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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

31
Dez12

Adeus 2012... olá (em breve) 2013!

2012 foi um ano estranho e extremamente instável. A primeira metade foi um pouco tortuosa, e começou da pior forma possível: com umas dores de dentes para lá de terríveis, que me deixaram num sofá durante uma semana inteira. Para além disso, foi nesta altura que passei por todo o processo de mudança de curso, que foi mais longo do que eu desejava - e doeu-me bastante. O vai-não-vai constante, a falta de suporte e a descrença deram cabo de mim. Mas a melhor parte estaria para vir: levei a minha avante! Mudei de curso!

A segunda metade do ano já foi bem mais desstressada. Mas vida é um (des)equílibrio constante, e se essa secção da minha vida mudou para melhor, talvez outras tenham falhado. Ainda assim, fiquei bem mais descontraída e sinto, ainda hoje, uma certa leveza devido à decisão que tomei - que tenho a plena noção que pode não ser a minha opção final.

 

2013 será, provavelmente, outro ano de mudança. Mas se for semelhante à última parte de 2012, já ficarei mais do que satisfeita - não posso pedir muito. Tenho algumas coisas que gostava de realizar neste ano que está mesmo a chegar, mas nenhuma delas é imperativa. O que vier, virá, e é a minha tarefa ultrapassar as pedras e as lombas que serão colocadas à minha frente; espero só que entre essas irregularidades, hajam longas rectas onde possa desfrutar ao máximo. Se tudo correr bem, estarei cá para vos contar as aventuras dessa minha estrada.

 

A todos os que me acompanharam (ou não) neste ano atribulado, desejo o mesmo para 2013 que desejo para mim própria: o melhor possível. Que acima de tudo estejam com quem amam e que tenham saúde, porque é de facto o mais importante, embora às vezes pareça que damos mais importância a assuntos mais supérfluos. Por fim, espero que passem 2013... na minha companhia, continuando por estes lados! =)

 

Abraço apertadinho a todos!

 

30
Dez12

Sou uma tia para lá de fantástica

Já tinha ouvido falar de um jogo para a Playstation 3 assim estilo Harry Potter e que me chamou à atenção. Depois li críticas positivas e blogs a dizerem que era super giro e apeteceu-me traze-lo para casa. A questão é: eu não tenho playstation 3.

Tinha uma PS2 que deu o berro há coisa de três meses - não sei o mal que lhe deu, mas também não a usava muito, e verdade seja dita que não ia para nova; tenho também uma wii, que está em casa do meu irmão, pois sei que a usa mais do que eu, e fico muito contente que alguém lhe dê a devida utilidade. Por saber a minha relação com estas máquinas, nem me passa pela cabeça comprar uma PS3.

Mas a verdade é esta: eu aproveitei o facto de ir trocar um livro à Fnac e comprei o jogo. E como é que vou jogar? Resgatando a PS3 que está em casa da minha irmã, parada que só ela, chamando por mim para a desenferrujar. Depois exploro o jogo, passo noitadas em frente à televisão e, quando me fartar, devolvo o aparelho mais um bónus (que é jogo) à casa onde ele pertence. Assim, ficamos todos felizes e contentes: eu posso jogar um bocadinho e regressar por uns minutinhos que sejam ao mundo da magia; os meus sobrinhos, depois de um curto período sem a PS3 (nem notam), ganham um jogo novo! Digam lá que eu não sou uma tia mesmo porreira?

 

30
Dez12

A minha relação com a maquilhagem

Não sou pessoa de me maquilhar. Acho que neste ano que está a findar, contam-se pelos dedos de uma mão as vezes em que me aperaltei a esse nível.

Primeiro porque tenho um péssimo jeito para essas coisas - os meus olhos começam a chorar sozinhos, as minhas mãos tremelicam, o meu risco é pouco preciso. Segundo porque não tenho praticamente maquilhagem nenhuma - tudo o que tenho foi-me oferecido, pois nunca comprei pinturas (aliás, comprei uma vez uma base com uma cor bem mais escura do que a minha pele e que ficou, como tal, inutilizada para todo o sempre) - as restantes, roubo-as à minha mãe; por fim, porque não tenho pachorra para me maquilhar todos os santos dias e porque prefiro que marque ocasiões especiais. Gosto de me ver maquilhada e normalmente recebo reacções positivas - mas se me pintasse todos os dias já ninguém notaria a diferença, não é verdade?

Mas porque ocasiões especiais, de facto, acontecem, tenho de ir treinando. Às vezes apanho um tutorial que gosto na internet, gravo-o e quando me sinto inspirada lá vou eu para a frente do espelho. Decoro os procedimentos, vejo as melhores técnicas para disfarçar o desastre que realmente sou a maquilhar-me e vou treinando para quando precisar. Há uns dias vi este, que achei para lá de genial - bem mais complicado do que a maquilhagem que faço actualmente, mas vou aventurar-me. Se sair bem, será o que usarei amanhã, na passagem de ano.

29
Dez12

"Volta e meia cometes o mesmo erro... ter opinião"

Há uns dias, enquanto me passeava pelo facebook, apercebi-me de uma discussão parva na página do David Ferreira. Eu, que tenho uma veia de cusca, fui lá bisbilhotar nos comentários. E lá pelo meio encontrei um comentário, defendendo o cantor, e que eu achei simplesmente genial. Dizia: "Volta e meia cometes o mesmo erro... ter opinião no facebook."

Como se o problema fosse só no facebook. Apregoamos à liberdade e à democracia e a essas coisas boas, mas agimos como se nada fosse, de acordo com a nossa livre e espontânea mandando às pevides o próximo. Sempre ouvi dizer que a "nossa liberdade acaba onde começa a dos outros", mas esse limite é muito pouco tangível para a maioria (estou a ser simpática em não dizer "todos").

O problema da sociedade em que vivemos é não existirem linhas que separem essas "liberdades". É estarmos tão à vontade e tão convictos de que o que dizemos e fazemos é um direito que nos pertence, que nem nos apercebemos do impacto que isso tem na vida dos outros ou no que nos rodeia.

29
Dez12

2012

Este ano:

 

- Mudei de curso;

- Fui várias vezes à psicóloga;

- Vi os Coldplay e a Luísa Sobral ao vivo;

- Visitei Paris e Istambul;

- Andei quase todos os fins-de-semana de saltos altos;

- Fizeram-me um retrato;

- Vi ao vivo a magnífica mandíbula do Robert Pattinson;

- Comprei, pela primeira vez, roupa em segunda mão;

- Escrevi um livro;

- Comprei um manequim;

- Comecei a usar boinas;

- Andei, maioritariamente, de fato-de-banho;

- Criei um outro blog;

- Fui, pela primeira vez, fazer um almoço em casa de outra pessoa;

- Comprei a máquina de pressoterapia;

- Peguei em vários Louboutin;

- Ganhei 2€ numa raspadinha;

- Tive um prémio de Actividade Cívica, na escola;

- Comprei, pela primeira vez, roupa pela internet;

- Ganhei um leilão;

- Andei em explicações;

- A Ziva veio cá para casa;

- Comi kebab e outras coisas terríveis turcas;

- Comprei um telemóvel novo;

- Senti as piores dores de toda a minha vida (dentes);

- Andei de gaivota;

- Ofereceram-me uma flor;

- Fiz uma apresentação na Fnac;

- Passei o meu aniversário na capital.

 

Fiz muito mais do que isto e, muito provavelmente, estou a esquecer-me de coisas que senti serem importantes na altura. Mas em resumo, é aquilo. O balanço geral vem depois.

29
Dez12

Sozinha numa casa grande

Fui uma filha tardia e diria que com vários pais. Os meus irmãos, bem mais velhos do que eu, complementaram o mimo e a educação que os meus pais me deram. No entanto, o facto de serem muito maiores do que eu fez com que me sentisse filha única, passado uns anos.

Já há algum tempo que vivo só com os meus pais. Com o meu irmão mais velho, pouco tempo morei; a minha irmã saiu de casa quando eu tinha uns dez, onze anos; o meu irmão "mais novo" foi para Inglaterra há praticamente seis anos, mas mesmo antes de ir já não vivia connosco. Sempre os vi com frequência, claro - esta deve ser a casa mais movimentada das redondezas, pois muito raros são os momentos em que se encontra desabitada; há sempre os almoços e os fins de semana, onde pomos a conversa em dia.

Não me queixo da família que tenho - adoro! Gosto de ter sobrinhos, de ter primos de todas as idades e até de ter pais mais velhos do que o normal - têm mais paciência, sabem o que esperar, são mais tolerantes. Mas a verdade é que me sinto sozinha na escuridão desta casa. Não há bela sem senão e a idade não perdoa: por um lado, deitam-se cedo, e deixam-me o silêncio todo para mim - estão cansados; por outro, já não há jogos como "Quem é quem" ou "Dóminó" - eu também cresço, pois o tempo não passa só para eles; e por fim, o acentuar de feitios - um gosta disto, outro daquilo, e outro ainda tem aquela tarefa por fazer, e vai cada um para seu canto, ficando separados por não sei quantas paredes, numa casa suficientemente grande para conseguirmos não nos ver ou ouvir uns aos outros.

Sentir-me assim já é comum. Um tédio e um aborrecimento invadem-me e tenho pena de não ter irmãos da minha idade, amigos aqui perto ou um café ao virar da esquina, onde possa ir espairecer as ideias. As noites têm tanto de bom como de mau para mim - às vezes arrastam inspiração e vontade de estudar; mas aliadas ao meu cansaço trazem, muitas vezes, as saudades e esses sentimentos que já em mim são crónicos. Sinto-me invariavelmente sozinha dentro destas quatro paredes e hoje nem a música de fundo me faz suficiente companhia (está na hora de ir dormir).

28
Dez12

(Não há crise n')Os saldos da baixa

Eu ontem estava doente: é a única explicação que me ocorre para me ter apetecido ir aos saldos.

Conhecendo-me e sabendo que fico doida e enraivecida com multidões, não é de admirar que tenha vindo da baixa de mãos a abanar. Eram rios de gente, pessoas e pessoas nas filas para pagar - uma pessoa nem sequer nas lojas conseguia circular. E eu, como perco muito rapidamente a paciência, tudo o que quis foi ir-me embora - mas descansadinha, porque sabia bem que a internet esperava por mim (bendita sejas)!

Os saldos em si estão uma porcaria - principalmente os da Zara, que desde o ano passado gosta de gozar com as pessoas. Saldos com baixas de dois euros são muito bons, obrigadinha! A Zara já nem parece a loja do povo (quer dizer, tendo em conta o número de pessoas que lá está dentro, parece). É prateleiras com letreiros de 60, 70, 80 euros, como se isso fosse um preço muito razoável para uma loja de materiais com aquela qualidade. Camisas em saldo? 30 euros. T-shirts? 15 euros. Saldos? Vão gozar com outro.

A Pull&Bear segue a mesma onda, mas um bocadinho melhor. Mas os melhores saldos são mesmo os da Stradivarius, onde as coisinhas ficam mesmo baratinhas - tudo bem que há lojas onde as coisas já são caras e ficam bem mais baratas; mas os saldos, para saberem bem, têm de ser a preços apetecíveis!

Agora que já saí daquela loucura, vou enfiar-me nas lojas online e ver se há, realmente, alguma oportunidade de jeito, sim?

27
Dez12

Iluminações na baixa do Porto

Eu fiquei encantada com as iluminações de Natal deste ano, na baixa. Não eram muitas, é verdade, e estavam pouco espalhadas, sendo que o "cerne" estava na Avenida dos Aliados. Mal as vi, informei os meus progenitores que este ano íamos lá tirar umas fotos, de tão bonito que estava.

E lá fomos nós, ontem ao fim da tarde. Em frente à Câmara está uma árvore altinha, cheia de luzes de Natal. É construída de uma forma muito simples, mas está muito bonita. Mais abaixo, na praça em si, estão uns quantos bancos de baloiço com palavras alusivas ao natal: "Amor", "Abraço", "Magia", "Família", "Porto", "Sonho", "Festa", "Natal",... Uma ideia e peras; um mimo! De todas as vezes que passei lá de carro, estava sempre tudo ocupado e com pessoas a tirarem fotos. Quando lá parámos, tivemos de fazer uma esperinha, a ver qual o banco que ficava livre mais depressa. Calhou-nos o "Amor".

A Avenida está linda e cheia de gente - turistas incluídos. Foi uma ideia maravilhosa e que, de certa forma, acabará por compensar os gastos da luz - razão pela qual as iluminações têm sido erradicadas das cidades (foi bem jogado, Rui Rio!).

 

 

27
Dez12

Saldos!

E amanhã começam, oficialmente, os saldos. Sei que a Mássimo Dutti já tem promoções e muitas outras lojas, mesmo na altura do Natal, já as tinham. Mas amanhã é oficial, com a Zara a liderar as tropas.

Eu já aqui disse que não ando grande fã da Zara e que ir aos saldos não é para mim: ser engolida por muldidões que estão atrás do S da camisola x dá comigo em doida. Mas, não sei bem porquê, apetece-me. Ainda assim, logo após a meia noite, enfio-me no site da Zara a ver (e a aproveitar) aquilo que me parece melhor. Quero básicos, camisolas, camisas (!!) e os vestidos também podem entrar bem no meu roupeiro, nem que sejam para usar na altura do verão (já vos expliquei que vestidos curtos e de manga cava, para mim, no inverno, não funcionam).

Não costumo ser bem sucessida naquela bagunça, mas a ver vamos. Mesmo coprando algo online, devo passar na baixa e ver os ânimos das possíveis loucas que lá se passeiam.

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