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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

28
Fev14

SOS Animal

Descobri este programa há duas/três semanas, se não me engano, e apaixonei-me logo. Infelizmente, e pelo que me apercebi, já está na reta final - o que quer dizer que também foi de muito curta de duração.

O SOS Animal é um programa de sensibilização em relação a todos os animais, no que diz respeito ao abandono, maus tratos e tudo mais. Também mostra o outro lado da moeda, com resgates, curas e recuperações impensáveis. Há casos de arrepiar e de ficar mesmo com a lágrima no canto de olho (pelo menos a mim, que me doou particularmente por animais): um cão que um dono atingiu várias vezes com um machado depois de um mau dia, uma senhora que mantinha mais de 140 animais (entre cães e gatos, sem contar com os ratos) dentro de casa e nos sítios mais estranhos como gavetas ou por detrás da máquina de lavar, um gatinho encontrado num caixote do lixo e outros casos assim que, infelizmente, nem sempre têm um final feliz. Porque a vida é assim e nem sempre é tudo bom.

É um programa de emoções, para quem adora animais e para quem, por outro lado, ainda não compreendeu que eles devem ser amados, respeitados e tratados, tal como nós. Ao 12.15h aos sábados na SIC.

 

 

28
Fev14

Miúda de 95 9#

Esta eu tenho a certeza de que todos se lembram - os que rondam os meus anos de nascimento de certeza que brincaram muito com ele, que passaram demasiado tempo a clicar nele em vez de escreverem e que perdiam tempo a ver as suas palhaçadas. De quem é que eu falo? Do clip de ajuda do word - não esquecendo, claro, a sua "família"! Que faziam tudo, tudo, tudo... menos a função a que estavam destinados: ajudar o utilizador.

Eu lembro-me que o que usava mais era mesmo o principal, o clip. Se bem me lembro, era o que fazia mais palhaçadas (incrível como aquilo tinha mesmo uma opção que dizia "animar" ou algo assim parecido) - ele saltava, embrulhava-se, desfazia-se... enfim, lá versátil e flexível era ele. Também me lembro bem dos outros amiguinhos, mas acho que em alguns computadores não davam para utilizar e não faziam tantas macaquices, pelo que a minha predilecção sempre foi o Sr. Clip. Quantas aulas de informática é que eu passei a animar o pobrezito, enquanto ele me oferecia constante ajuda? Estou a ficar velha.

 

27
Fev14

Como ser eficaz na tarefa de não arranjar namorado

Ires para a Zumba, ficares no teu lugar habitual - que é, por acaso, mesmo em frente à porta (porque raio é que me pus ali no primeiro dia, meus deus?!)-, e esperares que te vejam a dançar horrivelmente como só tu sabes.

 

 

(Explicando: o ginásio onde ando é relativamente pequeno. Os balneários, a zona das máquinas e o estúdio de aulas são todos muitíssimo próximos uns dos outros. Quando a aula de Zumba começa, a música - que se faz ouvir em todo o lado - atrai os mais curiosos (que podem, por acaso, até ser rapazes jeitosos - mas, verdade seja dita, eu nem reparo bem: é uma mistura de cansaço com a falta de vontade de olhar quem me está a ver naqueles preparos), que se colam à porta de vidro a apreciar as dançarinas de categoria. E quem está logo ali à mercê dos olhares, quem é? Exacto. Essa pessoa que (não) adora dançar e que morre de vergonha só por lhe porem os olhos em cima: eu.)

De facto, e apesar de sempre ter tido a teoria de que muita gente ia para os ginásios exibir o corpinho e tentar arranjar namorado à força toda, tenho de admitir que, para mim, essa técnica jamais funcionaria. Porque, mesmo estando longe de ter um corpo de sonho, o exercício físico deixa-me vermelha, calorenta e despenteada - o suficiente para afugentar qualquer tipo de pretendentes. 

Aprendam comigo. Ser solteira é fácil. No meu caso basta ir ao ginásio.

27
Fev14

Chávena de letras - O palácio da meia-noite

Com quatro livros de Zafón lidos, posso dizer seguramente que este autor tem duas facetas bem características: uma maravilhosa e que adoro, com "A Sombra do Vento" como pioneira, com uma narração perfeita, envolvente e empolgante, e outra mais juvenil, em que mete sempre personagens com poderes sobrenaturais/meias-mecânicas, algo que não me agrada nada. Infelizmente, este "Palácio da Meia-Noite" enquadra-se no segundo caso. 
A escrita continua a ser empolgante e boa, mas não consigo ultrapassar a minha desilusão em relação à história. Apesar de, no fim, não conseguir parar de ler, não posso esquecer aquele início que nada me prendeu. Para além do mais, tive sérias dificuldades em acompanhar e visualizar os acontecimentos, assim como imaginar os sítios onde se desenrolava a ação - por esta ser extremamente rápida (no fim), o que não ajuda à captação de pormenores, sendo que a descrição, no meu ponto de vista, também não é feita da melhor forma. 
Depois de ler "Marina", também dentro deste género, penso que me vou ficar por aqui no que diz respeito a Zafón neste estilo de escrita. Porque a família Sempere (d"A Sombra do Vento") será sempre bem-vinda ao meu mundo literário.

26
Fev14

Apontamentos

. Por muito maus e difíceis que os meus dias sejam, há uma coisa que me enche de felicidade ao passar de cada 24 horas: sentir os dias a crescer. Todos os dias o dia dura mais um bocadinho. E é tão bom.

.. Ontem à noite ouvi o maior trovão de toda a minha vida. Acordei, primeiro, com o granizo (apesar de já me ter habituado, que este ano tem sido mais do frequente) e depois ouvi aquele rugido que fez tremer os vidros todos da minha casa. E a mim, confesso, que quase parecia que o apocalipse estava ali ao virar da esquina.

... Apesar de todas as queixas em relação ao tempo, a verdade é que hoje almocei numa esplanada. No Porto. Em Fevereiro. Senti-me privilegiada.

26
Fev14

A mudança de strandarts na faculdade

Se sempre houve coisa que me tirou do sério foi dizerem-me, com todas as certezas do mundo, que eu ia mudar na faculdade. Ah e tal vais passar a beber e a gostar, vais passar a sair à noite todos os fins-de-semana, vais passar a querer tirar umas passas do cigarro ou do charro do teu amigo (engraçado como tudo isto é tido como um "upgrade" positivo, principalmente do ponto de vista da vida social e eu acho precisamente o contrário, mas enfim). E eu sempre disse que não, que eu não ia ter um qualquer ataque despoletado pela minha entrada na faculdade que me fizesse mudar radicalmente o meu comportamento a esse nível (embora já tivesse visto a acontecer). E não mudei - saio quando quero sair, continuo a não beber álcool a não ser em ocasiões especiais e a não tocar em qualquer tipo de cigarro. Mas houve algo em que mudei, propositadamente, para evitar "dores" posteriores.

Eu saí do secundário com uma média de 17 e pouco, o que implica que as minhas notas andassem sempre por esses valores - o que eu sempre considerei excelente. Mas para ter um 17 na faculdade (e em cadeiras teóricas, que normalmente são uma seca, principalmente para mim que odeio marrar) é preciso suar as estupinhas - diria mesmo, que em alguns casos é praticamente impossível. Como tal, e após explorar o campo e testar terreno, comecei a habituar-me à ideia de que o mar de rosas (em termos de notas) que eu tinha no secundário tinha mesmo acabado. Agora é fazer o melhor que se pode, o que se consegue e o que se quer (porque eu não estou para me matar a estudar, quero ter uma vida para além da universidade), mas deixar as grandes expectativas de lado. 

Um 10 continua a não ser bom ou suficiente para mim - mas admito que, dependendo de cadeira para cadeira, posso ficar satisfeita. Depende do conteúdo, do professor, do exame e da forma como ele me correu. Continuo com o bichinho de que não é bom, que não é uma nota para mim, e isso faz com que tente mais tarde subi-la; se tenho uma sensação de alívio com um 10, mais tarde já não acho isso assim tão fantástico e começo a querer mudar a coisa. Mas um 14, agora, já não é assim tão mau (principalmente quando, por exemplo, a nota máxima obtida foi um 15) e um 13 pode ser uma verdadeira vitória. Como é óbvio, perante um 18 que também obtive, sorri radiante; mas sei que agora já não é - nem pode ser - tudo feito desses números chorudos. Estou a habituar-me à ideia, dia após dia. E essa está a ser a minha maior mudança na faculdade.

25
Fev14

A falta de sol faz-me mal à auto-estima

Pareço morta. Estou branca, branca, branca. E a minha cara? Quando acordo toda eu sou brancura e parece que me levantei da cova em vez da cama. E só ao longo do dia é que a coisa melhora. Ou com umas chapadinhas. Ou uma corrida para fugir à chuva. Ou uma situação muito embaraçosa que me faça ficar estilo tomate. Por isso, e como dispenso todas as opções anteriormente citadas, opto por um pózinho na cara, um risquinho nos olhos, um corretor de olheiras, um rimelzito e está a andar.

Mas continuo a achar-me horrivel e morta e cadavérica. Preciso de sol!

24
Fev14

Escapadelas versão dona de casa

Apesar de, nos últimos anos, ter vindo a aperfeiçoar a arte de bem dormir, a verdade é que dormir muito também me "cai mal" e gosto de fazer os recados da parte da manhã. Não são muitas as vezes em que tenho força de vontade para me levantar do vale dos lençóis (só me levanto quando é para ir para as aulas), mas quando o faço, devo confessar que me sabe bem.

Curiosamente, e por razões diversas (algumas até menos boas), nos últimos tempos tenho tido alguns dias estilo dona de casa. Levantar cedinho, ir ao supermercado, à lota, aos correios, à papelaria... e não é que até gosto? Sabe-me bem sair, ver pessoas fora do habitual. Acho que não há dia nesta minha vida em que não me sinta sozinha e essas saídas, para além de me ocuparem a cabeça, obrigam-me a sair do meu buraco  - que é como quem diz a minha casa, onde faço pouco mais do que deprimir -, ver pessoas novas e respirar ar fresco. Sou menina para ficar uma semana fechada aqui, mas a verdade é que uns dias depois começo a ficar saturada de mim mesma e a arrastar-me pelos cantos. E quanto mais saturada fico, menos forças tenho para pegar em mim e ir espairecer, pelo que é uma bola de neve horrível.

A faculdade obriga-me a sair, é um facto, mas é todos os dias a mesma coisa, o mesmo sítio e as mesmas pessoas - e, como se nota, não é algo que me faça particularmente feliz. Estas escapadelas em versão dona de casa (a par de outras - poucas - que faço, em idas ao shopping ou em raros passeios que dou com amigos ou família) são das coisas que me têm dado mais alento nos dias que correm.

24
Fev14

Quem faz anos daqui a um mês, quem faz?

Como já todos devem saber, festejar o meu aniversário não é coisa de que gosto muito. Não gosto de fazer festas, nem dos problemas que com elas vêm atrelados (quem convido, quem não convido, "mas vou juntar aqueles dois?", onde farei a festa, cozinho?, deixo que os outros cozinhem por mim?), mas alguma coisa boa tem de se tirar daqui (para além da experiência de vida - ao menos, quando me atiram com o argumento de que ainda sou muito nova, já posso juntar mais um ano à breve contagem). Mas decidi explorar a minha veia materialista e fazer uma listinha (baratucha, como se pode ver) de possíveis prendas que me podem oferecer naquele ilustre dia, que normalmente acaba com o Inverno (essa estação horrorosa) e começa com a linda primavera. Inspirem-se!

Prendas de anos

23
Fev14

Como é que eu organizo os meus postais?

A organização de que vou falar é dos meus postais do postcrossing. Muito antes de participar nesta iniciativa já fazia colecção de postais que apanhava na rua, que me davam e etc., pelo que ainda tenho uma boa coleção de postais que não me foram enviados por ninguém e que, portanto, não faz sentido arquivar da mesma forma. Esses postais estão guardados de forma - pelo menos para já - mais ao menos anárquica (muitos deles ainda por arquivar) porque ainda não tive paciência nem tempo nem forma de os guardar de uma forma organizada.

Mas quanto aos do postcrossing: no início, era numa caixinha (uma balda completa, portanto). A caixa começou a ficar demasiado cheia, passei a coloca-los em mikas divididas em 4 espaços, frente e verso, por países, dentro de uma capa. Há relativamente pouco tempo, devido a uns problemas e a alguma desorganização, voltei a arrumar tudo e coloquei os países por ordem alfabética, para ser mais fácil procurar e encontrar, divididos em duas capas, tendo em conta que o número de postais aumenta de semana para semana. Vamos fazer isto estilo pergunta-resposta, para ser mais fácil:

 

 

Como identificas os países?

Muito simples: com uma etiquetazinha no cimo de cada mika, dizendo qual é o país.

Como divides os espaços?

Basicamente, cada mika dá para 8 espaços (tendo em conta que ponho sempre frente e verso, senão não ganhava para tanta capinha); nunca ponho postais de dois países na mesma capinha - se há um país que tem só um postal, fica só esse postal na mika, à espera que mais venham. Se assim não fosse, quando, eventualmente, recebesse mais postais desse país (x), teria de retirar todos os outros postais que estavam alojados nos espaços ao lado de um outro país (y), o que daria muito mais trabalho e seria muito mais confuso. 

Mas assim ficas com muitos espaços vazios...

Em alguns casos, sim. Mas, como disse em cima, prefiro. E, nalguns casos, os espaços preenchem-se muito rapidamente (postais da Finlândia, Holanda, Alemanha ou EUA chegam aos magotes, por exemplo).

 

Onde compras essas mikas divididas?

Da minha vez comprei numa papelaria na baixa, em frente ao Majestic. Há cerca de dois meses fui lá para comprar mais e não tinham - também não havia no Staples e não sabia mais o que fazer. Decidi comprar online, aqui. Se me ficou barato? Nem por isso. Mas não tinha outra solução, os postais estavam a acumular-se e foi o melhor preço que arranjei. Para além do mais, 100 bolsas dão para muita coisa.

 

Mas há postais demasiado grandes para caberem dentro dessas mikas de 4 divisões.

Pois há e não são poucos, infelizmente. Nesses casos, pode-se sempre comprar bolsas só com duas divisões, mas eu uso mikas normais e meto lá os postais de formato "não normal". É mais fácil e mais barato.

 

 

Se tiverem mais questões, estou disponível!

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