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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

31
Out12

Alta Definição - A verdade do olhar: a apresentação

Ontem lá fui eu para aquele forno que é o auditório da Fnac (é tão melhor estar lá à frente...). O Daniel Oliveira chegou a tempo e horas, mas a apresentação começou uns 15 minutinhos mais tarde, visto que o Júlio Magalhães deu o ar da sua graça ao chegar atrasado (pelos vistos, é típico dele - assim como faltar a eventos).

Foi ele, na verdade, quem falou mais tempo. Não acho que ele fale particularmente bem, mas foi um discurso aceitável; alongou-se, talvez, em partes do discurso. No final, mostrou uma reportagem feita no Bolhão, às vendedoras que lá andam, questionando-as sobre Daniel Oliveira - claro que foi a risota total, pois as suas respostas e o seu sotaque trazem quase sempre gargalhadas de atrelado. O discurso do próprio Daniel foi conciso, elogiando sempre o público portuense. Seguiu-se depois uma sessão de perguntas/respostas, em que ele disse que uma das pessoas que mais gostava de entrevistar era Jorge Nuno Pinto da Costa (sim, sim, sim!) e, se pudesse entrevistar alguém que já cá não está, seria Amália Rodrigues.

A sessão foi marcada pelo apagão que houve na loja inteira durante mais de 5 minutos, enquanto Júlio Magalhães discursava. Ficou tudo, como é óbvio, em banho-maria, à espera que a luz voltasse para que tudo voltasse a funcionar - entretanto, o ar-condicionado foi-se e o caos instalou-se. Também existiram dificuldades em colocar o vídeo que Júlio Magalhães tinha trazido (mais cinco minutos sem fazer nada) e foi Daniel Oliveira que se levantou e tratou do assunto - e, devo admitir, não me faltou vontade de fazer o mesmo. As más condições da Fnac para este tipo de evento são claras - o auditório não está preparado para albergar muitas pessoas (sendo que só uma dúzia delas é que conseguem estar sentadas), o calor é imenso e a visibilidade nula. Isto para não falar da organização, que é péssima (a técnica não conseguir pôr um vídeo a funcionar?! Por amor da santa...).

Eu acabei por me retirar ainda a sessão de perguntas estava a decorrer, porque toda eu era um mar de suor - o calor era demasiado, e estava a começar a sentir-me mal (quando cheguei a casa estava com uma brutal queda de açúcar).

Felizmente, comprámos o livro ainda o evento não tinha começado, porque devido ao apagão a loja ficou a trabalhar com os serviços mínimos e a fila era enorme. A apresentação foi boa, apesar de todos os percalços, e o Daniel mostra-se ser uma pessoa muito simpática e acessível. Como de costume, não fiquei para os autógrafos.

Só como remate, não posso deixar de falar da plateia e confronta-la com a da última apresentação que fui (a da Pipoca): não tem nada a ver. É engraçadíssimo ver as diferenças e a forma como as pessoas estavam arranjadas. Se na da Pipoca era tudo no alto dos seus saltos, bijutarias até dar com um pau e vestimentas a rigor, ali era gente muito mais simples, com malhas polares, cabelinhos por arranjar e tudo muito menos polido - o que seria de esperar, suponho eu, mas que não deixa de ser curioso.

 

(imagem não minha)

 

Podem ver mais fotos aqui.

31
Out12

Sugestões para presentes de Natal para quem está em crise 5# - suporte para brincos

Presentes baratos e giros não passam só por cozinhados ou coisas feitas a partir da base. Reciclar também está na ordem do dia para quem quer poupar. Óbvio que esta sugestão se cinge às pessoas que têm estes materiais em casa, mas creio que qualquer pessoa acaba por ter coisas que dão para o efeito.

Esta sugestão também cai para o campo feminino: um suporte para brincos, para pendurar numa parede ou colocar junto a uma base.

Usei uma moldura estragada para o efeito - neste caso só precisam mesmo da moldura em si (o vidro pode estar partido, o "pé" comido pelo gato e o suporte da fotografia todo estragado - não tem mal), que tem de ser de madeira. Molduras mais vintage e requintadas dão um melhor efeito, mas tudo serve e tudo fica bonito dependendo da criatividade que temos.

 

 

A madeira está normalmente envernizada e, a maior parte das vezes, horrível. Portanto pega-se numa lixa e tenta-se que fique o mais "madeira pura" possível.

 

 

Depois dá-se asas à imaginação e, com umas tintas quaisquer (eu usei as que uso para pintar em tudo, desde cadernos a telas - mas se não tiverem, não gastem balúrdios em lojas especializadas, vão ao chineses) pintei a moldura, já devidamente limpa de pós e coisas que tais. Apliquei umas três mãos, para ficar com uma cor bem sólida.

A seguir, e depois da moldura secar, vai-se à caixa de ferramentas do pai e à caixa de costuras da mãe: buscar pionés e renda, respectivamente.

 

Por fim, cortamos a renda à medida da largura/comprimento da moldura, e prendemo-la com pionés (a quantidade que usam depende da largura da renda). Dependendo do tamanho da moldura, podem pôr quantas rendas quiserem, tendo em conta que os brincos precisam de um certo espaço abaixo da renda, visto que há alguns maiorzitos.

 

 

Quem tiver mãos para as artes (não é propriamente o meu caso), pode fazer disto uma prenda espectacular e única. Pintada de branco fica com um tom mais sofisticado, mas consoante a pessoa terão de adequar o estilo. Se querem colocar a moldura na parede, coloquem um fio à largura da moldura, prendendo-o com pionés, por exemplo, estilo quadro, e facilmente o colocam lá.

É coisa para se fazer em um dia e o trabalho não é assim tanto como parece.

Para quem adora o conceito mas não tem pachorra para estas coisas e algum dinheiro na carteira, pode sempre comprar uma moldura e colocar a renda e fica prontinho.

30
Out12

O objecto deste inverno?

A boina!

 

 

Usei uma, pela primeira vez, há coisa de um ano, numa noite gelada em Lisboa. Já com o cabelinho curto, foi a única vez que gostei de me ver com um adorno mais visível na cabeça. A partir daí ainda tentei arranjar uma (visto que a que usei não era minha) mas o meu plano saio furado.

Este ano, ainda o frio não se tinha imposto, comprei uma bege, de malha. Planeio comprar outra preta (ou talvez  vermelha, hun?) mas de um tecido mais duro, que não "caia" (parecida à da foto, basicamente). Olhar-me ao espelho assim, com o novo penteado, lembra-me somente uma coisa: Paris.

É, sem dúvida o meu objecto de adoração invernal. J'adore!

30
Out12

Mais uma apresentação na Fnac

Já aqui disse que sou grande fã do Alta Definição e que adoro aquelas entrevistas. Como ao sábado vou sempre almoçar com os meus avós, nunca chego a tempo de ver o programa, mas depois sou capaz de ver duas ou três entrevistas de um vez só, na internet, enroladinha numa manta e a beber um cházinho bom.

Acho o programa intimista e capaz de mostrar um lado dos convidados que quase ninguém conhece - para além de ser inspirador e mostrar belas histórias de vida. E penso que grande parte do mérito se deve ao entrevistador, Daniel Oliveira.

A minha mãe também é uma grande fã do programa e do senhor, e comprou o primeiro livro dele - hoje vamos as duas comprar o segundo e assistir à apresentação do livro no NorteShopping, com a a presença de Julio Magalhães. Gosto destas coisas.

 

29
Out12

Um 14 teve direito a escândalo interior

Hoje recebi a minha primeira nota (de teste) do 12º ano: um 14. Fiquei horrorizada. Um 14 a geografia: em que planeta?!

Apesar de todo o meu escândalo interior, descansei-me a mim própria. Embora achasse que o teste até me tinha corrido bem, fui numa de conhecer o estilo de perguntas e de teste e o tipo de correcção do professor. Já tive a minha amostrinha, não é verdade?

Tenho quase um ano lectivo pela frente para subir e sei que a tarefa não será difícil. Sociologia e geografia estão enquadradas nas disciplinas onde se trepam paredes, em algumas aulas, tal a seca que é - e admiti perante mim mesma que os meus esforços iam ser direcionados para História e Português, dos quais vou ter exames no fim do ano (e a Historia vou auto-proposta). Tenho resumos todos direitinhos e catitas desde o inicio do ano - a História - e (vejam bem isto!) até já vou percebendo as funções sintáticas, embora não as saiba pôr bem em prática!

Agora vamos indo e vamos vendo, ver como a coisa corre. Tenho a certeza que, com algum trabalho, acabo o ano com uma média bem razoável.

29
Out12

Nem tudo é mau

Há uma coisa que gosto especialmente no curso de humanidades: sinto-me mais culta. tenho a sensação de que aprendo cultura geral no sentido verdadeiro da palavra - aquele tipo de conhecimento que ligamos com as informações que vamos recolhendo aqui e ali, do senso comum, e que depois podemos discutir com quem quer que seja, a qualquer hora, sem ser demasiado especializado.

Saber funções é óptimo e trigonometria ainda melhor, mas é algo que não fica - que passado uns meses sem treinar ficamos olhar para o exercício como um burro olha para um palácio. E não é algo que discutamos num jantar - não há um conflito de conceitos, não há as perspectivas e a relatividade.

Sinto-me mais culta e que tenho, principalmente, muito mais luzes sobre história. Que sei falar sobre mais coisas do que sabia no inicio do ano e que esse conhecimento é, de certa forma, mais palpável. E isso não deixa de ser uma sensação agradável.

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