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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

31
Ago13

Wikipédia no auge da parcialidade

Fui, por curiosidade, ver mais informações sobre Judite de Sousa ao wikipédia. A informação já está toda actualizada com o seu recente divórcio e até com o escândalo do Lorenzo, mas o melhor que li foi isto:

 

"Foi casada com Fernando Seara, actual presidente da Câmara Municipal de Sintra, entrando em processo de divórcio em 2013, o que não admira nada."


Na altura em que este post foi escrito, a informação adicional colocada pelo autor do texto já havia sido retirada, pelo que não consegui fazer um printscreen para vos mostrar. Posso-vos, no entanto, garantir, que me valeu uma valente gargalhada.

30
Ago13

Chávena de letras - Em chamas

Hoje deixo a minha critica ao segundo livro dos "Hunger Games" que, apesar de já ter lido há uns poucos de dias, acho que merece o seu destaque. Era uma leitura que já estava à espera há muito tempo.

 

 

Esta foi a segunda oportunidade que dei a este livro. A primeira foi logo a seguir a ter lido o primeiro, sedenta de mais informação, e rapidamente desisti, por ter percebido que a história não estava tomar o rumo que eu queria e se iria tornar "desinteressante".
Já teci muitas críticas a esta trilogia, mesmo quando só tinha lido o primeiro livro. Felizmente, apercebo-me que, mesmo não tendo grandes informações sobre a evolução da trilogia, não estava enganada. Para mim, o perfeito seria ser um só livro. Aquele primeiro, arrebatador e fantástico. Escrevia mais algumas páginas, acabava com as pontas soltas e pronto. Mas não. É um grande problema dos escritores: não saber parar. Muito menos quando vêem que estão a ter sucesso.
Mas enfim, dei-lhe mais uma oportunidade porque estou numa de devorar livros e a adaptação cinematográfica deste livro está quase a sair cá fora e eu quero ter material de comparação.
Ao contrário de muitos dos livros que leio, não li (nem sabia) o final deste, pelo que fui sempre apanhada de surpresa. A escrita de Suzanne continua boa, faz com que o leitor fique preso ao livro. Também pela personagem principal, Katniss, por quem nutro algum carinho. Mas de resto, sinto a história a deteriorar-se nas minhas mãos, a cada página que viro. Compreendo a ideia, acho-a boa, mas acho que está a mais. Talvez ficasse algo por desenvolver, o facto de destruir o Capitólio, algo tão imperativo neste segundo livro e que, suponho, o será ainda mais no terceiro... mas há algo que, para mim, não bate bem. Tenho mixed feelings em relação a tudo. Mesmo ao triângulo amoroso estranho que se vive, em que uma das "arestas" mal está presente [acho incrível como um triângulo pode estar tão vivo quando um dos seus participantes mal entra e fala no livro, vivendo quase sempre no inconsciente da personagem principal, mas enfim].
Acabo-o com uma sensação estranha, que não é de alegria ou satisfação. Falta algo... e isso chateia-me. Após algumas conversas, onde ouvi dizer mesmo muito mal sobre o último livro, e sem paciência para mais uma desilusão no que toca a esta trilogia, decidi não o ler. Quando acabei a leitura deste segundo era minha intenção faze-lo, mas acabei por mudar a minha opinião perante aquilo que ia ouvindo. Satisfiz a minha curiosidade através do meu adorado wikipédia e, portanto, esta jornada dos Jogos da Fome terminou para mim. Continuo a achar o mesmo que achava: é uma grande ideia, foi um grande primeiro livro, mas devia ter ficado por aí.

29
Ago13

Melhores amigas

Se há alguém que acredita na Ziva, sou eu. Mas devo admitir que não esperava uma reacção tão boa por parte dela à chegada da Olívia. No inicio, ignorou-a. Depois adoptaram-se mutuamente, mais ao menos como aconteceu com ela e com o Tomé, na altura em que ela veio cá para casa.

É pura e simplesmente delicioso vê-las brincar as duas - a Zivinha tem uma paciência de santa para aturar a nova cachorra. Ela deixa-a fazer tudo com exceção de uma coisa: comer da comida dela enquanto ela está a petiscar. Respeitinho é muito bonito e ela gosta muito. Mas, fora isso, a pequena Olívia está autorizada a fazer tudo: puxar pelo rabo, orelhas, focinho, morder as canelas, assim como o resto do corpo. É uma festa. E a Ziva cuida dela, preocupa-se, tal e qual uma mãe a cuidar do seu bebé. Uma pessoa derrete-se. Pode ver-se as duas, com toda a sua fofura, a a acordarem da sesta, bem juntinhas:

 

28
Ago13

Experiência traumática na Primark

Eu sempre louvei as pessoas que se metem dentro das lojas no primeiro dia de saldos e que conseguem fazer boas descobertas: giras, baratas e, com sorte, com alguma qualidade. Invejo quem o consigue porque eu não tenho pachorra para tal: compras ideais para mim são na net, onde está tudo arrumadinho e discriminado; em loja, pelo menos que esteja tudo organizado de modo a que consiga ver as coisas decentemente. E, como toda a gente sabe, em época de saldos tal nunca acontece.

Mas há dias descobri que não é só nos saldos que há este tipo de desafios - há lojas que são assim, com ou sem promoções. Exemplo? A primark. Fui lá pela primeira vez e, julgo que a última, atraída pelos elogios que faziam aos modelos e devido àquilo que via aqui na blogosfera. Foi entrar e sair rapidinho, que eu cá prefiro ir à feira, onde é tudo mais organizado, do que ir ali. Não sei se é por estar no local onde está ou se é mesmo assim em todo o lado, mas eu senti logo os nervos em franja mal lá entrei. Vi montes de roupa desarrumados com uma altura maior do que a minha, tudo misturado, tudo apertado e.... ai que aquilo não é para mim. Ainda passei pela zona da bijutaria, que da roupa desisti rapidamente - mas acabei por vir embora de mãos a abanar que aquele ambiente estava a mexer comigo. Eu bem sei que sou uma florzinha de cheiro, mas a primark é pior que as bancas dos ciganos em todo o lado, ou é só aqui?

 

P.S. Não posso deixar de dar os parabéns a quem, de qualquer das formas, encontra coisas giras no meio daquela barafunda. Eu sei que essas pessoas existem e merecem, portanto, todo o meu respeito.

27
Ago13

BFF deste verão

Seria um bocadinho injusto deixar passar em branco, muito provavelmente, a melhor comprar que fiz este verão. Não tenho problemas em admitir que não foi uma compra premeditada mas sim impulsiva, muito guiada pelos designs fantásticos e deveras atrativos. Tive sorte porque correu bem.

E o que foi? Uma almofada de praia! Acreditem ou não, tem sido a minha melhor amiga nas horas de leitura: debaixo da cabeça ou da barriga, na praia ou na piscina, dá um jeitaço inacreditável. Levo-a sempre que vou descansar e até me tem sido útil enquanto faço o tratamento ao pé, pois é altinha e ajuda-me a pôr-me numa posição melhor!

A dita foi comprada na Caia, uma marca portuguesa (ainda melhor!), que tem imensos desenhos, pura e simplesmente deliciosos. Decidir qual aquele que eu queria foi uma decisão difícil, porque a verdade é que apetece trazer todas para casa. A encomenda chegou impecável, super rápido e com um saco todo catita! Foi uma compra inesperada e com resultados inacreditavelmente bons; eu a a minha almofada somos oficialmente BFF's durante este verão.

 

26
Ago13

Fui

Quase um mês depois, o meu desejo de ir para o sul realiza-se. Não será por muito tempo, mas é o suficiente para descansar, continuar a ler muito, fazer praia, apanhar carrinhos, nadar com os golfinhos, tomar um café envolta no ar dos Algarves e, acima de tudo, relaxar de todos os problemas e preocupações constantes.

Sei que a internet no hotel é uma exorbitância, mas em principio consigo-me manter contactável através do telemóvel. Vão aparecendo, que eu nunca tiro férias dos meus escritos. Acompanhem-me também no instagram (podem vê-lo em cima, naqueles círculos - é o penúltimo), que é onde, certamente, estarei mais activa. Parece que já sinto o cheiro a Algarve a entranhar-se em mim e só consigo é sorrir.

25
Ago13

Azares

Bem diz o ditado que só queremos aquilo que não temos. Eu passei meses sem fazer a pressoterapia e agora que levei aquilo a sério, pumba, avariou.

Tenho andado com o pé impecável: a diferença entre os dois é quase imperceptível. Entre fazer a presso, tomar os comprimidos e ter elevado o fim da cama com almofadas, os resultados foram significativos. Claro que não planeava levar a máquina para o Algarve - aquilo ainda é grandito e pesado, para além de que demora algum tempo a fazer: e tempo é algo que não quero perder enquanto estiver lá em baixo! Ainda assim, é chato ter avariado mesmo antes de ir (ia fazer dose redobrada) e saber que, quando cá chegar, ainda vou ter de tratar disso e ficar com o pé bem mais inchado do que tem andado nas últimas semanas. Devia ser proibido estas coisas acontecerem em tempo de férias, arg!

25
Ago13

Twilight butterfly effect

O 12º ano foi muito libertador. Eu descrevi aqui o episódio do dia em que contei em frente à minha turma aquilo que andava a fazer pelos blogs nos últimos anos, e isso significou para mim o cair de um véu que, em tempos, eu segurei muito bem para que nada viesse a descoberto. Foi o fim da vergonha.

Porque a verdade é que eu acredito no butterfly effect, acho sempre que tudo acontece por uma razão e tem, normalmente, um antecedente. E eu ponho-me a pensar: como é que eu posso ter vergonha de algo que me trouxe ao sítio onde estou hoje? Tenho um blog que me completa - e que, embora não seja uma pipoca, já tem uma "plateia" que me satisfaz -, já descobri a minha paixão maior, tenho o futuro em aberto, já demonstrei ter vontade de mudar de vida caso queira ou precise, tenho mais amigos, enfim... Ao final de contas, porquê que hei-de esconder algo que funcionou como um meio que serviu para atingir este fim (aliás, estes fins, todas estas coisas que aconteceram e eu acho que não foram por acaso)?

Mas eu compreendo-me. Tinha medo que fosse uma pancada momentânea, que me desse para encher o quarto de posteres com vampiros de dentes afiados e coisas que tais. Uma pessoa, na verdade, nunca sabe até que ponto é que a loucura chega, ainda por cima quando a aceita e a leva avante. É sempre uma incógnita, e todos sabemos que quando estamos no pico da adolescência, gostamos de uma coisa num dia e no outro já podemos odiá-la. Mas, felizmente, tal não aconteceu: prezei a minha coerência e mantive-me constante durante este percurso que me mudou a vida.

Ainda assim, foram precisos quatro anos para dar sair da sombra em que me escondia. Antes não estava preparada para lidar com as bocas, os gozos e outras coisas que tais, vindas de pessoas que - muito provavelmente e infelizmente - nunca vivenciaram uma viagem tão boa como a minha neste mundo dos fandoms. Hoje, tenho pena por elas e espero que ainda vão a tempo de embarcar numa paixão como a que eu tive. Sinto-me também segura de mim, por ter alcançado os meus objectivos. Hoje sei que tive sucesso por mérito próprio, que tenho este blog e que herdei muitos seguidores twilightianos mas tenho plena consciência que outros tantos estão aqui porque gostam realmente do que escrevo e chegarem por seu "próprio pé".

No fundo, já não tenho nada a perder, e o que ganhei foi muito. Era só mesmo para vos dizer que foi há sensivelmente quatro anos que entrei para um blog onde não se falava em absolutamente mais nada do que Twilight - sim, aquele filme de vampiros - e que me orgulho muito disso. E que se estão aqui a ler-me, hoje, neste cantinho pessoal, a esse blog também o devem.

24
Ago13

A dualidade típica dos concertos

Sempre que vou a concertos fico numa terrível dualidade: vivo o momento ou gravo-o para todo o sempre?

Dizer que podemos fazer os dois é mentira. Podemos tentar - e a maior parte das vezes é o que fazemos -, mas nunca vivemos o momento a 100%. Há sempre aquela tensão: tentamos não nos mexer muito ou saltar, de modo a que a filmagem não fique tremida; tentamos olhar o máximo para o palco com os nossos olhinhos mas, quando damos conta, a câmara já está filmar o lado oposto do palco; queremos cantar com todos os nossos pulmões, mas sabemos que a nossa voz se irá sobrepor à do cantor que estamos, a tanto custo, tentar filmar.... enfim, não dá.

É por isso que desde há uns tempos para cá tenho deixado a câmara de lado. A vez em que mais senti isso foi quando fui ver o Robert a Lisboa e, quando senti que ele se aproximava de mim (mas não vinha em direcção a mim, apenas estava a passar), tive de tomar uma decisão: "ou gravo isto para todo o sempre nesta plaquinha super fina e nada pessoal, ou pouso tudo e guardo uma das melhores imagens de sempre na minha memória". Escolhi a última. E não me arrependi. Porque a verdade é que houve tantas outras pessoas que tomaram a decisão oposta à minha e esse momento de passagem ficou gravado em centenas de máquinas, pelo que a minha seria só mais uma. Mas aquele frame especial, aquele em que o senti mesmo, mesmo à minha frente, está num sítio bem mais acessível, rápido e pessoal: na minha cabeça.

Já no concerto do Jamie Cullum, que tanto ansiava, decidi fazer no mesmo. Apenas no momento de maior pressão - na música If I Rulled the World -, é que não consegui decidir. Ao invés, acabei por descobrir outra alternativa: atirei com a câmara para cima da minha irmã e pedi-lhe para gravar. Assim, vivi o momento e fiquei com ele gravado para todo o sempre no meu computador. Afinal sempre é possível ter as duas coisas - só precisam é de levar um ajudante super-hiper-mega-simpático convosco. Fica a dica.

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