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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

30
Jun14

Miúda de 95 22#

Os choker necklaces

 

Já andava há meio século para fazer este post, mas não encontrava aquilo que queria! Pesquisava por colar de arames, bandoletes... enfim, fiz não sei quantas perguntas ao google mas, ao contrário do costume, este não me ajudou.

Vai-se a ver e, quando por acaso o encontrei, dá pelo nome de "choker necklace". Pelo que vejo isto deve ser um estilo de colar e não este tipo de colar em específico, mas é o que temos. E eu lembro-me bem que - pelo menos - no fim dos anos 90, muito boa gente andava com isto em forma de colar, pulseiras e bandoletes; haviam uns mais largos, outros mais fininhos e até de várias cores. Eram assim a coisinha mais rasca à face da terra, uma espécie de arames entrelaçados de uma forma estranha, mas ao que parece, muitos gostavam. Eu também cheguei a ter disso cá em casa, mas acho que tinha herdado da minha irmã. Alguém que tenha tido e que se lembre o nome que davam a isto?

 

29
Jun14

Um exemplo trágico

Nunca fui - nem sou, que não me considero hipócrita - fã da Judite de Sousa (e já lhe teci várias críticas neste blog). Mas acho que nada, nada, nada neste mundo justifica a morte de um filho; só imagino um par de situações piores à morte daqueles seres que nós mais amamos, e são de facto muito poucas e sempre muito trágicas.

Soube há pouco da morte do seu filho: uma morte estúpida, mas que traz à tona um assunto que já provocou a morte a tantos outros filhos de tantos outros pais: os acidentes na piscina. Cá em casa sempre foi uma guerra com os saltos, com medo que alguém se magoasse. Perde-se a conta aos berros que eu e os meus primos levamos à custa disto, e agora os meus sobrinhos que, tal como nós, adoram fazer estas acrobacias. Muitas correm bem, mas às vezes há uma que corre mal, e é capaz de arruinar não só uma, mas várias vidas. Quantas pessoas morrem, por ano, à custa disto? E quantas outras não ficam paralisadas para a vida por brincadeiras destas?

Arrepiei-me quando soube da notícia, pois esperava que o rapaz recuperasse. Nem sempre corre bem, nem sempre há finais felizes. Que fique o exemplo de um caso trágico, mas que infelizmente é igual a tantos outros, para pormos a mão na consciência e nos deixarmos de parvoíces. Tenho para mim que não foi só uma vida que ficou ali arruinada, e lamento imenso.

29
Jun14

Menos um tópico "desencalhador"

Quando alguém nos perguntava, meio desesperado "não sei o que lhe dizer!", respondíamos sempre, a despachar: "falha-lhe do tempo". Dizíamos isto como se falar do tempo fosse sempre o assunto chave desbloqueador de conversas, como se falar do tempo fosse perfeitamente inútil e toda a gente soubesse que não servia para mais nada para além de desencravar conversas encalhadas. Ninguém achava que falar do tempo era interessante, mas ao menos era alguma coisa a dizer, o que, em muitas mentes, é melhor do que estar calado.

A questão é que "falar do tempo" já não se enquadra na categoria de "tópicos de conversa desencalhadores". Porque agora toda a gente fala do tempo de um forma genuína, chateada, preocupada, tornando os fenómenos meteorológicos um assunto real e não apenas cliché! Ouvir falar do tempo nas ruas, no telejornal, nos blogs e nos jornais é algo mais que vulgar e já não serve só para encher chouriços. Ouvem-se tantas preces como pragas a S. Pedro, pede-se sol, perdoa-se o verão, chora-se por um bocadinho de calor que teima em não vir.

E até eu dei por mim a falar do tempo de forma contínua. Que me deprime a chuva, que me chateia esta instabilidade, que quero praia, que quero piscina, que quero moreno, que estou farta disto, que me vou passar com S. Pedro. Tudo de uma forma sentida, dorida, de quem quer mesmo muito que isto do tempo mude.

Este post também é a sério, muito sentido, um grito do Ipiranga para que o raio do santo nos ouça e nos traga sol para dar e vender. Enfim, já nem o tempo faz parte dos "tópicos de conversa desencalhadores". Embora, no caso deste blog, por acaso até tenha ajudado a desencravar a preguiça e a súbita de desinspiração. Se calhar o tempo ainda serve para alguma coisa. 

27
Jun14

Cheira a peixe fresco

Há uma série de coisas que os meus pais me puderam proporcionar, experiências tão simples como ter uma horta, ter meia-dúzia de galinhas onde pegar e arreliar, cães para brincar. Não sei, mas acho que faz falta -e a diferença - se se for ao cerne da questão, se se vir de onde verdadeiramente vêm as coisas: desde pequena que vi os ovos a saírem do rabo da galinha, os morangos a "pingar" dos morangueiros, os figos lá bem no alto da árvore e as cenouras a serem arrancadas da terra. Outra das coisas que sempre vi foi o peixe a chegar fresquinho, fresquinho (muitas vezes ainda vivo) à lota - ver os pescadores, os seus barcos, mesmo ali a meia dúzia de passos, a chegarem e e entregarem o seu peixe. 

E embora não seja rapariga de andar na terra - não gosto particularmente de plantar coisas nem de pegar em galinhas, apesar de gostar de ter fruta e comidinha caseira - há certos rituais que continuo a adorar, que me trazem terra-a-terra e que me fazem lembrar dos meus tempos de pequena: ir à lota é uma delas. Acordo com facilidade, mesmo em tempo de férias, se me disserem que vamos a Angeiras comprar peixe fresco para o almoço - porque mais do que adorar peixe, aquele ritual, aquela exposição do peixe, tão "crua" mas tão real, viva e boa, faz-me sempre querer voltar. Assim como a boa-disposição das peixeiras, algumas que já me conhecem mesmo antes de eu nascer, ainda dentro da barriga da minha mãe. Sou a menina das "meninas", porque quando era pequena adorava navalheiras fêmeas por causa das ovas; a coisa pegou e ainda hoje se lembram de que aquilo que eu verdadeiro gosto são "meninas".

Hoje lá fui eu, ainda ensonada, para a lota, para trazer filetes de pescada para o almoço de um dos próximos dias - como prémio de consolação, trouxe umas sardinhas, que este ano só comi 3 (três, que ultraje!) e estou aqui a morrer de desejos. A que horas é que é o jantar, mesmo?

26
Jun14

Matar as saudades do bom futebol

Quando vi que ia haver um jogo de despedida do Deco pensei logo que tinha de ir. Mas depois vi que era um jogo do FC Porto de 2004 contra o FC Barcelona de 2006 e aí pensei MESMO que tinha de lá estar. Vão lá estar jogadores como o Messi, Ronaldinho Gaúcho, Eto'o a jogar pelo Barça e o Mourinho como treinador do FCP, e jogadores como Vitor Baía (oh meu deus!), Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Jorge Costa, Costinha, Maniche e Derlei (ai as saudades).

Os bilhetes, para sócios, não são muito caros e eu não podia perder a oportunidade de ver em campo os jogadores que me fizeram aprender a gostar de futebol, na época em que ganhamos a liga dos campeões. Ver o Deco e o Vítor Baía a jogar vai ser um sonho realizado. Já sinto o espírito de miúda de 10 anos apaixonada por futebol a crescer dentro de mim. 

Dia 25 estou por lá, para matar saudades do meu estádio azulinho, que o ano passado (graças a uma época desgraçada) nem visitei. Vai ser bom reviver esta paixão antiga!

 

26
Jun14

50 euros na primark

Já andava para ir à Primark (ou fazer a minha terceira tentativa) há algum tempo. A verdade é que o segundo semestre foi demasiado atarefado para poder ir de manhã a algum sítio - ou tinha de acordar cedo, ou tinha de estudar, ou tinha um trabalho marcado ou estava demasiado cansada para me levantar e queria aproveitar o tempo para descansar mais um pouco. Pois que, para celebrar este início de férias, fiz-me ao caminho e lá fui eu ao Parque Nascente. Segui os conselhos todos que me deram aqui: ir de manhã, pela fresca; ver a roupa de desporto, que é impecável e pijamas.

A minha ideia era pegar em 50 euros e comprar o que conseguisse só com esse valor, sem gastar nem mais um cêntimo. Posso dizer que o cumpri, mas gastei pouco mais de metade do que tinha no bolso (o que, para uma mulher, é estranho - porque aquilo que disponibilizamos, gastamos: mas, no que diz respeito a compras, não sou o típico protótipo de mulher). Porque a verdade é que eu não consigo ver nada ali, mesmo sendo de manhã, mesmo estando tudo arrumadinho: são demasiadas tralhas, tudo muito junto, tudo muito misturado. Normalmente tenho uma boa visão das peças, mesmo que na cruzeta não fiquem bem: sou capaz de as imaginar vestidas e isso faz com que traga peças para casa que muito boa gente não pega, mas lá nem isso consigo fazer porque sinto-me "apertada", não tenho o espaço necessário. Para além do mais, vi uma ou duas peças que gostei mas que eram demasiado icónicas e identificativas - e eu, neste tipo de lojas, gosto de comprar peças mais básicas, giras mas que não chamem muito à atenção, que é para se alguém tiver uma igual não saltar logo assim à vista desarmada.

Resultado: duas t-shirts (uma que vou fazer um arranjinho), um saco de praia (fofinho que só ele) e uns auriculares daqueles que prendem por detrás da orelha, que já andava há procura há imenso tempo. Já não foi mau de todo. Prova superada (e ainda com euros no bolso).

25
Jun14

Yeyyyyyyy

 O exame de hoje está feito: não me correu muitíssimo bem, mas correu suficiente para estar descansada. Se também tiver de ir a recurso, não é dos que mais me custa. Ainda não sei se vou tentar melhorar uma parcela da minha nota na segunda-feira, mas se for também não tenho muito que estudar. Mas, acima de tudo, meus amigos, passei à pior disciplina de todo o sempre, aquela chata, aquela horrorosa, aquela hedionda que toda a gente chumba em exame (não fui exceção, tirei 8,8 - o que me salvou foi um trabalho), aquela que toda a gente leva consigo até ao terceiro como uma pedra num sapato!!! Por isso, mesmo que faça mais um recursozito, posso oficialmente dizer:

 

 

 

(já disse que passei àquela cadeira? pronto, era só para confirmar)

24
Jun14

Sprint final

Tenho amanhã o último exame da primeira época. Estou a rezar a todos os santinhos para passar a todas as cadeiras - talvez por, precisamente, não saber rezar, não tenho bem a certeza se vou conseguir fazer tudo logo à primeira. Um dos exames de uma das piores cadeiras do curso (aquela que o alunos arrastam até ao terceiro ano) não me correu de feição - nem a mim nem a ninguém - e por isso ainda estou aqui pendurada, à espera de um desastre.

Não que esteja descansada quanto ao exame de amanhã. Será o meu 7º exame (aliás, 3º, mas antes já tinha tido 4 testes, o que, a nível de estudo, é exatamente a mesma coisa) e estou cansada, esgotada, farta de livros e só quero arrumar tudo. Depois de um semestre esgotante, porque não consigo fazer as coisas a meio gás e sem dar o meu melhor, sinto que o nível da bateria do meu corpo está mesmo no fim, assim como o meu poder de concentração. Queria ter lido uma série de coisas para amanhã - exame de História de Portugal - mas fiquei-me por metade dos documentos: isto porque queria levar fontes documentais para poder citar e conhecer bem os meus apontamentos, porque a minha dificuldade não é não saber história mas sim mostrar diferentes perspectivas de diferentes autores. Mas enfim, não deu. Leio um bocado, passado cinco minutos já estou na lua; leio outro tanto, e dá-me um sono incontrolável que só pára ao tirar uma sesta em cima da cama; de manhã acordo mais cedo, fico a olhar para isto, mas é como se nada entrasse.

Há dias assim. Preciso de férias, de começar a devorar o "Equador", de escrever postais, de apanhar sol (quando ele aparece), ir para a praia e estar com a minha família e amigos. Tudo isto sem ter aquele peso na consciência, aquela típica discussão entre o anjo e o diabo em cima dos meus ombros a dizerem "vai estudar" e "não vás nada, que sabes perfeitamente que não vai aguentar".

Só espero que corra bem amanhã e que quinta-feira seja o meu primeiro dia de férias, só com fim marcado lá para Setembro.

24
Jun14

Ai que lá se vai o cabelo

Andava a passear pelo site da mango e, claro, fui parar aos macacões. Os meus olhinhos caíram logo em cima deste, às bolinhas e meio desportivo, pelo qual morri logo de amores. Há-de cá chegar nos próximos dias, até porque hoje há promoções de 40% (só para clientes "registados", se não estou em erro).

Adiante: não foi só pelo macacão que me apaixonei. Olhei para a modelo, achei-a gira (nas outras fotos está mais favorecida), mas mais giro ainda é o penteado. Leve, fluído, CURTO e meio despenteado. E deu-me uma vontade tão grande de ir cortar o meu, de levar esta foto e dizer "quero igual", embora saiba que nunca vai ficar tal e qual e que as modelos têm mil e um tratamentos especiais para ficarem assim.

De qualquer das formas, e contra a vontade de meio mundo, não sei se vou conseguir rersistir a esta gana que reside dentro de mim. Talvez o meu cabelo mais comprido tenha os dias contados.

 

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