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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

20
Ago12

Pesadelos

Não sei muito bem o que se anda a passar, mas todas as noites tenho tido pesadelos. Desde há uns tempos para cá que isto tem sido recorrente - teve uma breve pausa, nos entretantos -, e no inicio tendiam a ser mais violentos. Horríveis, mesmo - lembro-me de um em particular em que estava num centro comercial aqui perto, onde em tempo de aulas almoço regularmente, e o centro foi fechado pois estava um assassino lá dentro; a questão é que ele não era um assassino normal - ele infectava as pessoas com sida, que naquele caso era um vírus bebível e que se podia deitar nas bebidas, comida e etc., pelo que o pânico era geral e ninguém comia, bebia ou se movimentava em exagero pois tinha medo de ser contaminado.

Sei que há uns dias o meu pai entrou pelo meu quarto a dentro, pregando-me um susto de morte, pensando que estava gente no quarto - não estava, como é óbvio; eu é que falava (ou gritava) de tal maneira alto que ele, do corredor e mesmo com a porta fechada, me conseguia ouvir. Como se o pesadelo já não fosse suficiente, acordo com o coração a mil, completa e totalmente atarantada quando ele chamou pelo meu nome, numa tentativa infrutífera de saber o que se estava a passar.

Quando acordo, nestes últimos dias, acabo por só conseguir ter ideias vagas sobre aquilo com que sonhei (ao contrário do pesadelo que descrevi acima, que continuo a projectar em perfeição, na minha mente), mas não deixa de ser perturbante. Dormir deixa de saber bem.

Estou à espera que isto passe e que eu volte a ter a minha paz de volta.

19
Ago12

Jogos de tabuleiro

Sou louca por jogos de tabuleiro. Apesar de ser uma fanática por computadores e de passar horas aqui, sempre o fiz, em parte, por não ter muita gente com quem brincar. Os meus irmãos, muito mais velhos que eu, acabaram por sair de casa quando eu era nova; a minha mãe nunca teve paciência para brincadeiras; o meu pai era a minha salvação, com quem jogava dominó e o "Quem é quem?" - jogos que não exigissem muito e não fossem excessivamente demorados. Sempre fizeram as minhas delícias e podia passar horas a jogar aquilo, que a diversão era garantida.

À medida que fui crescendo, a minha paixão por este tipo de jogos também aumentou - mas apercebi-me que, com as outras pessoas, tal não se verificava. Sempre adorei jogar monopólio (embora seja sempre demasiado igual), cluedo (adoro), trivial, damas, dominó e todo o tipo de jogos de cartas, mas sempre me faltaram parceiros. Alguns destes jogos, hoje em dia, jogam-se online, mas nunca é a mesma coisa (ainda assim, em tempos entediantes, é ver-me jogar damas com concentração máxima).

São raros os dias em que pego nessas preciosidades mas, quando posso, não deixo escapar a oportunidade. Foi o caso de ontem, quando a piscina não esteve excessivamente populada e esteve calmo o suficiente para estar uma horinha e meia na brincadeira, com primos e tios. E que saudades eu tinha.

 

18
Ago12

O pé (ou a causa perdida)

Uma das coisas que tenho vindo a reparar é que as pessoas que me conhecem acabam por reparar mais no meu pé que eu. Se já não me vêem há algum tempo dizem-me, com ar penoso: "o pé continua igual...". Segue-se depois a fase do "tem de haver uma solução", ao que eu respondo com a mesma lenga-lenga "já fui a um ortopedista, a um internista, a um cirurgião vascular, a fisioterapeutas, massagistas e enfermeiros - Não.Há.Solução.", mas a maioria continua a bater na mesma tecla. As restantes pessoas, que lidam comigo regularmente, para além de olharem quase todos os santos dias, perguntam como está hoje, como esteve ontem e porquê que está assim ou assado.

Mesmo tendo corrido as especialidades todas que poderiam estar relacionadas com o assunto, as pessoas continuam a dizer que devia ir a mais, porque tem de haver qualquer coisa que o faça melhorar, porque sou demasiado nova para ter o pé neste estado. Dizem que devia ir ao x e ao y, porque falaram com um deles e acham que algo estranho aqui se passa.

Pareço ser a única (ou das muito poucas) que se conformou com isto - e só não me conformo quando tenho de comprar sapatos. Sou eu que tenho o defeito, mas pareço ser a única que tenho de olhar para o pé quando me perguntam "como é que está?" - porque eu já nem sequer me dou ao trabalho de olhar para ele, quando acordo. Sei que está inchado e sei que não vai desinchar tão cedo, e só quando me calço é que vejo o estado em que ele está - isto é quando não estou demasiado absorta noutro assunto qualquer e faço tudo em modo automático.

Não percebo qual é a necessidade de batalhar num assunto que parece ter caído na área das causas perdidas.

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