Same love
Eu já estou para escrever este post há meio século, mas a minha preguiça tem atingido níveis astronómicos por estes dias. Não é nada de especial, é só mais um dos apontamentos que tanto faço por aqui. Coisas que gosto, que me tocam, enfim... É o seguinte: numa das minhas idas para a faculdade (ainda nas aulas, veja-se ao tempo) e enquanto ouvia a Comercial, passaram a música "Same Love". Lembro-me de estar mesmo a chegar, de ter estacionado o carro, mas ter ficado lá dentro até ao fim da música; porque gostei tanto, tanto, tanto que não consegui resistir. A letra é qualquer coisinha e a mensagem é linda.
Eu, ao contrário do que alguns possam pensar (e isto para mim tem graça, a sério), estou bem certa que é de homens que gosto. Mas estou e estarei sempre do lado de quem, ao contrário de mim, não gosta de pessoas do sexo oposto mas sim do mesmo sexo. Não me interessa, desde que seja amor, haja afecto e respeito. E sim, isso significa que apoio totalmente o casamento entre homossexuais e a adoção por parte de casais - qualquer casal - que sejam capazes de dar amor a uma criança.
Aquela música é daquelas que, de cada vez que ouço, gosto mais e mais. E adorei a interpretação que eles fizeram nos Grammys, com os casamentos a decorrem lá no meio do público, com as celebridades todas emocionadas e casais de todos os géneros e feitios a trocarem alianças. Não sei se se casaram mesmo, mas também não me interessa: o simbolismo representou tudo. Muito mais ao som daquela canção maravilhosa.
Grammys:
Versão oficial: