As minhas tardes "olímpicas"
Passei as últimas duas horas a ver a competição de equipas de ginástica artista feminina, nos jogos olímpicos. É esta a modalidade que mais gosto.
Quando era mais nova, cheguei a pratica-la, mas rapidamente se viu que eu não tinha nascido para aquilo. Mas nunca mais me esqueci e fiquei com uma adoração e admiração por quem a pratica.
As qualificativas já passaram e hoje eram as finais (estas disputam-se entre 8 equipas; há quatro aparelhos - solo, barras assimétricas, saltos de cavalo e trave - e todas as equipas passam por todos eles, em quatro rondas. Ou seja, em cada ronda, por cada aparelho, há duas equipas. O vencedor é aquele que tiver mais pontos, a soma das pontuações das 3(?) melhores atletas em cada aparelho, por país) - os EUA ganharam, justamente. Sem erros, com pouquíssimos deslizes. Perfeitas - e não vou falar dos saltos de cavalo, que até os apresentadores disseram "vir de um filme de ficção cientifica". Soberbo. Em segundo lugar ficou a Rússia, que até à última ronda disputou o ouro, mas que teve dois enormes deslizes no solo, o que ditou que ficassem "apenas" com a prata (era vê-las chorar que só elas). E a Roménia ficou com o bronze, que esteve renhido entre o Canadá e a China.
A China, para mim, é a melhor nas barras assimétricas - a energia com que fazem aquilo e a força... fico sem palavras. Também são muito bons na trave - que tem 10 centímetros de espessura -, que quando há deslizes é algo feio e... doloroso (eu já caí de uma trave, e lembro-me bem do tombo que é cair de 1,20 metros).
Enfim, estou aqui que nem posso. Adoro ver estas coisas. E quinta há mais, nas provas individuais. Não sei quem as vai disputar, mas apontei um ou dois nomes que me ficaram no olho, e estou a torcer por elas se participarem. Gabrielle Douglas é uma delas - uma americana que fez os quatro elementos e se demonstrou... perfeita. Ai, como eu gosto disto.