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Entre Parêntesis

Tudo o que não digo em voz alta e mais umas tantas coisas.

27
Set12

Ruby Sparks

Há uns tempos vi uns três posts, em diferentes blogs, a dizer super hiper mega bem de "Ruby Sparks - Uma mulher de sonho". Posto isto, fiz-me ao cinema, cheia de esperanças de ver um filme que me enchesse as medidas. Mas não encheu.

Achei a ideia do filme tão gira e... tão mal aproveitada. Um filme que podia ser super interessante (e ter exactamente o mesmo fim), mas que tivesse mais luz - que ultrapassasse aquela fase negra e sem sentido, que despromove o filme de qualquer tipo de cor ou magia que, na minha opinião, este deveria ter. Saí de lá desiludida e a não perceber metade das coisas que li algures na blogosfera.

 

26
Set12

A minha nova aversão

Tenho desenvolvido uma certa aversão aos cabelos longos. Olho à minha volta e toda a gente tem grandes cabelões - é na minha turma, é na escola em geral, é nas noites da baixa. Em todo o lado, a grande maioria das mulheres tem o cabelo comprido - e as que não o têm já ultrapassaram, a maioria das vezes, os quarenta anos.

Para mim, para além de passarem uma imagem de falta de criatividade, acho que dá um ar pouco cuidado em muitos dos cabelos. Pessoas que o deixam crescer desenfreadamente e o pobre fica sem corte, só com fios gigantes e descuidados ao penduro. Não gosto.

Ando a deixar crescer o meu, mas com um objectivo bem definido: corta-lo estilo escada, curto atrás e longo à frente. Foi mais ao menos assim que cortei da primeira vez e é assim que o quero - mas com um declive suficientemente acentuado para que se note. Neste momento, tenho-o pelos ombros, o que também não me desagrada -  mas sinto-me a querer inovar, mais uma vez.

Abri as portas aos cabelos curtos e não quero outra coisa (quem quer saber dos homens que acham que as mulheres de cabelo curto não são atraentes?) - para além de serem actuais e fashion, dão muito menos trabalho e um aspecto - a maioria das vezes - bem mais cuidado.

 

Apesar de não ser bem isto que tenho em mente e do cabelo dela estar altamente arranjado, este é um dos meus penteados curtos de todos os tempos:

26
Set12

O "pagamento" por ser "mãe" deles todos

A minha escola, por norma, faz todos os anos uma cerimónia para a entrega de diplomas para os melhores alunos. Já o ano passado disse aqui que nunca recebi nenhum (a minha média sempre rondou o 17, mas nunca lá chegou efectivamente, algo que era requerido para ter o diploma), mas que também não era isso que me deitava abaixo. Nunca trabalhei para ter um diploma - gosto da apreciação das pessoas, mas muitas vezes a relação que os professores têm comigo chega e sobra como "pagamento".

Este ano era impensável ter um prémio desses - anulei três disciplinas, e ainda assim uma ficou por fazer (história, que só no fim deste ano é que vou ter nota), o que equivale a uma negativa.

Mas, há poucos minutos, recebi uma mensagem de uma colega a dizer que vou receber algo equivalente a um diploma de excelência - o prémio de "atitude cívica". A minha antiga directora de turma já tinha escapado que, muito provavelmente, este ano iria receber um, pois no ano anterior queriam à força toda tentar que a minha média fosse 17 mas não conseguiram e esqueceram-se que estes prémios existiam - parece-se que este ano isso não passou em vão.

Não é nada demais - a cerimónia continua a ser uma seca e tudo aquilo demasiado pomposo. Mas é sempre bom saber que o meu papel de "mãe" perante todos os meus colegas, foi notado e, de certa forma, recompensado. E eu tenho saudades disso.

25
Set12

Já começou

Hoje tive a minha primeira aula de educação física, assim mais ao menos a sério (e, excluíndo a sessão de abdominais, foram uns 15 minutos de aula). Fiquei que nem podia (nem posso).

Descer as escadas nunca foi tão duro para mim. Agarrava-me aos corrimões como uma perdida, mas os meus ossos pareciam-me gelatina - estava mesmo a ver quando é que caía dali abaixo (não, não ia ser bonito).

Cheguei a casa, almocei, e a minha mãe ainda tentou - em vão, pois está claro - arrancar-me do sofá. Tanto não saí, como lá fiquei nas três horas a seguir, a dormir um sono de beleza que já há muito não me sabia tão bem.

24
Set12

As coisas mudam - hoje, amanhã, depois

Uma das coisas que ainda hoje estou a aprender a fazer é a moderar-me, aqui, no blog. O meu instinto natural não é falar com as pessoas, não é cochichar os meus sentimentos a um amigo próximo - é escrever. Desde relativamente cedo que o descobri, e é a única forma de me desfazer das minhas verdades, das minhas dores, das lágrimas que por vezes mantenho dentro de mim - e gosto que assim seja. Mas o tempo em que o meu blog era um livro aberto já lá vai, e a cada dia que passa, imagino-me com um imaginário lápis azul de censura, que me proíbe de escrever muito do que por aqui passa.

Tenho acabado por conseguir dar a volta, mas até as entrelinhas começam a ser espremidas ao ínfimo pormenor; e eu dispenso. A minha tendência, em momentos difíceis, é escrever - por muito vago que o texto seja. Mas tenho plena noção que vou ter de me reprimir ainda mais, para não deixar ao descoberto tudo aquilo que sou e sinto. Espero não me tornar algo artificial; espero que este blog não se torne artificial, tal como tantos outros que a blogosfera carrega.

É estranho como as coisas ganham diferentes dimensões através dos tempos. É estranho ver como evoluem. E mudam. E nos obrigam a ajustar-nos - às vezes de formas que nem queremos.

24
Set12

A questão das saias

Eu não percebo porquê que não uso saias. Ou se calhar até percebo. Não sei.

Não tenho uma saia há uns... seis anos, no mínimo (mas devem ser mais). Calculo porquê que desde há uns tempos para cá fiquei com a vaga ideia de que a saia é peça proibida no meu armário - a minha (larga) anca. Acho que a maioria das saias tem tendência a assinalar essa parte do nosso corpo e eu já a tenho suficientemente assinalada para não a querer evidenciar (e agora aquelas saias e camisolas, com uma rodinha na anca, as peplum - devo parecer uma baleia de tão larga!). Mas a verdade é que passo a minha santa vida de vestidos e não faz muito sentido não usar saias, quando até as acho esteticamente bonitas e, provavelmente, tão confortáveis como os vestidos.

Tenho que me meter umas duas horas na baixa e procurar pela saia ideal - aquela que vai derrubar os meus estereótipos e ideias erradas acerca desta peça de roupa. Mas eu sou exigente e nem sempre fácil de agradar. Vou ter de me mentalizar antes de fazer esta tarefa árdua (que gostava de fazer em breve, só por acaso).

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