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Há duas razões pelas quais as pessoas não nos dizem que notaram que cortamos o cabelo: primeiro porque não notam, de tão soft que este foi (ou então são homens e não notam, mesmo que o corte seja radical); segundo porque não gostam e não querem tecer comentários desagradáveis para com a pessoa em questão.
Ora bem, o meu corte não foi tão soft quanto isso. E, guess what, ninguém notou! O que, se lerem em cima e segundo a minha perspectiva, não agoira nada de bom. Mas enfim, fora a opinião dos outros, o que conta é mesmo a minha. E hoje, quando acordei... ai. Apetecia-me esfolar-me viva e fazer qualquer coisa para que isto ficasse direito - mas enfim, deparando-me com a minha impotência, limitei-me a colocar-lhe um gancho que é da forma que gosto mais de o ver.
Ainda deposito esperanças no pós-lavagem, mas nada me salva, temo. Agora é só esperar. Estas crise pós-corte são o pão-nosso-de-cada-corte. Daqui a uma semana já o amo de morte (ou não).
*título claramente inspirado no frase "what's a wedding without some family drama", proferida pelo Edward no Breaking Dawn
Hoje tive a minha primeira aula de código - e é estranho. É estranho ter aulas com pessoas de idades tão diferentes e ter a sensação de que estou a fazer algo que é para os "grandes". Tirar a carta é um "statement" e eu nem acredito que já o estou a fazer - porque apesar de olhar para trás e pensar que foi ontem o dia em que andava a brincar às bonecas, o tempo demorou a passar enquanto eu passei por ele. E agora tenho os 18 a bater à porta. E não é por serem muitos ou poucos anos - é só mesmo por serem OS 18.
Fora isso, correu tudo muito bem, todos muito simpáticos e a aula não foi tão má como apregoam. Não tive sono, mantive-me atenta e já aprendi qualquer coisinha. Já não é mau.
As pessoas já olham para mim com olhar de choque, esperando tudo: daqui a uns tempos, acham, apareço de cabelo rapado de um lado e crista do outro. Mas, cá para nós, são só tretas: eu só gosto é de ter o cabelo curto.
A parte da frente do cabelo já estava maior do que o aceitável e as pontas, por incrível que pareça, já secas e espigadas. Por isso, depois do almocinho do costume com os colegas, fui ao corte. Como sempre, escolhi uma cabeleireira que gosta de cortar. Há dois tipo de cabeleireiras: as que gostam mesmo daquilo e que gostam de dar à tesoura, que são criativas e tudo mais, e as sornas, que estão lá só mesmo para aparar as pontas e fazer aqueles cortes mesmo chatinhos. E eu cá gosto é das criativas!
Sentei-me na cadeira e disse-lhe: "a minha intenção é pô-lo a direito, mas estou completamente aberta a sugestões". Aí, se não conhecerem a cabeleira, vêem facilmente como a classificar: se começar a cortar imediatamente é uma sorna, pois faz exactamente a sugestão que nós demos sem sequer tentar; se começar a olhar para vós com cara de "o que raio posso eu fazer para cortar o máximo de cabelo e ainda assim ficar bem", essa sim, é uma bela cabeleireira! E ela lá me disse que podia fazer isto e aquilo, e que ficava um corte diferente, e eu rapidamente dei o meu aval sem saber minimamente no que me estava a meter.
E pronto, agora escrevo-vos com a cabeleira cortada e muito desbastada. Caiu cabelo como se não houvesse amanhã, mas o corte ficou engraçado - talvez atinadinho de mais, mas isto com uma lavagem deve ir ao sítio. Se não for, temos sempre a lei universal do cabelo: ele cresce.
Eu devo estar a pagar por ter dito que a valsa era "fácil" - porque, meus amigos, a valsa cansa! Eu não consigo estar dois minutos a dançar direita, a rodar o meu par, a manter os braços erguidos e muito menos tenho folgo para, em 90 minutos, planear uma coreografia.
O ano passado não houve coreografia nenhuma - fazíamos o que uma colega mandava e pronto, perfeito, sempre a andar. Este ano temos de ter uma ao som do Danúbio Azul e esta tem de ter no mínimo dois minutos - e sobra-nos apenas uma aula antes da avaliação e a sequência nem vê-la. Vou ter de ficar na escola com o meu par a treinar e a construir um plano de dança, visto que ambas precisamos de ter uma óptima nota - tendo em conta que somos zeros à esquerda no andebol.
Entretanto, tenho-me inspirado no youtube; ando a descobrir novos passos e a ver como a dança se desenrola para tentar fazer a melhor figura possível daqui a uma semana. Tenham medo, muito medo.
Pus hoje, pela primeira vez, os olhos nas novas colecções das lojas mais conhecidas. Nos saldos comprei dois vestidos e duas camisas, todos com 50% de desconto - tudo comprado pela net, como é óbvio.
Ao contrário do que se passou na estação passada, a Zara detém os objectos de maior adoração da minha parte, enquanto que a Pull não tem quase nada de jeito.
Adoro esta camisola mas, tal como a maioria, tem um problema: facilmente reconhecível. Desde que comecei a prestar atenção às colecções, acabo por passear na rua e catalogar mentalmente a roupa de quem passa por fim: botas Mango, camisola Pull, saia Zara. Há designs que marcam o suficiente para não nos esquecermos, e este é um deles. E se há coisa que eu odeio é que me digam "vi essa camisola na Zara, tão gira! Só não trouxe porque não havia o meu tamanho!" - ou pior "Oh meu deus, tenho uma camisola igual a essa". Mas enfim, é gira e eu gosto muito dela.
Bem se queixa a minha mãe que tenho de mudar de casaco preto. Bela opção esta, hein?
E com que então a moda das caras dos animais nas camisolas ainda perdura (e as tachas ainda se vêem por aí, santo horror). Mas eu adoro - ADORO - a cor. Foi sem dúvida uma das minhas últimas revelações, mas o burgundy é das minhas cores favoritas. E não tivesse o mesmo problema da de cima, trazia-a para a casa sem pensar duas vezes.
Sempre adorei bolinhas - e pelo vistos este ano, a par das riscas, está na moda. Como ando numa onda de camisas também podia vir para o armário - há algumas com riscas também bem giras, mas herdei uma da minha irmã que já preenche os requisitos.
E pronto, estou nesta onda. Mais do mesmo. Mas que eu gosto muito.
Andava à procura de uma música que aqui tinha publicado há mais de um ano quando passo por este post.
Sempre descobri músicas que adoro através de anúncios publicitários e na altura procurei imenso aquela canção que estava no da Audi - a música existia, como disse, mas não na versão do anúncio. Não era a primeira vez que acontecia e lembro-me de existirem casos em que a adesão à música era tal que as entidades em questão acabaram por lançar a versão do anúncio. E, felizmente, esta não fugiu à regra.
Acabei por ir procurar e encontrei. Ano e tal depois, cá está ela:
E eu a ver (e a babar) para cima de fatos de banho. Não é normal.
As saudades que eu não tinha
De ver a minha casinha
Tão molhada quanto eu
Meu deus como é mau limpar
O raio do primeiro andar
Da chuvinha que cai do céu!
(Raios partam as tempestades)
Depois do episódio do piano passado na última festa de anos a que fui - e que acabei por não fazer jus, porque não vos disse que um dos rapazes que estava a tocar era giro que só ele -, decidi dedicar-me um bocadinho a esta arte. Estou perra, desajeitada, envergonhada e com muitíssima falta de treino, mas enfim.
A questão é que tocar piano não é um mar de rosas e a fase inicial não tem nada de belo para os ouvidos - uma pessoa engana-se, irrita-se, vira-se contra o piano, cansa-se, repete os erros. E tocar para os outros é fantástico quando a música sai dos nossos dedos fluidamente - mas quando nos ouvem tocar fragmentos de música repetidamente e desconexadamente, toda a beldade vai pelo cano. E eu, para evitar isso, tento tocar o mais sozinha possível - o que, nesta casa sempre cheia de gente, se torna impossível. Resultado? Mesmo quando tenho vontade, não vou para o piano. Para além disso, há uma relação estranha com o piano por estes lados: todos podem não pousar lá as mãos durante séculos, mas quando eu ou alguém está lá, vai tudo atrás, com vontade de tocar, experimentar e tudo mais.
Estou a tentar atinar com a música que está aí baixo, que é sem dúvida das minhas favoritas. Eu queria mesmo muito conseguir tocar mas, tendo em conta as experiências anteriores, a desistência é o mais o acontecimento mais provável nos próximos dias.
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