O drama dos sapatos
Parece-me que passo a vida em sapatarias. Eu, uma das poucas mulheres à face da terra que gostaria de poder evitar as idas a este tipo de lojas, parece que sou obrigada a estar sempre lá metida.
Não sei se é pela falta de "calo" ou outra cosia qualquer (ou só mau karma), mas quase todo o calçado de verão (sabrinas, sandálias) me magoa e faz bolhas. Alguns já o ano passado me magoavam e eu adiei a compra para este ano, na esperança que passasse e que as bolhas desaparecessem para todo o sempre - mas, como é óbvio, tal não aconteceu.
Quem me tem safado a nível de sapatos é a Aldo, loja que antes nem achava piada. Agora é a minha loja de sapatos favorita e, embora um pouco mais caros, o preço justifica-se pelo conforto e a durabilidade (e tudo o que eu quero é que eles durem!). Mas agora, perante o drama de ficar sem sabrinas "usáveis", preferi ir à Seaside (à única que vou, que é grande, tem espaço e ninguém me chateia) e comprar dois pares (iguais, em cores diferentes, que é para não deprimir muito a experimentar sapatos que me ficam horrivelmente), que me saíram por uma pechincha. Podem estragar-se mais rápido, mas são giros, confortáveis e muito maleáveis, exactamente o que eu preciso. Acho que já tenho sapatos para o verão (embora gostasse de comprar uns de salto alto que me ficassem bem e fossem bonitos e coloridos, mas estou a perder a convicção de que esta missão será bem sucedida)!