Oh nããão
Anticorpos, conjuntivite à vista!
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Anticorpos, conjuntivite à vista!
Da mesma forma que eu não concordo com aquela máxima "toda a gente é bonita", também não concordo com a que diz "todos os sorrisos são bonitos". Quanto à primeira, para mim, sim, há pessoas que não tiveram sorte e não abonam a favor da beleza - o que não quer dizer que não sejam pessoas lindas por dentro e não possam ser amadas da mesma forma que os outros; quanto à segunda, todo o conceito de sorriso é bonito, porque se associa a uma ideia feliz, mas há sorrisos que são uma verdadeira desgraça... ora porque faltam dentes, ora porque os que lá estão a navegar pela gengiva livremente, não estando na posição correcta.
Mas não foi por causa desses "clichés" que eu cá vim falar. É pelo facto de achar engraçado que o meu sorriso marque as pessoas, quando eu não o acho nada perfeito. Ainda há uns dias recebi um email de uma das senhoras que esteve comigo em Istambul, e dizia-me ela: "I'm very pleased I met you and your mother, above all I will cherish the memory of your smile (...)". Podia estar a aldrabar-me ou a encher-me o ego, mas a verdade é que não é a primeira a dizer-me isto.
E eu acho estranho. Porque embora haja bocas definitivamente muito piores, a minha dentição está longe de ser perfeita. Primeiro tenho um dos dentes da frente um bocadinho encavalitado, na parte de cima (que me faz odiar toda e qualquer foto que me seja tirada de perfil, porque se nota). Depois, os dentes de baixo, também na frente, estão extremamente separados - a questão é que, quando sorrio, não se nota.
Se já pensei em corrigir isto? Sem dúvida. Mas mal ponho as coisas numa balança, desisto logo da ideia. Só de pensar em ir ao dentista todos os meses, nas dores que dá nos primeiros tempos e de ter um monte de ferros na boca durante anos... parto para outra. Deixo-me estar na minha e com os meus dentes ligeiramente mal colocados e evito pensar nisso.
Ontem encontrei a minha antiga directora de turma (a do básico), que eu adoro com todo o meu coração. Trocamos dois dedos de conversa - a típica, de como vai a escola, se me estou a integrar bem na turma e coisas que tais. Depois faz a derradeira (e a do costume):
- E namorado, tem?
- Não stôra, ainda não... Temos tempo.
- Faz bem, Carolina, faz bem. Eles na faculdade são bem melhores.
Já disse que a adoro? Pronto, é isso.
Simples, clássicos e não muito altos. Lindos, lindos.
Vi um vídeo deste concurso algures no facebook e decidi pesquisar. Ao que me parece, é um novo programa que estreia amanhã e que consiste em pôr as pessoas a cantar enquanto as submetem a "tratamentos estranhos". Chama-se Killer Karaoke e há 4 vídeos disponíveis, para já. Deixo abaixo um deles, que foi com o que me ri mais (há um, com uma rapariga que é metida num tanque de cobras que até mete pena!). A perseverança do senhor e as figuras que faz são verdadeiramente hilariantes. Vou ver se me lembro de continuar a acompanhar o programa - arrancar-me gargalhadas assim não é fácil!
Há uns dias fui ao canal do YouTube do XFactor para ver a actuação semanal da Ella e apercebi-me que ela tinha saído. Fiquei chocada.
Ela era uma das favoritas a ganhar o programa e esteve entre as menos votadas juntamente com o outro favorito, pelo que percebi. Os juízes, quando tiveram de escolher quem ficava no programa, empataram, pelo que a votação do público foi decisiva: a Ella sai do programa.
Não fui a única a ficar chocada e anda toda a Inglaterra a falar sobre o assunto e a criar as polémicas do costume. Mas enfim... acima de tudo tenho pena de não a ver actuar mais vezes, porque ela é mesmo excepcional. Muitas das suas actuações andam em repeat-mode, sempre que estou no computador.
Deixo-vos a sua última actuação no programa - a do "salvamento", enquanto se decidia quem ficava e quem saía. Eu amo a música que ela cantou e ainda mais a versão que ela fez da mesma. Ora ouçam:
Eu tinha tudo pensado. Sabia o que tinha de fazer e o tempo que precisava para completar tudo o que queria.
Quando me vi no hotel, com uma hora e meia para me arranjar, depois de ter andado quilómetros durante o dia, só me apetecia era deitar-me e dormir até ao dia seguinte. Pelo contrário, tomei um duche e avaliei o meu pé, que me doía bastante.
Quando saí do banho dei por mim super ruborizada, cheia de calor e aos tremeliques. Não me perguntem o que se passou, mas sei que assim fiquei até ao jantar em si - o que me levou a uma tremenda irritação. As unhas ficaram terríveis, a maquilhagem num dos olhos tremida... e eu continuava similar a um tomate, com as bochechas vermelhíssimas. Quando acabei de me arranjar nem sequer tirei uma foto - estava atrasada, irritada e... vermelha. Tirar uma foto naquelas condições? Nem pensar.
Desci para a sala onde se realizaria o jantar, com o meu pai - estava bem mais gente do que eu calculava, sendo que mais de 90% eram homens. Eu era, indubitavelmente, a mais nova. Os senhores todos vestidos de fato e gravata e as mulheres com fatos formais ou uns vestidos simples (e feios, em alguns casos).
O jantar em si foi agradável e eu achei piada ao a ver a pompa e circunstância com que algumas pessoas se tratavam, assim como os interesses e os negócios subjacentes. Fiquei na mesa dos meus pais, mas no meio de dois senhores - um belga e um turco, ambos muito simpáticos que meteram conversa comigo, prontamente, fazendo que fossem poucos os minutos mortos para mim durante o jantar. Espalhei o bom nome da minha cidade e procurei saber também um pouco mais da vida dos dois senhores que me faziam companhia. E foi bastante agradável.
A comida era aceitável (acreditem, a do almoço desse dia foi bem pior), ainda que aqueles espargos crus me tenham custado a engolir. Para minha alegria a sobremesa era deliciosa e não demasiado doce, como os típicos doces turcos.
Quando cheguei ao fim, já morta e derreada por estar no cimo dos meus sapatos altos (verdade seja dita que, mal me pus fora da sala de jantar, saquei dos sapatos e levei-os na mão até chegar ao átrio do hotel, que ainda era um longo caminho), é que decidi tirar uma foto. Estava cansada e a maquilhagem já não tão perfeita, mas foi o que se arranjou, para mais tarde recordar.
Pronto, agora que já têm as velas feitas como vos ensinei num dos posts de sugestões de natal (pronto, estou a pedir muito, eu sei - vão lá comprar velas), precisam de um sitio para as pôr.
Comprem jarras normais, não muito altas, transparentes: deixo dois exemplos aqui e aqui, do IKEA, ambas por 4,99€. Depois imprimam uma foto, uma imagem ou padrão em papel vegetal e colem-na ao vidro, moldando o papel à jarra. Podem usar cola branca para o efeito, por exemplo. Na minha opinião, uma foto a preto-e-branco fica um mimo, mas é ao gosto de cada um e consoante a pessoa a quem pensamos oferecer.
Depois embrulhem em papel, para não partir, e depois com papel de embrulho. Original ou não?
A Kate Moss já não vai ser a cara da marca para a campanha de primavera/verão 2013 - o que é óptimo, porque eu não simpatizo com a Moss nem um bocadinho. E quem a próxima? Miranda Kerr. Not bad at all.
Aposto que os cartazes me vão chamar mais.
No segundo e terceiro dia tínhamos excursões preparadas. Enquanto o pai trabalhava, nós andávamos no bem-bom.
O primeiro dia de visita foi magnífico. Éramos pouquinhos, mas o grupo era simpático: uma italiana, a Paola, com quem me dei muito bom logo à partida e com quem aproveitei para treinar o meu inglês; uma finlandesa que vivia na Aústria, chamada Turia, muito simpática e com quem também me dei super bem; um belga, o único homem e animação do grupo, com um nome semelhante a William; e uma grega, que não falava inglês e que passou o dia calada, chamada Vasil. A nossa guia era a Melike (eu apaixonei-me por este nome, confesso) e eu aprendi imenso com ela - era super acessível e simpática e sabia imenso do que estava a falar.
Começámos por ir ao hipódromo, uma praça que tem três "obeliscos" - o mais importante de todos trazido do Egipto, lindíssimo. Depois fomos à Blue Mosque (ou o nome verdadeiro, Sultan Ahmet Mosque), que ainda hoje é usada como mesquita. Foi aqui que comecei a aprender algo sobre a cultura muçulmana, sobre a qual sempre tive poucas luzes - mas agora estou um pouco melhor! Descalçamo-nos (não tivemos de tapar o cabelo) e vimos a parte que pudemos - e os mosaicos são lindos! Cá em Portugal temos azulejos lindos e não damos valor, mas aqueles são diferentes dos nossos. A grandiosidade daquilo é incrível.
Depois fomos a Hagia Sofia - que foi construído como uma igreja e depois usado como uma mesquita. Hoje em dia é um museu, e portanto nenhuma das religiões "reza" lá - mas é incrível ver os símbolos das duas culturas no mesmo espaço. Aquilo é enorme, gigantesco - era das maiores igrejas do mundo. Um pormenor engraçado é que a religião muçulmana, há uns anos, não permitia a utilização de figuras humanas em pinturas, mosaicos ou seja o que for - como tal, todas as pinturas que havia de figuras humanas na igreja (que passou a mesquita) foram cobertas por tinta branca. Ainda hoje se estão a recuperar essas pinturas que foram tapadas há anos atrás.
Depois disso passamos ao Topkapi Palace, que tem uns jardins enormes, lindos e belissimamente cuidados. Era o sítio onde os sultões moravam e onde tinha o seu Harem e tudo mais. Espaços grandes e amplos, cheios de mármore, mas com pouco luxo (relativamente ao que vi no dia seguinte). Dentro do palácio tem vários restaurantes e foi aí que almoçamos, com uma vista linda de morrer - a comida, para mim, foi péssima; cheguei ao ponto de ouvir a comida a subir-me do estômago para cima, tal o esforço que estava a fazer para comer. Mas falo disso depois. Ainda no palácio, vimos uma exposições com jóias lindas e pesadíssimas - a mais conhecida de todas é um diamante com 80 e tal quilates.
Nesse dia ainda fomos ao museu arqueológico, que foi giro mas que, no meio de tudo aquilo, na minha opinião, foi a parte menos interessante - mortos e sarcófagos quase todos já vimos.
Por fim, fomos a um sítio que eu achei magnífico: chama-se Yerebatan Cistern e era onde se guardava a água. É subterrâneo e suportado por centenas de colunas que, hoje em dia, estão iluminadas - e dá um efeito mágico! A água é mantida limpa e vivem lá imensos peixes - carpas, nomeadamente, que são enormes e gordíssimas! Tem um pequeno palco, para pequenos concertos de música clássica. É bastante húmido e por vezes cai água do teto, mas para além disso está-se lá muito bem. É lindo e vale mesmo a pena visitar.
Depois de quilómetros a andar, eu, a minha mãe e a italiana ainda demos um passeio e fomos ver o Grande Bazar, enquanto os outros já tinham ido para o hotel. A volta que demos neste dia é, normalmente, feita em dois dias, pelo que cheguei ao fim exausta, com o meu pé a querer descanso e a queixar-se de dores. Mas não podia ser... porque tinha o jantar de gala à minha espera.
Entrada da Blue Mosque.
Blue Mosque
A calçar-me, depois de sair da Blue Mosque.
Aya Sofia
Aya Sofia
Topkapi
Topkapi
A vista do nosso restaurante no Topkapi.
Cistern
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