De Lisboa 4# - o dia, a baixa, e a viagem de volta
Depois de arranjadas, pequeno-almoçaradas e prontas, saímos de casa em direcção à baixa. Há uma forma fácil de resumir a nossa tarde: andar, andar, andar. Andamos pela baixa, pelo chiado, pelo bairro alto. Passamos pelo Adasmator, pelo Rossio, por aquelas praças todas que eu não sei os nomes, pelo castelo de S. Jorge, pelo miradouro, por uma praça onde estavam jovens a tocar tambor, super divertidos, pela Rua Augusta cheia de homens-estátua, pela loja da Pipoca Mais Doce, pela loja dos melhores rebuçados do mundo, pelo Chapitô, pelos gelados Santini (onde marchou uma bola com maracujá e doce de leite) e provavelmente por muitos outros sítios que agora não me lembro.
Foram quilómetros e quilómetros e subir e a descer as ruas íngremes da capital com a melhor companhia. Já há noite, passamos pelas corridas de S. Silvestre e poucos minutos depois, após um abraço apertado, estava eu no intercidades, a caminho da Invicta.
A viagem correu bem, sendo que na última hora de viagem tinha a carruagem por minha conta. Nos entretanto, e devido à constipação que já há uns dias me ataca, fiz um bocadinho de febre, nada que me tenha deitado abaixo.
Comigo trouxe uma camisola gira, gira, gira, e uma grande dose de rebuçados mais-do-que-deliciosos. E acima de tudo, uma grande vontade de voltar.