperança de um homem, a par de tantos outros, que foram alvo de uma exploração terrível e dolorosa, por parte dos brancos, criaturas facilmente odiáveis nesses tempos. Mindblowing.

25
Jan14

Fui finalmente à aula de Combat

Esta semana estava determinada a começar a exercitar-me de novo. Não propriamente a perder peso, que continuo a comer como um bisonte (eu normalmente tenho fome, mas ainda mas fome tenho quando estou mais em baixo e preciso de ânimo), mas para trabalhar o físico, que estava de folga desde inícios de Dezembro. E, como planeava, mudei de ginásio. Fui à Zumba, tudo muito bonito. No dia seguinte fui ao Body Combat e aí é que a porca torceu o rabo.

Aquilo é puxado, mas assim a sério. Dez minutos e ainda no aquecimento e eu já achava que ia morrer, estatelar-me ali no chão, de cansaço e falta de forças. Mas estava a gostar e a esforçar-me ao máximo para acompanhar, repetir aquilo que o professor fazia e não fazer figura de ursa. Mas pois sim. Passados quinze minutos, o meu pé começou a dar de si. Eu continuei. Depois avisei a minha irmã das dores. Mas continuei. E depois parei, porque as dores eram insuportáveis e o simples facto de estar em pé era doloroso. Tive de me sentar no chão, encharcada de suor, completamente incapacitada de fazer o que quer que fosse, enquanto o resto da malta continuava ali aos saltos, aos murros e aos pontapés a um alvo imaginário. Saí de lá, literalmente, na mó de baixo. Triste e derrotada como há muito não acontecia, ainda para mais quando estava cheia de força para ir para o ginásio, acompanhada da minha irmã, sempre que fosse possível. 

Não me restaram muito mais hipóteses do que me inscrever só na zumba, enquanto não arranjo coragem e vontade para experimentar outra modalidade qualquer.Sempre é melhor isto do que nada...

25
Jan14

6 meses e um dia depois de ter tirado a carta (ou adeus espelho retrovisor)

Verdade. Fiquei sem um espelho retrovisor aqui há dias, a caminho do ginásio.

Não sei o que se passa, mas agora o trânsito ao fim da tarde na estrada (e na rotunda) que dá acesso à minha rua é gigante. Consegui meter-me no trânsito (que anda bem, mas que não deixa grandes espaços para entrar) porque o meu pai que, por sorte, vinha no sentido contrário, parou e me deixou passar. Ia muito bem na minha vidinha quando, uns metros mais à frente, estava um carro estacionado na estrada, na minha via - nada de anormal naquele lugar, mas que me irrita solenemente, tendo em conta que só há duas faixas de rodagem, e é possível passarem três carros, mas muito "resvés campo de ourique". Nesses casos, costumo parar, rogando-lhes todas as pragas que me vêm à cabeça, mas a coisa faz-se. Mas naquele dia o trânsito para os dois lados era imenso e se eu parasse nunca mais dali sairia, com o bónus de levar com buzinadelas a torto e a direito, não fosse a típica pressa dos nossos condutores. Sendo assim, e como o carro da minha frente passou, eu passei também. Com o coração apertadinho, fui e... tau. Num momento conseguia olhar para trás através do espelho do retrovisor e noutro ele já não estava lá. Insultei-me a mim e ao outro carro de todas as maneiras e feitios, disse todas as asneiras mentalmente possíveis e roguei ainda mais pragas que o normal. 

Quando finalmente parei o carro, vi que os estragos no meu carro tinham sido mínimos - um risquinho de dois centímetros no retrovisor - o que não me admira, tendo em conta que o dito cujo nem encolheu quando bati, tal deve ter sido a tangente. Mas foi o suficiente para o espelho cair - porque, muito provavelmente, também já estaria meio solto. 

Felizmente ia para a Zumba e descarreguei todas as minhas más energias naquela aula. E na possibilidade de que o idiota que deixou o carro plantado no meio da rua tenha ficado em pior estado do que eu. Porque a brincadeira podia ter-me saído cara (para cima de cem euros) - só não saiu porque tenho um irmão para cima de espectacular (ahah) que me arranjou um espelho novo bem rapidinho e por um preço bem mais reduzido. Valha-nos isso. (E é por estas e por outras que eu não quero um carro novo - se isto me acontecesse num carro novinho em folha acho que me atirava da ponte).

24
Jan14

Este não é um post de adeus

É um até já, que o próximo post vem já a caminho. No entanto, não queria retomar o funcionamento pleno (ou não) deste blog sem dar uma ou duas palavrinhas a quem me lê.

Primeiro, queria dizer que acho que na publicação anterior foquei demasiado o post das praxes, quando não queria propriamente faze-lo. Quando me referia a opiniões contrárias à dos outros, às correntes, referia-me a tudo um pouco: à política, às praxes, às perspectivas da história (como quando falo sobre Hitler ou Salazar), às criticas aos professores, ao ensino, às greves, às manifestações... enfim! Tudo o que já aqui critiquei, tendo noção que há fileiras de gente pronta para me arremessar com tudo o que tiver à mão por não ser da opinião que é mais ao menos consensual. Era sobre tudo isso que falava quando dizia que a sociedade não estava pronta para me ouvir e que eu, da mesma forma, não estava preparada para a ouvir a ela.

Sei que tenho direito à minha opinião, e a minha vontade de a comunicar é enorme. Mas eu, embora às vezes pareça que tenho umas costas larguíssimas, não aguento com tudo - principalmente em alguns momentos de fragilidade. Eu quero escrever, e quero ouvir o que têm para me dizer, mas há dias em que não aguento com a carga brutal que cai em cima de mim. Aqueles dias. É um post, um autor, "contra" todas as pessoas que quiserem comentar. É uma posição um bocadinho ingrata, mas que eu sempre tive disposta a aceitar (como, aliás, se pode ler bem neste post). Tenho um bocadinho de masoquista e de boa samaritana, mas nestes últimos dias cansei-me e dispus-me a perder um dos amores da minha vida para não ter de aturar toda a arrogância, má educação e etc. que há no mundo (quer dizer, já levo com a minha própria arrogância, que já é em quantidade suficiente!!) e que me é servida de bandeja quando decido tocar em assuntos mais sensíveis.

Mas depois acordo e vejo sete comentários por aceitar, todos com palavras doces e de, alguma forma, inspiradoras e sou incapaz de vos abandonar. Ontem, finalmente, percebi porquê que alguns bloggers fazem aquele cruel acto de abandonarem o blog de um dia para o outro, sem dizerem nada a ninguém: é que se, por ventura, têm - nem que sejam - meia dúzia de leitores fiéis, seriam incapazes de se ir embora. Eu não o consigo fazer. Como tal, quem quiser, vai ter de continuar a ler os meus textos, por muito ou pouco superficiais que sejam, pouco ortodoxos, arrogantes, giros, imorais ou o que quer que por aí venha. Vocês apanham com os meus textos, e eu com os comentários do costume: bons e maus, quando tiver de ser e quando não tiver de ser. É a vida. Mas fica registado: da próxima vez que lançar um texto mais sensível, consultarei a minha agenda antes, verificando se não tenho nenhum momento depressivo agendado, combinado?

23
Jan14

Momentos e rumos

Acho que todos os bloggers têm os seus momentos e o seu momento. Eu quero acreditar que o meu momento ainda está para vir, que de alguma forma estou a subir os degraus para aquilo que quero fazer na vida, e ter sucesso, ser alguém. Acho que tenho muito mais para dar, durante muitos e bons anos, e que o meu momento chegará. O grande. O momento. Mas momentos todos temos, bons e maus. Eu tive um momento mau.

Não me tomem por parva ou por ingénua. Eu sabia que a partir do momento em que clicasse no botão "publicar" no post abaixo sobre as praxes, todo um conjunto de pessoas pró-praxe iria cair em cima de mim. E que, com sorte, perderia alguns seguidores, devido à minha rispidez. Mas isso não me preocupava - nem nunca me preocupou, em qualquer blog que tive: coloquei sempre a minha personalidade e os meus princípios à frente da fome de qualquer tipo de sucesso (aliás, isso era de tal forma evidente que eu convidava as pessoas clicar na cruzinha no canto superior esquerdo do browser, tal era a minha vontade de parar de discutir, e de ler ofensas e coisas parvas à minha pessoa, ao meu trabalho e daqueles que também trabalhavam nos blogs em questão). Eu sabia que estaria preparada, tanto para debitar os meus argumentos como para me calar perante a histeria ou parvoíce que por aí viesse. Isto, nas condições em que estava antes. Esqueci-me só de que as condições em que nos encontramos mudam a qualquer momento, e as minhas mudaram por causa de um conjunto de fatores - pequenos, nada de grave - que deram cabo de mim; aqueles que não matam, mas moem. Foi stress acumulado de todas as coisas que, em 48 horas, aconteceram: foi ficar sem o retrovisor do carro, foi ter de parar de fazer a aula de Combat por causa de dores insuportáveis no meu pé, foram os exames e aquela incógnita e aquele stress dissimulado. Sei lá, foi um daqueles momentos. Maus, em que nós desabamos e, por acaso, tínhamos feito quase de propósito para que a nossa segunda casa - o blog - também desabasse, em forma de comentários nada simpáticos e coisas que tais. Foi um mau timing, transformado num mau momento. Um daqueles.

Aproveitei-o para pensar, desligar o computador, fechar a janelinha do blog e parar. Acho que cheguei à conclusão que há coisas que a sociedade não está preparada para ouvir e que eu, da mesma forma, não estou preparada para ouvir por parte da sociedade. E, sendo assim, se faria sentido continuar aqui a escrever. Se valeria a pena estar aqui a gastar as minhas palavras, mais ao menos em vão, ou se seria preferível guarda-las para um momento de inspiração divina, aquele momento que tanto anseio, que é um dia começar a escrever um livro. Mas a verdade é que, para isso, não tenho resposta. Não sei se as palavras se gastam, tal e o qual o coração e a minha paciência. Sei que tenho muito para escrever, para dizer, que é um vício vir aqui e clicar inúmeras vezes no botão "entrar" para ver se tenho comentários novos. Mas sei que muitas das minhas palavras vão contra as correntes que se criam , que estão em voga, porque feliz ou infelizmente nasci do contra, e assim sempre serei. E com este meu feitio e estilo de pensar, quando o torno público, arrasto automaticamente comentários carregados de ódio, e palavras demasiado duras para eu conseguir aguentar em dias menos bons. E mesmo nos bons, que nem sempre é fácil. Por outro lado, seria incapaz de ter um blog só com coisas superficiais: sobre a musiquinha que ouço todos os dias, os sapatos que comprei, a zumba que faz tão bem ou o ator x que é tão girinho. Isso também faz parte de mim, mas não passa de uma amostra daquilo que sou. 

Neste momento, é pôr tudo numa balança e pesar bem. Se vale a pena expor-me, com as minhas posições e perspectivas muitas vezes pouco ortodoxas, mal aceites, pouco apoiadas, às vezes polémicas, ou retirar-me e ficar só eu com tudo aquilo que sou. Não sou pessoa de metades ou meias medidas. Mas sou pessoa de momentos, e este em particular não foi lá muito famoso...

20
Jan14

Sobre a tragédia do Meco (ou como puxar a brasa à minha sardinha)

Antes de mais, e antes que me interpretem mal, queria deixar bem claro que aquilo que sucedeu no Meco me tocou mais do que o custume. Posso dizer-vos que durante todos aqueles dias em que não se descobriram os corpos, eu pensava naquilo. Mexeu mesmo comigo, não sei porquê: há tantos casos trágicos, todos os anos, nas mais variadas vertentes, e acho que nunca nenhum me chocou tanto. Talvez por os jovens serem da minha idade, por ter sido no mar que eu gosto tanto, não sei...

A verdade é que especulação sobre este caso é coisa que não falta, assim como polémicas. Não percebo nada (e acho que ninguém percebe, tamanha é a salgalhada). Tenho acompanhado o caso e ficado chocada com o silêncio por parte de toda a gente (embora ache e perceba que o único sobrevivente é aquele que pode ficar mais calado, apesar de ser aquele que de certeza mais sabe; ainda assim, o estado de choque deve ser valente). Mas enfim, não é sobre isso que escrevo.

O que queria dizer é que podem haver males (que é como quem diz, tragédias) que vêm por bem. Não sei se é verdade ou não, mas diz-se que tudo aquilo podia fazer parte de uma praxe. E eu só digo: espero bem que sim!!! Desejo que a morte daqueles miúdos seja "vingada", que aquilo tenha sido uma praxe, que venha tudo para praça pública e que as praxes sejam discutidas como deve ser. E, não menos importante, abolidas! Já é altura de tal acontecer - e não duvido que muitos reitores e gente com poder esteja farta destas "brincadeirinhas" nada inocentes. Se queremos um país mais civilizado e evoluído, esse é um dos passos a dar. Há praxes que são autênticas seitas; as praxes promovem as massas, o pensamento igual, tudo aquilo que uma universiade não devia ser; as praxes são um bullying consentido, é autorizar a humilhação e a submissão por parte de pessoas que se acham com mais poder por terem mais "créditos" no lombo. E é "formar" pessoas para uma razão má: porque muitas dos que estão lá a ser humilhados só o fazem porque sabem que uns anos depois poderão ser eles a humilhar. E isso é triste, vergonhoso e só revela aquilo que as pessoas são por dentro, à semelhança das praxes: uma merda. 

19
Jan14

Até nos cartões é preciso ter sorte

Na altura do Natal, quando decidi que era altura de trocar de telemóvel, andei indecisa entre comprar um tablet e manter o telemóvel, ou comprar um telemóvel novo, mais jeitosinho e não ter tablet nenhum.... enfim, considerei várias possibilidades. Acabei por ter um telemóvel novo e herdar o tablet do meu pai, que ele pouco ou nada usava.

Há uns tempos pusemos-lhe um cartão, de modo a poder aceder à internet quando estivesse fora de casa. Qual não é o meu espanto quando, um dia destes, o tablet começa a tocar - eu nem sequer estava a perceber o que se estava a passar: estava sozinha em casa, ouvia o toque típico da samsung e não podia ser do telemóvel da minha mãe, e só depois percebi que o som vinha da minha recente aquisição. Não atendi, porque não podia ser coisa boa: nunca tinha dado aquele número a ninguém, portanto quem quer que fosse que estivesse a ligar era para me chatear; mais!, nem eu sei qual é o número daquele cartão. Mas a verdade é que continuaram a ligar e até já mandaram mensagens! Na SMS em questão diziam o nome da entidade que estava a ligar, a par de um pedido para contactar a empresa devido a "irregularidades e incumprimentos". A empresa, meus amigos, é daquelas que dá créditos, tipo Cofidis. Já estão a imaginar o filme, certo?

Suponho eu que alguém está a dever dinheiro a uma destas empresas que criam autênticos buracos em famílias desesperadas, a pessoa em questão mudou de número, deve ter dado baixa dele e, como agora os números são reatribuídos, a sorte calhou-me a mim! Era o que mais me faltava.

19
Jan14

Festival dos horrores (aka SAG Awards) - tudo ao molhe e fé em deus

A tradição aqui da casa é comentar as fatiotas dos Globos de Ouro em Janeiro, dos Óscares em Fevereiro ou Março (este ano calha no início de Março) e da MET Gala algures em Maio (esta última é a que dá mais gosto, que é onde se mostram as piores criações por designers de renome a nível mundial). Mas a verdade é que hoje, ao deparar-me com as fotos dos SAG Awards, não resisti; nem costumo ligar-lhes, mas os horrores foram demasiados para não me saltarem à vista. Hoje não vou fazer posts a dividir as diferentes categorias, até porque aparecer alguém que se classifique para os "vencedores da noite" eu dou pulinhos de alegria. E não esperem críticas muito simples e politicamente correctas como nos Globos. Hoje estou inspirada pela má língua. Ora vejamos.

 

"Olá, chamo-me Emilia Clarke, visto um Calvin Klein e esta é a minha homenagem à chiclete: cor de rosa, colante ao corpo e brilhante. Aproveitei e, em noite de homenagens, decidi dar um toque também de sereia. Não estou linda?" A resposta é não.

 

 

Há pessoas a quem faltam dois dedos de testa. Outras a quem faltam vinte dedos de vestido. Acho que, neste caso, um é consequência do outro. Sarah Paulson em ROCHAS.

 

 

A única forma de eu desculpar isto é a Cate estar grávida e querer esconder. Ou então, pensando melhor, não desculpo. O rosa (brilhante, ainda por cima, qual maquilhagem foleira para crianças) não é desculpável. Em Givenchy.

 

 

É oficial: fartei-me da Dior. Jennifer, tu és linda de morrer e eu adoro-te como actriz: mas, acorda para a vida, há TANTAS coisas giras para vestir em vez de Dior! Tantas! Podias aproveitar a onda de mudanças e mudar de namorado, já agora, mas talvez seja pedir muito. Ah, não esquecendo, estes são os SAG Awards, não uma noite de disco.

 

 

Isto é só e apenas o cumulo dos horrores e do ridículo! Eu não sou especialista de moda, mas dá para perceber que, se nunca se põem grávidas neste tipo de outfits, por alguma razão é: porque fica estupidamente feio! Os crop tops e a barriguita à mostra não é para alguém que está prestes a dar à luz! Aquilo aperta-lhe e ela está, claramente, com ar de quem está apertada! Pior do que isso, sendo ela uma grávida tão bonita, fizeram com que parecesse uma bela baleia. Mas está tudo louco? Kerry Washington em Prada.

 

 




18
Jan14

Miúda de 95 2#

Sempre gostei de ver o Inspetor Max. Aliás, eu sempre gostei de ver tudo o que fossem séries portugueses que davam aos fins-de-semana de manhã. 

Há uns tempos, passaram-me pelos olhos fotos do rapazito que fazia de filho do inspetor na série e caiu-me o queixo. Completamente. E estupidamente, porque se eu cresci, é lógico que ele também haveria de crescer. Mas o choque ainda foi maior quando percebi que a irmã dele era a Clarinha da novela "Super Pai" (com que eu delirava) e que, guess what, ela também cresceu! 

 

 

 

 


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