Tudo em nome das lombas
Antes as lombas mal existiam para mim. Não gostava delas, é um facto, mas ignorava-as facilmente. O meu carro tinha - e tem - uma suspensão diretamente vinda do paraíso - os buracos mal se sentem, as lombas passavam-se na boa sem grandes solavancos. Uma paz.
Agora a história é diferente. Andando, quase diariamente, no smart (um carro pelo qual me tenho vindo a apaixonar cada vez mais, diga-se de passagem), há todo um novo mundo de buracos e lombas chatas que não se ignoram tão bem como antigamente. Primeiro porque a suspensão do carro não é nem parecida com o do anterior e depois porque é um smart, um carro mais pequeno onde as rodas estão obviamente mais próximas, o que faz com que a amplitude do carro em relação às lombas seja bem maior que nos carros "normais" e que se sinta a vibração de forma mais consecutiva. Moral da história: agora fujo das lombas a sete pés.
Então no MarShopping é que é! No corredor principal do estacionamento aquilo é todo um caminho feito de lombas, uma festa. Uma pessoa anda ali aos pinotes, tanto que o estômago até se queixa de andar acima e a abaixo. Assim, desenvolvi uma técnica: ando no corredor normalmente, até chegar à lomba; como os últimos lugares do estacionamento estão sempre desocupados (que são os que estão mais longe das portas), meto por os lugares de modo a não passar nas lombas e depois retorno ao caminho principal. É tipo aqueles exercícios que fazemos em educação física, para futebol, em que temos de contornar os cones, mas desta vez em modo carro.
Por isso se virem alguma maluca aos "esses" dentro do parque de estacionamento do MarShopping, digam olá! Sou eu!