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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

18
Jul13

Superstições

Dizem que se deve usar umas cuecas azuis, novas, em cada passagem de ano, de modo a que o ano que chega corra às mil maravilhas. Será que se eu usar uma peça nova, azul, no exame de condução, o efeito é o mesmo?

 

(Fernando Pessoa está como que a sussurrar-me ao ouvido: "vale sempre a pena quando a alma não é pequena").

18
Jul13

Victoria Secret abre primeira loja em Portugal

Pena ser na Portela, mas enfim... afinal já tenho algo para fazer enquanto espero naquelas horas mortas pelos aviões. Esta é, provavelmente, a única loja de roupa interior que me poderia tirar a ligeira aversão que tenho a este tipo de lojas. Resta-me esperar por uma perto de mim, tendo em conta que o aeroporto lisboeta não é propriamente paragem habitual. Uma pena.

 

17
Jul13

Eu casava-me agora (by Rosa Clará 2014)

Continuo uma apaixonada nata por vestidos de noiva... principalmente com rendas. Estas roubaram-me o coração em quase todos os vestidos. Devo admitir que, guardadas no computador, estão bem mais imagens do que aquelas que partilho aqui. A Rosa Clará tem esse dom.

P.S.: As imagens, por terem muita qualidade, dão a ideia que a renda tem "brilho": para ver com mais pormenor têm mesmo de abrir as imagens.

 

 

 

 

 

 

 

17
Jul13

Recta final

Estou a uma aula de condução de ir a exame e tremo como varas verdes. Três semanas sem conduzir revelaram-se um tanto ao quanto trágicas para a minha condução e, acima de tudo, para a minha auto-estima. Pior que isso, já mudei de novo de instrutor (para a primeira que tive).

Ter duas pessoas a ensinar a mesma coisa não dá, regra geral, bom resultado. Um diz para fazer de uma forma, outro diz para fazer de outra e uma pessoa acaba por ficar baralha e por fazer nas aulas de um aquilo que faz nas aulas do outro e o instrutor que nos está a ensinar naquele momento não acha piada à coisa. Ontem foi um dia desgastante e não achava sequer que a lição poderia correr às mil maravilhas. Claro que não correu, mas dei um desconto a mim própria. Já hoje, foram duas duras horas a ouvir e a dar-me na cabeça por tudo e por nada. Desesperante. Frustrante. E tudo, e tudo e tudo.

Saí de lá, como de costume, com a roupa encharcada, tal o stresse que me dá. Mantenho em mente que é só mais uma aula, só mais uma, só mais uma. E que se todos os outros conseguem, eu também consigo. Mas lá no fundo, aliando o meu típico pessimismo e interpretando também a mensagem escondida entre as linhas da minha instrutora, tenho para mim que vou reprovar. Mas enfim, para reprovar ou não, bola para a frente, que ao menos sei que tentei e dei o meu melhor.

16
Jul13

As festas da cidade

Não sou rapariga de sair muito à noite, de me meter em multidões, de gostar de muito barulho ou confusão. Mas há um dia do ano que eu gosto de sair, de me enfiar numa rua com milhares de pessoas e desfrutar do ambiente. E esse dia foi ontem.

As festas da cidade fazem desta a semana a mais movimentada do ano - principalmente ontem, que foi feriado, é o dia em que - literalmente - toda a gente sai de casa e vai para a rua. Eu encontro desde família a conhecidos, passando por amigos e colegas de turma. A questão não é quem vai - é mesmo quem não vai.

No entanto não é só deste dia - e dos populares foguetes, que ontem foram bem bonitos (não fosse este ano de eleições e alguém precisar de ser reeleito!) - que se faz a festa. Dias antes já estava montada a feira de artesanato, as carrinhas das farturas já se tinham instalado no meio da rua e alguns pretos (sem ofensa) já preparavam as suas banquinhas. Mas é sobre a primeira que recaem os meus principais amores e que fazem desta, para além da semana de festa, a semana da engorda: primeiro, na feira, encontra-se uma barraquinha com as maravilhosas clarinhas de Fão, feitas de chila; segundo, os pães com chouriço, sempre a sair quentinhos e maravilhosos (acho desde a semana passada já meti cinco para o buxo, se não me engano...). É, portanto, um desastre para a dieta. Mas como já sei como é, faço uma folga e aproveito para comprar uma fartura no dia da festa, só para cumprir tradição: se é para comer porcaria, ao menos que seja tudo de uma vez! Para acabar em beleza, apanhei o hábito de ir jogar na tômbola feita pela Igreja: 0.25 euros por uma rifa e sai sempre prémio (destes é que eu gosto). Entre todos, e nos dois dias que fui, trouxe bolachas, cervejas, lenços de papel e até um livro para casa.

Sempre costumei ir em família, porque eram as únicas pessoas com que me dava que costumavam ir - e muitos anos fui feliz assim. Esta foi, no entanto, a primeira vez em que fui com amigos e, apesar das bolhas dos pés, foi uma noite muito bem passada (mesmo estando eu plenamente consciente que no dia seguinte - hoje - tinha dois exames para fazer), com palhaçada e a estupidez natural à mistura.

15
Jul13

Os "saldos" da Zara

Já toda a gente sabe que a Zara não faz saldos nenhuns. Para eles, saldos é sinónimo de baixas de cinco euros - se tanto - a ver se os clientes já ficam satisfeitos com a esmola.

Mas este ano, para além do mais, parece que mais de metade da coleção desapareceu do mapa! Era bem cedinho quando hoje acedi ao site para ver as boas oportunidades que lá poderia haver e, qual não é o meu espanto, quando me apercebo que todas as peças que tinha debaixo de olho - e outras tantas - não estavam lá. No fundo, a maioria delas deve ter feito "continuidade" - mais um truque para que as peças de saldo sejam cada vez menos.

O meu amor pela Zara já desapareceu há vários anos. Pelo contrário, ultimamente, tenho desenvolvido uma certa aversão pela marca devido a estes truques e trocadilhos que me irritam seriamente. Saldos o tanas.

13
Jul13

(Des)Acreditar na juventude

Ontem, dia em que pensei seriamente em escrever um post sobre a desacreditação exagerada e massificada nos jovens de hoje, acabei por me redimir ao fim da noite e desistir da ideia de enaltecer algumas das boas coisas que a nossa juventude tem. Dois opostos no mesmo dia: tanto me apeteceu dizer muito bem como muito mal.

Com a saída dos resultados dos exames - praticamente todos negativos e piores em relação aos anos anteriores - disse-se mundos e fundos em relação aos estudantes. Que somos uma vergonha, que não vamos ser nada da vida, que não vamos chegar a lado nenhum. Enfim, é verdade para uma percentagem deles, receio. Mas os outros tantos que tiraram boas notas e fizeram com que as médias não chegassem aos 5 e 6 também merecem alguma consideração; sempre houve pessoas que não foram feitas para estudar, que não tiravam boas notas, que era inteligentes mas não queriam ou eram burras e não conseguiam. Sempre. A questão é que antes tinha que se fazer por ir à escola - ou as crianças ou os respetivos pais, dependendo do caso -, já hoje em dia é um dado adquirido (e obrigatório). No entanto não consigo deixar de me sentir injustiçada, sendo alvo de piadas e coisas que tais, quando me encontro num grupo tão grande como o da "juventude". E foi isto que pensei na maior parte do meu dia.

Depois, quando caiu a noite e fui jantar à Foz, apercebi-me que apesar de ser uma injustiça sermos todos incluídos no mesmo saco, era um erro eu estar a defender uma geração na qual nem eu própria acredito, apesar de fazer parte dela. Era sexta-feira à noite, dia de farra. Dezenas e dezenas de rapazes e raparigas passaram por mim - eles e mais as garrafas de vodka, os cigarros e respetivos copos na mão. A questão é que não eram só da minha idade: era meia-noite e miúdas de 10, 12 anos andavam à solta, na beira mar, com os calções mais reduzidos que encontraram na loja; muitas vezes acompanhadas de companhias mais velhas, até namorados, e também com garrafinhas na mão: umas a beber, outras a fazer que bebiam e a fazer as típicas cenas de "eu não estou bêbada, dá-me cá mais um golinho", com uma voz meia grogue de quem quer imitar alguém que está com uma borracheira mas que não sabe como o há-de fazer de forma convincente. Tabaco, àquela hora, também já havia - felizmente, retirei-me do local cedo o suficiente para não ver outro tipo de cigarros a circular.

Como é óbvio, depois do meu café, não poderia escrever o post que tinha previsto em defesa dos jovens. A minha saída fez questão de me lembrar que, tal como não se pode meter tudo no mesmo saco "mau", também não se pode fazer o mesmo em relação ao "bom". No meio das minhas próprias saídas pacíficas ao longo das últimas semanas, esqueci-me do outro lado da moeda que tanto evito: ontem recordei que a maior parte dos jovens só são felizes e se sabem divertir enfrascados no álcool, metidos na marijuana e com a maioria das prioridades trocadas. Afinal, eu não acredito na juventude: acredito em mim e em poucos mais.

11
Jul13

Um bom dia

Naquele momento em que estava a espreitar por entre cabeças e ombros, na altura exacta da afixação das pautas, e avistei o meu 15, caiu-me tudo. Fiquei tão, mas tão cansada - descomprimi totalmente naquele instante, enquanto as mãos me tremiam e eu olhava de novo para confirmar que aquilo era verdade. Numa situação normal, praguejaria por ter tirado 15 - hoje, foi o maior alívio que me podiam ter dado.

Quando cheguei a casa pus-me logo a fazer contas, mas nessa altura já eu me tinha inscrito para a segunda fase do exame de geografia e português. Para qualquer pessoa que saiba fazer meia dúzia de contas, sabe que as hipóteses de aumentar não são muitas e, se tal acontecer, a diferença não será grande (porque vou aumentar só para efeitos de média interna e não de prova de ingresso). Mas eu prefiro jogar pelo seguro: há muita gente que por décimas não entra - portanto, quanto mais, melhor! Vai ser um dia perdido com dois exames e talvez um fim-de-semana a rever os livros, mas prefiro faze-lo para ficar de consciência limpa. E, já agora, para vingar o meu orgulho, que ficou um tanto ao quanto ferido com este 15 (não que seja mau, mas eu queria mais).

E queria só agradecer mais uma vez por toda a gente que torceu por mim, desejou boa sorte e disse para eu não desanimar. Acho que um bocadinho de todas estas preces estão neste meu 15 muito sofrido!!

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