De volta ao Porto
E com um teclado para escrever. Já não era sem tempo!
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E com um teclado para escrever. Já não era sem tempo!
Fiz uma enorme alergia ao sol e, pela primeira vez desde que estou cá, apeteceu-me ir para casa. Já tive melhores dias.
Diz um deles para o outro, que ficou a olhar especialmente:
- Vê lá se partes o pescoço!
Se virem um ego enorme por aí, é meu.
Este é o quarto dia que faço praia aqui. Nos 3 dias anteriores usei duas vezes fato de banho e só uma bikini (que foi para estrear a parte de cima nova que tinha comprado). Feedback? Nunca me senti tão bem na praia. Se me perguntarem se os homens gostam ou reparam mais, não vos sei responder. Mas acho que não. Já as mulheres, é outra história. E eu bem vejo com as que partilho casa, que mos cobiçaram no instante que lhes puseram os olhos em cima. Ainda não vi nada do genero por estes lados, e noto que as senhoras reparam. Se por acharem horríveis ou lindos de morrer, não sei, mas que olham, isso olham. O que já não é mau para alimentar o ego.
Ontem fui ao supermercado comprar gel de banho e saí de lá com shampô com a maior das calmas. Pura e simplesmente perdi o objectivo, ficando apenas com uma ideia do que queria. Só dei conta que era shampô quando o pousei em cima da mesa. Assustador.
Ontem, enquanto estávamos na praia e depois de termos aquela visão do paraíso que já aqui falei, passou por nós uma moto 4 guiada por um outro nadador salvador e uma senhora e uma criança atrás. Estavam à procura do outro filho da senhora, que havia desaparecido. Apesar de nenhum de nós ter filhos e não pensar em vir a ter nos próximos anos (excluindo, como é óbvio, os pais dos meus amigos), ficámos todos abalados. Não consigo (nem quero) imaginar o que uma mãe sente numa situação destas. Deve ser das piores sensações do mundo. Alguns de nós ainda procurámos ajudar, mas foi infrutífero - não sabemos se o menino apareceu ou não, mas viemos para casa com o coração nas mãos, já quando o sol estava abaixo das colinas.
Não, não foi o bikini que comprei. Não, não foi uma concha linda de morrer. Não, não foi estar no meio do mar dentro da gaivota, debaixo de um dia fantástico. Foi o nadador salvador que nos alugou o barco. E aquelas costas quando pegou no dito cujo, com uma pinta de morrer? E quando eu fui buscar o troco e ele nos diz que por o termos ajudado podíamos voltar amanhã, sem pagar nada? Vou dormir tão bem, hoje...
Não se admirem por os posts, ao longo desta semana, serem mais curtos. Net só no telemóvel e posts só por email. A probabilidade de existirem erros aqui e ali é maior, e se for o caso não deixem de me avisar. Quando chegar a casa trato de corrigir tudo e pôr tudo em ordem. Não tenho prática a escrever neste telemóvel, o que está a dar comigo em doida (estou mesmo a pensar criar uma rubrica estilo "crónicas androidianas"). Escrevo-vos da praia, onde corre uma brisa mas o sol está radiante. Para além de actualizar as minhas leituras, espero que tudo isto me traga uma bela dose de inspiração (por outro lado, sinto-me profundamente desinspirada pois eles querem arrastar-me) para uma discoteca hoje à noite. Mas a ver vamos. P.S. respondo a comentários quando chegar a casa, prometo!
Já estou no Algarve! Depois de andar no metro de Lisboa sozinha, depois de quase ter perdido o comboio no Oriente e depois de umas sete horas de viagem, finalmente cheguei a bom porto! A morrer de cansaço, mas cheguei! Pela primeira vez na minha vida mascarei-me de turistas - calçõezinhos, mochila atrás das costas e uma mala roxa um tanto ao quanto espampanante. Parei em Lisboa para almoçar com uma bela companhia - um almoço e um passeio curto demais para o meu gosto mas foi o que se arranjou - e voltei para o comboio - não antes de olhar cinquenta mil vezes para o relógio e chegar ao e ouvir "o comboio em direcção a Faro na plataforma 2 prepara-se para partir", entrando em parafuso, vendo que ainda tinha três escadas rolantes para subir - como cheguei ao comboio e meti a mala lá dentro? Não faço ideia. Sei que cheguei ao comboio a arfar e a achar que tinha presenciado um milagre. Logo após chegar a casa, fomos à marina de Vilamoura matar saudades (e aquela montra do CR7 cada vez mais pirosa?). À noite ainda fui arrastada para um bar de shisha no centro de Albufeira - onde não fumei shisha - de onde só saímos eram quase 3 da manhã, quando eu já estava a ver a minha vida mal parada, pois ainda tinha de tirar o colchão do sofá-cama, levar o dito pelas escadas acima, coloca-lo no quarto (onde já havia 3 camas) e ainda colocar os lençóis. Estou viva, consegui fazer isso tudo de olhos abertos e hoje só me 2 apetece esparramar na praia, a aproveitar o sol e a mostrar o meu fato-de-banho ao mundo - e, acima de tudo, andar de gaivota! Ah! Que saudades do mar!
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