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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

10
Abr13

Vestidos

Toda a gente sabe que eu adoro vestidos - então com a ressaca que estou deste tempo cheio de mau feitio, tudo o que eu quero são umas meias-calças e um vestidinho lindo por cima. Mais nada! Sempre que o sol espreita, lá estou eu, a dar-lhe as boas vindas com as minhas peças de roupa favoritas e que têm vindo a crescer gradualmente no meu roupeiro.

Ao contrário do que é costume, estou completamente apaixonada pela coleção de vestidos da Bershka. Passei no site deles só para fazer o "check", mas acabou por me sair o tiro pela culatra. A Zara para mim está praticamente aniquilada (péssima qualidade, cópias de tudo o que é marca, demasiado caro para aquilo que é) e da Mango mandei vir um vestido e um macacão que chegaram, ficaram bem e já moram no armário.

Não tenho a bolsa cheia o suficiente para ficar com todos os vestidos abaixo, mas se pudesse, encaminhava-os logo para cá. Decidi-me por dois - se algum não ficar bem, troco - afinal de contas, escolha é o que não falta. Ora vejam:

 

 

 

Um dos que comprei. Parte de trás perfeita!

 

Vestido justo e, por isso, um pouco temível. Eu não tenho corpo de modelo e muito menos uma anca fininha como a dela. Mas lá que gosto, gosto.

 

Não sou de usar vestidos longos, mas este tem muita piada.

 

Adoro. Esta moda dos padrões étnicos não faz bem o meu estilo, mas este conquistou o meu coração. O pior é ser cai-cai... acaba por ser pouco prático.

 

Simples mas bonito.

 

O outro que vem para cá morar. Foi amor à primeira vista.

10
Abr13

Ai as minhas costas

Ontem, depois de um treino para o flash mob de hora e meia e de, antes disso, ter tido educação física, cheguei a casa esgotada. Tomei um bom banho e tudo o que queria era ir para a cama - acabei mesmo por adormecer no sofá, o que não é nada comum em mim, e às 23h estava no vale dos lençóis.

Eu estava cansada mas animada: dançar não é, sem dúvida alguma, a minha área de conforto, mas até estou animada por fazer parte de algo giro e grande, com algum tipo de impacto. Mas nada fazia esperar isto: hoje acordei com umas dores de costas que faziam com que mal me dobrasse. E dobrar o pescoço? Até dói só de pensar.

Suponho que isto seja por causa de alguns movimentos estranhos que a coreografia tem, combinada com a minha típica falta de exercício físico - o meu corpo já não está habituado a estar três horas por dia a mexer demasiados músculos. Mas enfim, já engoli um voltaren e é esperar que a coisa melhore: sim, porque o flash mob aproxima-se cada vez mais e hoje tenho ensaio geral de duas horas e meia, só para aquecer. Pobres costinhas...

08
Abr13

Os tipos de pessoas

Há relativamente pouco tempo percebi que há três tipos de pessoas: as que devemos chutar para canto, as que devemos manter bem pertinho (os inimigos, neste caso, não contam - dizem que se deve manter os amigos perto e os inimigos ainda mais, mas o assunto não é bem para aqui chamado) e as que devemos manter apenas por um leve fio condutor, só espesso o suficiente para que a relação não morra ou caia no esquecimento.

Posso estar a fazer uma falsa generalização, mas aquelas pessoas cheias de amigos e muito sociais não são bem aquelas a quem queremos contar os nossos segredos. Normalmente são pessoas giras, com estilo, bem sucedidas na vida e que pretendem manter um certo status - por regra, são óptimas para passar uma bela noitada, uma semana de férias ou ir a uma grande jantarada no restaurante chique da cidade. E para conhecer pessoas que, eventualmente, nos possam interessar - porque o leque de "amigos" que esses indivíduos têm é suficientemente extenso para nos ajudar em quase qualquer situação. É uma realidade egoísta e materialista, mas é a verdade: dá jeito, simplesmente. Para além disso, num dia em que precisemos imenso de companhia, sabemos a quem ligar, à falta de melhor (com antecedência, claro, que são pessoas com uma agenda muito ocupada). Esses são aqueles que não devemos excluir da nossa vida, mas também não é aconselhável incluir no nosso círculo mais próximo - esse fio condutor que falei em cima é essencial em alturas críticas, mas não suficientemente forte para aguentar grande peso emocional.

Aquelas pessoas que devemos "deitar fora" são as mais óbvias de todas: as que nos magoam vezes sem conta, as que nos roubam, as que nos vigarizam, as que dizem mal de nós nas nossas costas, as que atiram as culpas para cima de nós em caso de desespero. Enfim, bons exemplos para este caso é o que não falta por esse mundo fora.

Por fim, aqueles que devemos manter. Lamento informar mas, por norma, são muito poucos; são aqueles em que podemos confiar, passar noitadas sem fim, ligar a qualquer hora do dia e marcar coisas em cima da hora, em caso de emergência, sem quaisquer divergências de agenda. São os que estão sempre lá, mesmo estando longe; os que imaginamos a dar-nos conselhos, mesmo que não estejam ao nosso lado; os que fazem da nossa casa a deles e a deles a nossa.

Apercebi-me desde cedo que as pessoas com quem andava iriam definir quem eu seria - talvez por isso tenha andado tanto tempo à nora, sozinha, sem qualquer grupo de amigos com quem sair ou falar. Acho que ao longo dos tempos tive azar - apanhei muita gente que valia muito pouco à partida, outros que eram demasiado apelativos mas depois acabariam por desiludir. Felizmente, parece que encontrei algumas pessoas, ao longo dos últimos tempos, que destoam deste padrão chato que era esta área da minha vida. Como diz o ditado, não há mal que dure para sempre.

07
Abr13

Estão agarradinhos à TV?

Quero eu dizer... à RTP1? A ver o "engenheiro" José Sócrates? Parabéns: é o típico português.

Não que tivesse ficado muito espantada quando me disseram que 1.6 milhões portugueses viram o nosso ex a dissertar na televisão pública - é muito "português" gostar de ouvir alguém que nos rouba. Só fiquei espantada pelo facto de não se ter falado muito no facebook - estava em Barcelona na altura e seguia as coisas pela internet, pelo que até pensei que a entrevista fosse na semana seguinte. Mas não. Foi naquela e foi um sucesso.

Sim, é verdade, para criticarmos é preciso ouvirmos primeiro. Mas acham mesmo que é preciso ouvir mais, quando já se sabe tanta da porcaria que aquele homem fez (ia chamar-lhe "senhor", mas depois pensei melhor e decidi que não se aplicava ao caso)? Seria deitar mais achas para a fogueira, que só por si já é gigante.

Nós estamos a pagar-lhe para ele dizer algo na televisão pública quando ele devia era estar na cadeia, a ver o sol aos quadradinhos. Ao invés, vê é os holofotes e as câmaras de televisão, bem ao perto, e ainda é pago por isso. Realmente, só em Portugal (não sei se já repararam, mas na Islândia tão a "meter dentro" todos os banqueiros que potenciaram a bancarrota... é só um exemplo, deveras parecido com o nosso, não é verdade?).

07
Abr13

(Nunca) Ter um cigarro na boca

Quem me conhece sabe que eu odeio tudo o que são drogas (ainda há uns dias, dois colegas de turma me diziam que se lembravam de mim, num dos primeiros dias de escola, a passar-me completamente por causa de uma discussão quanto à legalização da marijuana...) - não bebo álcool (só em raras excepções), não fumo - nem nunca o fiz - nem nunca consumi qualquer tipo de droga. Infelizmente tenho imensos exemplos à minha volta que me gritam "NÃO-PONHAS-ESSA-MERDA-À-BOCA-NUNCA-NA-TUA-VIDA!".

E eu, de facto, não ponho, pelas mais variadas razões. Posso começar com a que será mais "leve" - estamos em crise e quem não tem dinheiro não tem vícios; o dinheiro, graças a deus, não me falta, mas sou poupada e acho ridículo gastar dinheiro em tabaco e coisas que tais. Depois, a mais evidente de todas: faz muito mal à saúde (certo, comer doces também faz mal e eu como: mas quanto menos coisas fizer que façam mal à saúde, melhor é, não é verdade?) - isto já nem mencionando a ganza, que pode ter efeitos a longo prazo completamente tenebrosos (e, a sério, poupem-me as vossas desculpas e porcarias, que ainda há duas horas atrás estive com quem estivesse a sofrer a sério à conta dessa ervinha maravilhosa). Por fim, porque tenho quase a certeza que, no dia em que pusesse um cigarro à boca, não largava mais - porque sou humana como os outros e, de uma forma natural, ficava viciada e também porque acho que ia gostar de me ver a fumar. Ou seja, tenho uma imagem de mim - principalmente futura -, de pseudo-escritora ou coisa que o valha, que acompanha bem com a imagem de um cigarro, apesar de ser uma pura estupidez. Porque apesar de toda eu ser contra o acto de fumar, não posso negar que um cigarro fica bem em algumas pessoas. Um James Dean ou um Robert Pattinson com um cigarro... é sexy, pronto, nada a fazer.

E, como tal, a única forma de o evitar é ser completamente irredutível e inabalável quanto a este assunto. Sempre fui e continuarei a ser, custe o que custar. Respeito quem fuma e as suas escolhas (e mesmo assim...), mas drogas é coisa que vou querer sempre longe de mim.

 

06
Abr13

Os que inspiram os doentes mais novos

Eu às vezes posso parecer uma pessoa fria devido às reacções que tenho. Acho que isso já foi mais frequente, mas continua a ser um pouco recorrente em mim. Acho que, na verdade, pareço mais do que sou, mas há coisas que amolecem mesmo o meu coração. Aliás, fazem isso e muito mais: amolecem-me como a manteiga, põem-me a chorar como faria uma cebola e deixam-me o estômago mirradinho como uma ervilha. Um exemplo claro são as crianças com doenças graves ou terminais. Dão cabo de mim.

Nunca o referi aqui, mas tenho na minha turma um rapaz com uma doença degenerativa. Conheço-o desde o 1º ano, separamo-nos no 4º ano e, por coincidência, no 12º voltamos a encontrar-nos. A diferença é que no primeiro ano ele ainda andava e agora mexe um ou dois dedos (de uma forma mínima) e um pouco a cabeça. E vê-lo assim, tão dependente, acaba comigo - todos lidamos com ele diariamente, mas acho que não aprofundamos o assunto nas nossas cabeças. Sempre que começo a pensar no seu modo de vida, na sua dependência... apetece-me chorar - e, pior, ele encara a vida de uma forma super positiva e inspiradora, que me chuta para um canto e aos meus problemas minúsculos! Ainda há tempos lhe oferecemos uma camisola do FCPorto, que ele adora, autografada pela grande maioria do plantel - por ter sido eu a conseguir os autógrafos, fui eu a entregar-lhe a prenda; e o que me custou não começar ali a chorar desalmadamente, enquanto falava para ele e ele nos respondia, dizendo que sem nós "não conseguia"?

Ainda assim, tenho a plena consciência de que estas pessoas vão-se muito abaixo. Cancros, doenças degenerativas, leucemias e coisas horríveis que tais, fazem com que passem imenso tempo em hospitais e em ambientes que precisam tanto de alegria como nós, seres humanos, precisamos de água. E é por isso que quando vejo que estrelas - do cinema, televisão, futebol, etc - visitam meninos doentes em hospitais, fico sensibilizada até às pontas dos cabelos. Nessas alturas, não há clubes de futebol, canais de televisão preferidos, ou vilões ou heróis das telenovelas. São, de qualquer das formas, figuras que inspiram os mais novos e que são capazes de lhes trazer um sorriso e um pouquinho da alegria que eles tanto merecem. E isso é de louvar - que disponham o seu tempo em ajudar os outros, a visita-los em situações que nem sempre são fáceis de ver.

 

 

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