I’ve got a war in my mind
"I hear the birds on the summer breeze, I drive fast
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
"I hear the birds on the summer breeze, I drive fast
Fazer bolos "é a minha cena". Gosto imenso, dá-me muito prazer e divirto-me à brava quando as coisas correm bem (o que não foi bem o caso este fim-de-semana, visto que tive uma série de percalços no processo de quase todos os bolos). Ainda assim, valeu o esforço, porque fizeram sucesso.
Para quem não sabe, a povlova é um doce típicamente australiano, mas que já há vários anos que fazemos aqui em casa. É, basicamente, um suspiro gigante com chantilly e frutos no centro. É um doce extremamente vulnerável e que calha mal metade das vezes, vá-se lá saber porquê - mas não foi o caso, felizmente. Estava lindo, lindo e só se quebrou quando pegamos nele - mas enfim, não deixou de estar menos delicioso por isso. Ornamentei-o com frutos vermelhos e a mistura do chantilly doce com os frutos um pouco mais amargos resultou muito bem. Foi o doce com mais saída - 10 minutos depois de o ter posto na mesa já tinha desaparecido.
A mousse já é típica por estes lados.
O meu primeiro cheesecake (!!), que acabei por chamar C-Cake por ter vergonha de admitir que era, de facto, um cheesecake. Nunca tinha visto igual: ficou amarelado, relativamente baixo e com uma base de bolacha muito mais baixa que o normal. Mas guess what? Surpreendentemente bom. É daqueles que vai ao forno (e cozeu em banho maria, nunca tinha visto tal), ao contrário dos "normais" que só vão ao frigorífico. Coloquei-o na mesa mesmo muito a medo, mas acabou por não resultar mal. Até ficou bonitinho, não ficou?
Bolo de iogurte número 1, com fruta por cima e chocolate branco pelos lados.
Bolo de iogurte número 2 com gomas por cima e kit-kats pelos lados. Este era feito especialmente para as crianças (e não sobrou nadinha!).
O meu clássico: faço pão-de-ló desde que me lembro, sem exagero. Ontem cozeu um pouquinho de mais, mas estava bom na mesma.
Não é meu costume deixar este meu cantinho mais do que 24 horas parado. Normalmente faço uns 2 posts por dia, e quando tal não acontece, regra geral, 2 coisas podem ter acontecido: a inspiração faltou-me ou o o tempo voou sem eu dar conta.
Nestes dois dias foi essa última opção que se verificou - virei pasteleira em vez de blogger. Em honra dos seus 40 anos, vamos festejar o aniversário do meu irmão aqui em casa; vai haver muita gente e, consequentemente, muita comida e muitos bolos - sendo que essa última parte compete-me, maioritariamente, a mim de tratar.
Entre ontem e hoje saíram 3 doses de mousse, 2 bolos de iogurte, 1 pão-de-ló, 1 cheesecake wannabe (não estou com a mínima fé, sou sincera) e 1 povlova (e respectivo conteúdo). Isto para não falar na ajuda que se vai dando nos outros pratos, como arranjar a fruta e coisas que tais - tudo pormenores que levam o seu tempo.
A festa ainda não começou e eu já estou cansada. Acho que é tempo de tirar uma sesta enquanto os convidados não chegam. Depois, se se justificar, mostro fotos dos meus doces.
Mas já estou pró na brincadeira dos copos! Yeah!
Eu, que apesar de odiar o desporto em geral, gosto de bastante de o ver na televisão, aprendi na última terça feira uma coisa terrível: no triplo salto, quando damos os três saltos, não é pé direito-esquerdo-direito/esquerdo-direiro-esquerdo mas sim um movimento "pé-coxiniano" do tipo direito-direito-esquerdo/esquerdo-esquerdo-direito. Suponho eu que os atletas façam aquilo tão rápido que uma pessoa nem nota.
Mas enfim, o que eles fazem pouco me interessa; já aquilo que eu faço é uma história bem diferente. Naquela aula de educação-física estava extremamente indisposta pelo que fiquei no banquinho, mas não creio que isso aconteça nas restantes. Ter que fazer aquela proeza não está bem nos meus desejos - encaixa-se até na categoria dos afazeres de que tenho "medo". Eu sou péssima em quase tudo o que envolva exercício físico, mas a perspectiva de ter de fazer um pé coxinho bem depois de correr não me agrada nada. Mesmo, mesmo nada. Principalmente tendo em conta que o pé que iria fazer um esforço extra (e que não é pouco) será o que já está magoado.
É, provavelmente, a primeira vez que, desde que tenho o pé neste estado, vou considerar ficar no banquinho e ver os outros "jogar" - não é nada que me agrade, porque apesar de odiar educação física não gosto de ficar a ver os outros a suar as estopinhas e eu no bem bom. Mas, apesar de resignada com o problema que tenho, recuso-me a pô-lo ainda pior do que ele está actualmente.
Já há uns dias que tinha combinado com uns colegas de turma ir comer sushi. Só tinha experimentado uma vez, numa das minhas idas a Lisboa, e limitei-me a achar "estranho". Lembro-me que havia um tipo que não tinha gostado, mas o resto até que tinha ido. E queria experimentar de novo.
Hoje foi o dia. Éramos seis, mas dois ficaram-se por McDonalds. Pedimos então uma caixinha de 8 "rolinhos" de duas espécies diferentes, para experimentar - uma frita e outra "normal"; ficamos todos agradavelmente surpreendidos e decidimos pedir uma caixinha para cada um. Decidi que os meus seriam, primeiro, de salmão e depois com delícias do mar, pepino e manga. E aí é que a porca torceu o rabo - chegados a meio, todos os encantos do sushi já se tinham ido. Fui a primeira a admiti-lo, mas todos o sentimos - os primeiros souberam bem, mas o resto era mais do mesmo. E ainda por cima ficamos com fome! O que fazer? O mesmo que os nossos colegas. Siga para o McDonalds! Da minha parte marcharam duas tartes de maçã, o que bastou para forrar o resto do estômago.
Foi bom repetir a experiência e relembrar ao que aquilo sabia. Talvez no futuro dê mais uma oportunidade aos famosos rolinhos de arroz. Um dia.
E deu-me um friozinho na espinha. Ai.
A minha família é um tanto ao quanto estranha. Naqueles relatórios da escola, que temos de preencher todos os santos anos, não foram poucas as vezes em que os professores me pediram para confirmar a idade dos meus irmãos, por exemplo. Se hoje em dia já não é comum alguém ter quatro filhos, muito menos é existir uma diferença de 22 anos entre o primeiro e último.
São estes pormenores da minha vida que eu acho piada em partilhar quando as pessoas se tornam mais próximas. Somos uma família moderna, cheia de complicações a nível de ligações familiares e idades e isso dá origem a reacções engraçadas por parte das outras pessoas. Por exemplo, dizia eu há uns dias à minha colega de carteira, que o meu irmão iria fazer 40 anos - ao que ela me responde, e tenha-se em conta que não é a primeira, que os pais dela são mais novos que ele! Ou seja, o meu irmão mais velho poderia perfeitamente ser meu pai.
E quase que é - tal como os meus outros irmãos. Sou uma sortuda, rodeada de gente que me adora (embora ele negue este facto) e que me influenciou - e influencia - ao longo do meu crescimento. 2013 é um ano marcante para nós os dois: eu atinjo a maior idade, com os 18, e ele a meia-idade (piadinha), com os 40. E embora muitos anos nos separem - pelo menos mais do que o normal -, somos inseparáveis. Hoje é um dia importante. Parabéns "cota"!
Não tenho namorado, não me parece que vá ter nos próximos dias e - para os mais curiosos - nem nunca tive. O Dia dos Namorados sempre me passou mais que ao lado também por isso.
Mas a verdade é esta: quem precisa de um namorado quando a nossa irmã nos dá uma caixinha cheia de gomas by Hussel, destinada - supostamente - para o dia mais piroso do ano? Lá está =)
810 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.